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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

The Economist: BNDES o Leviatã Inc – Estado e empresas

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5 DE AGOSTO DE 2010


Capa da revista The Economist desta semana: Ovo no ninho ou ovo de serpente? O banco de desenvolvimento brasileiro

Seria o BNDES o Leviatã do mercado brasileiro? A analogia criada pelo filósofo Thomas Hobbes, de que o Estado desempenharia o papel de Leviatã, o monstro mitológico, foi usada pela edição desta semana da revista britânica The Economist para descrever a onda mundial de aumento da atuação do poder público na economia.

Enquanto o Leviatã de Hobbes seria um homem ou um conselho de homens com o papel de zelar pelo direito à vida de cada cidadão, e, para isso, teria poder total sobre eles, o Leviatã da Economist representaria o avanço abusivo do Estado no setor privado, na opinião do hebdomadário. Por Sílvio Guedes Crespo

A capa da publicação resume bem essa tese: “Leviatã Inc. – O Estado de volta nos negócios”. Entre reportagens que mostram o aumento da participação estatal na economia “do mundo rico”, aparece uma sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil.

A revista aponta que no mundo desenvolvido o Estado apareceu com força, durante a crise financeira internacional, comprando participações em empresas à beira da falência. No Brasil, diferentemente, a participação do setor público dá-se de outra forma: o BNDES espera financiar neste ano 40% de todo o investimento brasileiro em infraestrutura.

A reportagem diz que o BNDES, segundo críticos, está por trás da “criação de campeões nacionais”, referindo-se a empresas como os frigoríficos JBS e Marfrig, que receberam cerca de R$ 18 bilhões e com o dinheiro fizeram uma “farra de aquisições por aí”, incluindo a compra de empresas norte-americanas de fornecimento de alimentos.

É um “carnaval de crédito”, nas palavras da revista. Em gráfico, a publicação mostra que os desembolsos do BNDES saíram de cerca de R$ 20 bilhões em 1997 para quase R$ 140 bilhões em 2009. Estadão

As reportagens estão no site da Economist (em inglês, para assinantes):

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".