Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

VIVERDENOVO
SEGUNDA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

Este é o discurso que une capitalistas e comunistas. Ambos trabalhando na disputa da liderança do esotérico, sinistro e secreto projeto de poder internacionalista, do poder de decisão de um grupo de jogadores sobre o mundo. A nova ordem mundial figura nos escritos teóricos, artigos, livros escolares, reuniões do Foro de São Paulo ou no encontro dos G-20, dos Bilderberg.

O primeiro passo que esta gente indica é eliminar as fronteiras e formar blocos de nações, submetidos a uma legislação e moeda única, como na Europa, como foi a ex URSS, como tentam fazer com a UNASUL e ALBA nas Américas. O entrave está na disputa da gestão econômica, divisão de tarefas e conforto, segurança do projeto, todos os itens estratégicos que envolvem logística, incluindo a militar.

A descaracterização cultural já está bem avançada: o rock pauleira, funk, punk e outros primores musicais, dançantes, pornografia, drogas estão implantados em cada metro quadrado do planeta. Tudo como resultado de muita teoria, muitos encontros, muita discussão, muitos livros e filmes, muita legislação supra nacional. Muita organização em vários níveis hierárquicos e decisórios, antes da propaganda e ação de campo, fornecida nas cores do que chamam "progresso".

Modernidade favorável para a frente? Para trás? Para a "direita"? Para a "esquerda", para cima ou para baixo? Dá pra pensar: o que caracteriza "a melhor" ação humana? Por que os humanos no governo dificultam a vida dos simples, das pessoas que apenas desejam viver em paz e desfrutando as pequenas alegrias cotidianas? Amor, profissão, família, filhos, conquista de prazeres sadios – tudo a serviço do estado?

Afinal, o que é "ser humano"? Quem é o porta voz da razão? Por que a estrutura racional desenvolvida a partir dos sentimentos espirituais é tão frágil diante do poder político e econômico? As perguntas passeiam no espaço mental e mais além, nas prateleiras das ideias transcendentes.

Verdadeiras hordas cruéis e infantis, que jamais refletiram sobre a racionalidade, querem decidir sobre o que é ou deixa de ser melhor para cada um de nós. E cada vez nos distanciamos mais da maturidade, do comportamento público de uma nação adulta, capaz e hábil na resolução dos problemas domésticos. Somos reféns de bandidos, de siglas, de palavras de ordem, que promovem o abandono de valores e comportamentos pensados, comprovados como marca da humanidade adulta.

Os humanos maduros continuam envolvidos nas tarefas singelas, gentis e responsáveis da vida adulta e racional - amor, profissão, família, filhos, conquista de prazeres sadios e veneração a Deus. Outros humanos, parecem preservar a mente imatura, irresponsável e agressiva, revogando garantias constitucionais, semeando a insegurança, impedindo a vida e proclamando a "morte matada" de todos os contrários à insensatez revolucionária.

Existe um plano de internacionalismo com sede visível e documentada em cada agência da ONU, no Codex alimentarium, nas reuniões de banqueiros, do G-20, na ação de ongs como WWF, Greenpeace, CIMI e muitos outros financiados pelos grupos que controlam os recursos do planeta. Acabar com as fronteiras nacionais, apoderar-se de mais poder e controles do estado sobre os indivíduos. Subordinar as decisões locais a instituições e legislação internacional, tudo isto faz parte de um plano explícito.

Os objetivos estratégicos reais jazem num cofre de informações obscuras. Nenhuma das pessoas comuns, está ou é informada sobre os interesses envolvidos, as ações em curso e desenho final desta "nova ordem mundial".

O fato é que a agressão dos marxistas está presente e ativa, "não permitindo nenhum espaço para a direita", prevalece em nossos países a ideologia dos que defendem a "morte matada", isto é a guerra, a insurreição, a guerrilha que nem as farc, eln ou o "sendero luminoso" que volta a agir no Perú.

Que "sorte" nos espera? O governo do Foro de São Paulo? Uma insurreição armada? Ou a esperança de mudar de rumo, encontrar os caminhos da construção pacífica, na manifestação soberana de um povo? "Esquerda" ou "direita" perderam a conotação tradicional. Ambos são polos de poder que disputam o controle total do estado totalitário. Uma alternativa há de superar este impasse violento. A vida tem superado outras dificuldades.

Um comentário:

Nova Era Hoje disse...

gostei..

no meu blog falo sobre esses assuntos..

visitem:

novaerahoje.blogspot.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".