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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O crime em preto e branco - Johnathan Capehart, do Washington Post vs. Al Baker, do New York Times

O CONSERVADOR RACIAL
TERÇA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2011  


A.W. Morgan : Vdare, 22 de novembro de 2010


Explicar que os negros e os hispânicos [nos EUA] estão mais propensos aos crimes violentos do que os brancos é como explicar que o sol nasce no leste. Todo mundo sabe disto. As estatísticas provam isto, bem como os notíciários noturnos e os jornais diários - não importa em que os produtores de Law and Order queiram que você acredite.

Agora, um editorialista negro do Washington Post, Jonathan Capehart, deparou-se inadvertidamente com esta verdade. Capehart diz que topou por acaso com o chefe de polícia de Nova Iorque durante o café da manhã, outro dia, e perguntou sobre as taxas crescentes de criminalidade da cidade. A conversa levou Capehart a examinar os dados sobre crimes do Departamento de Polícia de Nova Iorque. The color of murder and gun violence in New York [A cor do homicídio e da violência armada em Nova Iorque]

E eis que Capehart ficou sabendo de algo que ele aparentemente antes não sabia:Os negros e os hispânicos cometem praticamente todos os crimes violentos em Nova Iorque. Eles também tem mais propabilidade de serem vítimas de crimes.

Capehart citou direto do relatório de 2010: 

"As vítimas de homicídios simples e qualificados são em sua maioria negros (67.0%) e hispânicos (28.1%). Os brancos respondem por 3.2% de todas as vítimas de homicídios simples e qualificados, enquanto que os asiáticos e nativos das Ilhas do Pacífico respondem por 1.8% de todas as vítimas de homicídios simples e qualificados. A raça/etnia dos suspeitos de homicídios simples e qualificados relatados espelha a população das vítimas, com os negros (65.3%) e hispânicos (30.6%) respondendo pela maioria dos suspeitos. Os brancos respondem por 1.8% de todos os suspeitos de homicídios simples e qualificados relatados, enquanto que os asiáticos e nativos das Ilhas do Pacífico respondem por 2.4% deles.

“A população dos detidos por homicídio simples e qualificado está distribuída de forma semelhante. Os  negros (53.8%) e  hispânicos(36.4%) respondem pela maioria dos homicídios simples e qualificados, enquanto que os brancos (7.1%) e os nativos das Ilhas do Pacífico (2.2%) respondem pelo restante da população detida por homicídios simples e qualificados." [PDF]

Ver as notícias de forma tão crua perturbou Capehart. Escreve ele:

"Em resumo, 95.1 por cento de todas as vítimas de homicídio e 95.9 por cento de todas as pessoas baleadas na cidade de Nova Iorque são negros ou hispânicos. E 90.2 por cento dos detidos por homicídio e 96.7 por cento dos detidos por balear alguém são negros ou hispânicos. Eu não sei nem por onde começar a descrever o horror que eu ainda sinto ao olhar para estes números. Mas a palavra 'acossado' me vem à mente."

Capehart sente o mesmo horror que [o agitador racial negro] Jesse Jackson. "Não há nada mais doloroso nesta altura da minha vida," Jackson certa vez admitiu,"do que estar andando na rua e ouvir passos e começar a pensar em assalto - e aí olhar para trás e ver alguém branco e se sentir aliviado."

Jackson fica aliviado quando vê brancos caminhando atrás dele, do mesmo modo que todos os esquerdistas, pretos ou brancos, porque até mesmo um ideólogo convicto sabe da verdade: Os negros e os hispânicos cometem quase todos os crimes violentos neste país.

