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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FARC: clamando por legitimidade política

MÍDIA SEM MÁSCARA

Os governantes do Foro de São Paulo têm em mente dois passos claros: legitimar as FARC como partido político sem rótulo de terroristas e reconhecê-las como força beligerante com domínio, o que originaria uma guerra civil das FARC e dos comunistas latino-americanos contra a Colômbia.


Golpeadas as estruturas dirigentes, isoladas do mundo, sem indício de categorização política, as FARC e seus cúmplices nacionais e internacionais persistem, por todos os meios, para sair da lista de bandos terroristas. Os meios são audaciosos e demandam suma atenção do governo colombiano.

Para isso recorrem aos estabelecimentos de seu Plano Estratégico, à cumplicidade de Lula, Correa, Chávez e os demais mandatários servis de Fidel Castro, à propaganda gratuita que lhes fazem os "colombianos pela paz" e agora à jogada de mão dupla que pretende legitimar os terroristas e, ao mesmo tempo, re-legitimar a destituída senadora Piedad Córdoba.

É de se supor que o governo colombiano analisará com pinças cirúrgicas o oferecimento da libertação unilateral de cinco seqüestrados, com a brusca imposição de que este "gesto humanitário" será um desagravo à "agredida" pacifista.

A audaciosa proposta das FARC tem veneno implícito, pois busca obter rendimentos políticos e politiqueiros desde vários setores. Um, para avançar na legitimação do grupo terrorista com o apadrinhamento de Lula e da "compatriota" Dilma. Dois, para pressionar decisões jurídicas que devolvam a investidura de senadora a Piedad Córdoba, quer dizer, para que sirva de caixa de ressonância da estratégia do grupo terrorista e se legitime como a "porta-bandeira" da paz.

Três, para pôr o governo de Santos contra a parede, principalmente porque o "novo melhor amigo de Santos" faz parte da farsa, e assim Iván Márquez e os demais bandidos que vivem na Venezuela ficarão mais tranqüilos para continuar em contatos com o Movimento Bolivariano Clandestino e o governo chavista.

Quatro, para instigar os familiares dos demais seqüestrados a pressionar o presidente Santos para que ceda à negociação. Cinco, para evitar que a pressão militar do Estado Colombiano chegue aos acampamentos de Cano e de Catatumbo. Seis, para aliviar a pressão internacional que Correa e Chávez ainda não resolveram, derivada dos computadores de Raúl Reyes.

Sete, se antecipar a que o governo colombiano, que por politicagem e tropeços de falsa diplomacia, não quis trazer à luz pública os explosivos segredos dos computadores de Jojoy e Tirofijo, que por razões óbvias contêm todos os elementos para a morte política das FARC e de seus cúmplices.

Oito, a ousada proposta das FARC coincide com a época natalina, do mesmo modo que pretendiam há um ano quando seqüestraram e degolaram o governador de Caquetá, porém já contavam com a estultícia funcional de um bispo no Vaticano e a cumplicidade do governo argentino para publicar um filme propagandístico e buscar a legitimação política das FARC.

As reflexões anteriores obrigam o presidente Santos e sua chanceler Honguín a restabelecer a atitude submissa frente a Chávez e os demais cúmplices das FARC, pois se não se deram conta o anúncio de Lula, Kirchner e Mujica de reconhecer o "Estado Palestino", é uma mensagem clara e concreta para a Colômbia. Todos os governantes do Foro de São Paulo, comandados pela ditadura cubana, têm em mente dois passos claros:

Primeiro, legitimar as FARC como partido político sem rótulo de terroristas e segundo, reconhecê-las como força beligerante com domínio, o que originaria uma guerra civil das FARC e dos comunistas latino-americanos contra a Colômbia, com o apoio dos governos pró-terroristas do hemisfério. Os governos da Argentina, Brasil e Uruguai acabam de confirmar qual é a intenção das FARC e de seus cúmplices. Então, presidente Santos, chanceler Holguín, ministros do gabinete, congressistas da República, abram os olhos e não vão morder a isca. Apertem a ofensiva militar, política e diplomática contra as FARC. Está em jogo a liberdade, a ordem e a democracia.



Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".