Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

LÓGICA DA REVOLUÇÃO

VIVERDENOVO
QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2010

Por Arlindo Montenegro


“Revolução” significa precisamente um giro, uma inversão de posições. O tema do “mundo às avessas”, que invadiu o teatro e as artes plásticas na entrada da modernidade, impregnou-se tão profundamente na mentalidade revolucionária que acabou por se tornar um reflexo inconsciente, consagrando-se por fim como o método de pensamento essencial – e na verdade único – da intelectualidade ativista e dos políticos de esquerda. Não é de espantar, pois, que aqueles que se deixam seduzir em mais ou em menos pela idéia revolucionária, nem sempre sendo capazes de virar o mundo de pernas para o ar como desejariam, façam ao menos a revolução nas suas próprias cabeças, invertendo as relações lógicas de sujeito e objeto, de afirmação e negação, de anterioridade e posterioridade, e assim por diante, enxergando portanto tudo às avessas e só admitindo como verdade o contrário do que os fatos dizem e os documentos atestam.



Em seu conhecido "1984", George Orwell narra o ambiente do mundo dividido em grandes blocos – Oceania, Lestasia, Eurasia... - e o Big Brother, (Grande Irmão), vigiando cada pessoa através da "teletela", fixando os três lemas do Partido: "Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força".

As instituições imaginadas por Orwell são designadas como o Ministério da Paz, que cuida da Guerra; o Ministério da Verdade que distorce as notícias; o Ministério do Amor para a manutenção da lei e da ordem; o Ministério da Fartura responsável pelo racionamento. Nos dias em que vivemos, muito do "1984" é realidade hipnótica, até mesmo o programa "dos Dois Minutos de Ódio" com tema variado.

Um dos aspectos mais sinistros e presentes é a importante "Polícia do Pensamento". A novilíngua redutora da capacidade de pensar é aplicada pelos agentes do Grande Irmão, sistematicamente. No Brasil de hoje, um fato muito atual pode ilustrar isto.

Um endereço da internet, guarda um discurso escrito em novilíngua e exemplifica o duplipensar descrito por Orwell: http://www.ecodebate.com.br/2010/06/23/mensagens-de-odio-pela-internet-um-apelo-ao-ministerio-publico-por-carlos-alberto-lungarzo/.

O texto e de um professor argentino, radicado no Brasil e acolhido pela UNICAMP, apelando ao Ministério Público, denunciando blogs sites que, de cara, a gente pode identificar como: "Vermelho", "MST, "Foro de São Paulo", entre outros, que "se caracterizam pela difusão permanente de mensagens de ódio, seja político, racial, ideológico... ou de qualquer outra característica."

E o acadêmico prossegue: "nesses sites abundam afirmações falsas ou distorcidas, que são mais do que difamações ou, mesmo, calúnias pontuais. Essas declarações formam um contexto de campanha de destruição moral de certas pessoas que eles consideram inimigas."

Mais adiante: "sites, rádio, TV, jornais e outras formas de mídia podem, em algumas sociedades, publicar manifestos violentos, que cultuam o ódio de maneira sistemática, e geram um sistema de lavagem (ou, melhor dizendo, de poluição) cerebral, pudendo servir, em situações críticas, como faísca para atentados."

A descrição corresponde aos sites que defendem as Farc, o Programa dos Direitos Humanos, que considera humanas as cadeias de Cuba, as matanças e genocídios das revoluções russa, chinesa, vietnamita, o holocausto, as 60.000 mortes de brasileiros a cada ano, como as humanas drogas e armas pesadas que chegam da Bolívia e das Farc, tráfico que financia os revolucionários do Foro de São Paulo...

Mas o Professor de lógica, Carlos Alberto Lungazo, um ativista da Anistia Internacional, notável na esquerda brasileira, por defender Cesare Batista como um santo homem, descrevendo "Por que a Extradição de Battisti Seria um Crime de Lesa Humanidade", num documento disponível na web, se identifica como "um internacionalista radical" e refere "a tradição humanista do marxismo contrária à pena de morte." (Será que não leu "O livro negro do comunismo, escrito por marxistas franceses?)

A denúncia do intelectual ao Ministério Público, é um deboche! Ou então o professor de lógica pirou! O texto é um modelo de "polícia do pensamento", "dplipensar" e "novilíngua", onde os valores e a verdade são tratados na linha descrita por Orwell em seu "1984".

O texto informa ainda uma lista de sites e blogs que "...publicam notícias falsas sobre atos de terrorismo ou crimes praticados por pessoas públicas. Ou atiçam rancor contra movimentos sociais, grupos intelectuais, etc." E cita entre outros: Ternuma, A verdade sufocada, Midia sem mascara, Alerta Total, Olavo de Carvalho, Coturno Noturno. Todos mentirosos!!!

Todos sites que defendem posições contrárias ao coletivismo comunista do Foro de São Paulo. Civilização cristã, contra revolucionários ateus! Todos blogs que documentam a roubalheira e as violências dos que confundem direitos humanos, com direitos exclusivos "dos mano". Todos que informam o que a midia, manobrada pela esquerda, concorda em calar, esconder, sufocar, omitir ou distorcer.

O apelo de Carlos Alberto Lungarzo ao Ministério público, está publicado no site "Eco Debate" onde as idéias e doutrinação de esquerda prestigiam o mst, quilombolas e outras joias da coroa esquerdista. Valho-me de Orwell para dedicar esta página, nas palavras do escrevinhador personagem Winston, um "subversivo" contrário à ideologia do Big Brother na nova ordem mundial:

"Ao futuro ou ao passado, a uma época em que o pensamento seja livre, em que os homens sejam diferentes uns dos outros e que não vivam sós – a uma época em que a verdade existir e o que foi feito não puder ser desfeito: Cumprimentos da era de uniformidade, da era da solidão, da era do Grande Irmão, da era do duplipensar!"

Nada mais lógico que isto.

2 comentários:

Fritz Gun disse...

Não vejo problema em uma pessoa não acreditar em coisas sobrenaturais.

Cavaleiro do Templo disse...

Também não vejo mas me desculpe, não vi onde o comentário "entra" no artigo.

CT

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".