Capehart finalmente viu a verdadeira cor do crime. Mas seis meses atrás, Al Baker, do New York Times(Escreva para ele) abriu o coração em uma jeremiada que sugeria que o Depto. de Polícia de Nova Iorque estava agindo de forma discriminatória porque um estudo sobre os dados das abordagens feitas na rua mostraram que a maioria dos que foram abordados e revistados eram ... bem, negros e hispânicos. (New York Minorities More Likely to Be Frisked, 12 de maio de 2010) [As minorias de Nova Iorque têm mais probabilidade de serem revistadas]

Escreve Baker: "negros e latinos estiveram nove vezes mais sujeitos a serem parados pela polícia na cidade de Nova Iorque em 2009, mas, uma vez parados, não estiveram mais sujeitos a serem presos."

Os negros são 23 por cento da população da cidade de Nova Iorque, mas responderam por 55 por cento das abordagens. Os hispânicos são 32 por cento da população, mas representaram 28 por cento delas. Os brancos, com 35 por cento da população, responderam por 10 por cento das abordagens.

Estes dados, reunidos pelo ultra-esquerdista Center for Constitutional Rights [Centro para os Direitos Constitucionais], supostamente provam que a polícia está discriminando - embora os negros não fossem presos mais do que os brancos, após serem abordados. E isto (que o que é mais importante) a pesar de os dados facilmente disponíveis sobre a criminalidade - os mesmos usados por Capehart - demonstrarem que discriminação não é o problema.

Depois desta distorção por parte do Times, a sempre sensata Heather Mac Donald, do City Jounal, meteu balas carregadas de dados na acusação de discriminação. Ela publicou um artigo em sua revista e (para crédito do Times) teve permissão para publicar um artigo semelhante na página de opiniões do Times. (Fighting Crime Where the Criminals Are) [Combatendo o crime onde os criminosos estão, 25 de junho de 2010]

Segundo Mac Donanld,  "não se pode analizar adequadamente o comportamento da polícia sem analizar a criminalidade". Mac Donald fez picadinho do Times, citando a edição de 2009 [PDF] do mesmo relatório que Capehart usou. 

"Os negros cometerm 66 por cento de todos os crimes violentos na primeira metade de 2009 (embora respondessem por apenas 55% de todas as abordagens e apenas 23 por cento da população da cidade[Meus itálicos] Os negros cometeram 80 por cento dos ataques com armas de foto na primeira metade de 2009. Juntos, negros e hispânicos cometeram 98 por cento de todos os ataques com armas de fogo. Os negros cometeram quase 70 por cento de todos os assaltos. Os brancos, por outro lado, cometeram apenas 5 por cento de todos os crimes violentos na primeira metade de 2009, embra eles sejam 35 por cento da população da cidade (e fossem 10 por cento de todas as abordagens). Eles cometeram 1.8 por cento de todos os ataques com armas de fogo e menos de 5 por cento de todos os assaltos. O rosto do crime violento em Nova Iorque, em outras palavras, como em todas as demais cidades grandes dos Estados Unidos, é quase que exclusivamente negro e pardo." (Distorting the Truth About Crime and Race, 14 de maio de 2010) [Distorcendo a verdade sobre raça e criminalidade]

Mac Donald observa que o Compstat [serviço informatizado de análise de dados] do Departamento de Polícia compacta os dados sobre criminalidade que dizem à polícia onde o crime está - e outra coisa importante: os negros e os hispânicos são abordados e revistados com menos frequência do que a propensão ao crime pereceria requerer. 

E no entanto o New York Times, conclui acertadamente Mac Donald, "supõe que as atividades policiais deveriam espelhar os dados demográficos"— ou seja, se os negros constituem 23 por cento da população da Cidade de Nova Iorque, então os negros deveriam constituir 23 por cento de todas as abordagens da polícia. 

Mas a polícia não pode operar desta forma. Ela tem que patrulhar bairros assolados pela criminalidade  e prender pessoas que cometem os crimes. E a maioria destas pessoas é de negros e hispânicos.

Assim, os tiras passam a maior parte de seu tempo dando batidas em bairros das minorias, como o South Bronx e o Harlem, não no Upper East Side.

