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terça-feira, 3 de agosto de 2010

FARC NA VENEZUELA: VENTOS DE GUERRA!

HEITOR DE PAOLA


Sopram ventos de guerra com a legitimação das FARC na Venezuela

Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido


Interessa aos três mandatários que os computadores de Raúl Reyes percam a validade jurídica, para não responder ante a Corte Penal Internacional por apoiar um grupo terrorista. Por isso Chávez “quer a paz” na Colômbia, Lula minimiza a agressão e Correa é hipócrita com Santos.

Nem as FARC nem o Foro de São Paulo mudaram o objetivo de meter a Colômbia dentro do Socialismo do Século XXI. Continuam imersos em tirar das FARC o rótulo de terroristas, conceder-lhes embaixadas e apoiar uma guerra sem quartel para tirar a “oligarquia colombiana” do poder. O afrontoso discurso do vice-presidente venezuelano, que convida os soldados a disparar contra os donos do capital na Colômbia, somado à posição de Chávez de não considerar as FARC e o ELN como terroristas, a dupla moral de Lula e as patifarias de Correa, indicam que corre um rio de conspirações contra a Colômbia, enquanto muitos estúpidos acreditam que o problema é Uribe.

Por meio de Chávez, a ditadura cubana dirige um projeto totalitário contra a Colômbia e o hemisfério. Seja quem seja o governante colombiano, nenhum dos mandatários comunistas inscritos no Foro de São Paulo deixará de apoiar às FARC.

Tudo isto coincide com a mendaz vontade de paz de Cano publicada em “Al Jazzera”, o qual corrobora os nexos das FARC com a Al-Qaeda. Outra vez, as FARC jogaram outra carta publicitária internacional a par com o descarado respaldo de Lula e Chávez a seus planos.

O presidente Santos deve abrir os olhos e entender que com bandidos mentirosos (inclusive os pouco críveis mandatários vizinhos) não há outra paz possível que a rendição das quadrilhas terroristas, o desmascaramento dos membros do partido comunista clandestino (PC3) das FARC (que em casos pontuais não são tão clandestinos), a entrega à Corte Penal Internacional de todas as provas documentais contra Lula, Chávez, Ortega, Evo, Fidel Castro e demais bandidos de colarinho branco com investidura presidencial, e a ativação imediata dos processos da FARC-Política. Os Estados Unidos também devem abrir os olhos.

É hora de deixar de acreditar nos contos chineses dos “democratas colombianos” que diariamente fazem lobby para denunciar assassinatos de sindicalistas, quando todo mundo sabe que alguns são membros ativos das FARC, e que o governo norte-americano atue em conseqüência frente a esta agressão contra a democracia no continente.

É importante que os analistas gringos entendam que se o projeto comunista de Chávez e seus sequazes é sério, com altas possibilidades de uma guerra frontal contra a Colômbia, em igual proporção a aliança de Chávez com a Rússia, Coréia, China e Irã não desconsidera a possibilidade de uma conflagração maior de conseqüências imprevisíveis, pois enquanto os pacifistas se envolvem no manto da estupidez funcional, os totalitaristas sonham com a guerra final que destrua o odiado império capitalista. Nem mais, nem menos.

São as conotações geoestratégicas da segurança hemisférica, algo sobre o que, pela miopia estratégica de Obama e seus assessores, pode redundar em uma guerra de grande escala, pois embora custe a muitos aceitá-la, por conveniência ou não, sopram ventos de guerra.

* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".