Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

REFORMA POLÍTICA

VIVERDENOVO
DOMINGO, 5 DE DEZEMBRO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

Quem disse que o Congresso não trabalha na reforma política? Pois atente: a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, aprovou no dia 3 de Novembro, uma proposta do Senador do DEM de Goiás, Demóstenes Torres, mudando as regras da Constituição no caso de ficar vago o cargo de presidente da república.

No caso da morte de Tancredo Neves, no ocaso dos governos militares, o vice eleito junto com Tancredo, assumiu. Tivemos o governo do Sarney. Na época corria o boato de que os militares não iam "admitir" e retomariam as rédeas do poder. Engano. Cumpriram a interpretação da Constituição. Quando o Collor foi defenestrado, o vice, Itamar Franco assumiu. Tudo na santa paz.

Agora, sem alarde, sem publicidade, na moita estão querendo mudar a regra do jogo. A proposta aprovada ignora que o vice é eleito casadinho com o presidente. O vice é um político que puxa votos para a eleição do primeiro mandatário e é o reserva. Bom agora querem que o reserva so atue como substituto eventual durante as viagens ou férias do titular.

Se o presidente empacotar, ficar lelé ou doente de modo que não possa mais funcionar ou for defenestrado, querem uma nova eleição prá eleger outro presidente. O vice não vale mais. E isto tem de ser feito em 90 dias! E mais, se o acidente de percurso acontecer a menos de dois anos do fim do mandato, a nova eleição tem que ser feita em 30 dias! E se faltar menos de 15 meses, não precisa eleição, o Congresso Nacional escolhe o novo(a) "cara".

Esta reforma estranha poderia ser conhecida como a reforma do caranguejo, aquele bichinho que anda pra trás. Minto, estas coisas não são estranhas. As reformas de caranguejo já se tornaram rotineiras nos últimos anos e parece que vão ganhar mais força ainda. Principalmente as que estão na panela do PNDH3, um projeto desconhecido pela maioria constituída por velhas raposas e aprendizes de feiticeiro que integram as duas casas legislativas.

Com expressivas exceções, vale dizer de homens honrados, esclarecidos e conscientes que tentam tapar buracos, mas pouco conseguem diante da "máquina fria de matar" o direito consuetudinário, as tradições, a família, a produção agrícola, os que ainda acreditam em liberdade individual, os que ainda acreditam numa imprensa livre, os que ainda acreditam em nacionalismo e outras idéias que somente atrapalham a agenda global.

Que ingrata esta posição de "perú", percebendo as jogadas que prejudicam irremediavelmente a galera desinformada, iludida, que joga seus tostões, apostando nas loterias políticas, apostando em partidos que jogam com cartas marcadas e negociam nas sombras vendendo a alma ao diabo e com isso comprometendo a nação.

Falam de direita, de esquerda, de oposição, de conservadores, reacionários, mudam o passado histórico, escondem verdades e propósitos, aprovam matérias que desconhecem, todos de acordo com as agendas do estado colonizador a serviço dos colonizadores globais.

Nos gabinetes do Congresso, nas assessorias ministeriais, nos corredores de todas as instituições, estão presentes e ativos os ongueiros e lobistas, cuidando dos interesses corporativos das mega empresas e investidores, os sócios majoritários que possuem as empresas e controlam cada cidadão.

A ferramenta é o banco e o cartão de crédito, a festa do consumo e do crédito fácil que empenha o trabalho de anos de cada cidadão, que indidualmente já repassa para o estado mais de 3 meses dos recursos conquistados com o trabalho.

Quanto mais lucro melhor. Standard Oil, General Eletric, Fiat, Ford... e tantos outros destes gigantes - como os bancos Rotschild, Chase, Morgan, que controlam "nossos"(?) bancos – financiaram a ascenção do bolchevismo, no nazismo e lucraram com todas as guerras.

É fácil, muito fácil lucrar com o Brasil. Chegou a hora de maximizar os lucros desta roça onde há muito investem para isolar a inteligência e desfigurar a vontade, barrando a ação e as vozes de uns poucos defensores da formação de uma nação livre.

Pais, professores, profissionais liberais, religiosos, limpem os óculos, lavem os olhos com água pura e água benta. Se realmente amam seus filhos e alunos e fiéis, se realmente preservam valores, liberdades, crenças e costumes, comecem a gritar e espernear. Estamos todos no mesmo barco. Precisamos reformar a atitude passiva. Agir.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".