Ao contrário dos patrulheiros raciais profissionais, Jonathan Capehart parece entender o óbvio:

"As pessoas há décadas esbravejam contra os crimes de negros contra negros. E no entanto ele persiste. Sim, há vários fatores que empurram alguém para uma vida de crimes, mas nem todas elas têm a ver com as limitações ou os fracassos da sociedade. Há gente que é simplesmente ruim e nenhuma quantidade de intervenção social vai impedi-los de se tornarem predadores de outras pessoas, especialmente de pessoas que se parecem com eles."

“As pessoas também esbravejam — e com razão — contra a aplicação desproporcional da lei contra as pessoas de cor. Bob Herbert já secou barris de tinta do New York Times contra a política de abordar e revistar do Dept. de Polícia de Nova Iorque. Mas quando confrontado com estatísticas tão claras de homicídos e ataques com armas de fogo, o que afinal se espera que um delegado de polícia faça para assegurar a segurança do público?

“A sociedade como um todo tem a obrigação de assegurar que seus cidadãos possam viver suas vidas em paz e segurança. A polícia está fazendo seu trabalho."

Então Capehart entendeu a coisa. Isto é bom. 

Mas Capehart, talvez por incocência, não tenha percebido a relação que há de negros contra brancos, presente nestes relatórios sobre criminalidade - o estupro sendo só um exemplo.

Considere estes dados, logo abaixo dos que Capehart citou:

"As vítimas de estupros são mais frequentemente negras (46.0%) e hispânicas (34.2%). As brancas respondem por 15.1% de das vítimas de estupro, enquanto que as Asiáticas e  as nativas das Ilhas do Pacífico respondem por 4.7% de todas as vítmas de estupro."

“Os suspeitos de estupro são mais frequentemente negros (54.9%) e hispânicos (31.3%). Os suspeitos brancos respondem por 7.4% de todos os suspeitos de estupro, enquanto que os asiáticos e nativos das Ilhas do Pacífico responderam por 6.3% dos suspeitos de estupros relatados.

“Os detidos por estupro são mais frequentemente negros (48.9%) e hispânicos (38.2%). Os brancos detidos (6.8%) e os asiáticos e nativos das Ilhas do Pacífico detidos (5.8%) respondem pela parcela restante da população de detidos por estupro."

Então os negros e os hispânicos respondem por cerca de 87 por cento dos detidos por estupro; os brancos, cerca de 7 por cento. Estes dados querem dizer que quase todo o estupro inter-racial é de negros contra brancas e de hispânicos contra brancas.

Se Capehart tivesse examinado ainda mais fundo, ele teria encontrado dados do Departamento de Justiça, devidamente relatados por Lawrence Auster naFrontPageMagazine.com, que mostram que

"nos Estados Unidos, em 2005, 37 460 mulheres brancas foram molestas ou estupradas por um homem negro, enquanto que entre zero e 10 mulheres negras foram molestadas ou estupradas por um homem branco. O que isto quer dizer é que, todos os dias, nos Estados Unidos, mais de cem mulheres brancas são estupradas ou molestadas por um homem negro." (The Truth of Interracial Rape in the United States, 3 de maio de 2007) [A verdade sobre o estupro inter-racial nos Estados Unidos]

Em outras palavras, as mulheres brancas têm tanto direito quanto Capehart a se sentirem "acossadas".

Conclusão: se você for um homem negro ou uma mulher branca que respeitem a lei na cidade de Nova Iorque, a vida pode ser perigosa.

Os negros e os hispânicos estão envolvidos em uma guerra fratricida de homicídios, estupros e assaltos na cidade de Nova Iorque - e atacando os brancos à vontade.

Capehart, para seu grande crédito, está horrorizado.

Mas não é o caso de Baker, do New York TimesNão há nada para se ver aqui, pessoal, garante ele aos circunstantes. Circulando, circulando.

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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".