Virtual extermínio dos católicos na Coréia do Norte
PESADELO CHINÊS
terça-feira, 22 de junho de 2010
Ninguém conhece o destino dos bispos católicos da Coréia do Norte, informou a agencia
AsiaNews. No Anuário Pontifício eles figuram como titulares de suas dioceses, porém os considera “dispersos”, um eufemismo por “desaparecidos”.
Para o regime comunista trata-se de “perfeitos desconhecidos” e desde os anos 80 funcionário algum fornece qualquer informação sobre eles.
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1954: túmulo de três sacerdotes martirizados
em Chunchon |
A Coréia do Norte esta subdividida em três dioceses ‒ Pyongyang, Chunchon e Hamhung ‒ além da Abadia Territorial de Tomwok.
Nos anos 50, 30% dos habitantes da capital Pyongyang professavam a fé católica, mas no resto do país atingiam só o 1%.
Durante a Guerra de Coréia (1950-1953) as tropas comunistas massacraram missionários, religiosos estrangeiros e católicos coreanos. O regime norte-coreano, satélite de Rússia e da China, tentou varrer toda presença cristã. No Norte foram destruídos todos os monastérios e igrejas, e os monges e sacerdotes foram condenados a morte.
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Pe Antoine Gombert:
mártir dos nortecoreanos |
Naquela guerra o delegado apostólico no país, Mons. Patrick James Byrne foi condenado à morte. A execução não teve lugar, porém o representante vaticano foi deportado a um campo de concentração onde faleceu em virtude das privações.
Desde aquela época não se têm mais notícias dos 166 sacerdotes e religiosos presentes no país pelo fim da guerra. “São perfeitos desconhecidos” respondem sempre os burocratas socialistas.
Oficialmente não ficou nem clero nem culto. Fontes de AsiaNews no país afirmam que os “verdadeiros” católicos que restam, não são mais de duzentos, na sua maioria idosos. O regime autoriza apenas a igreja de Changchung na capital Pyongyang. Na realidade, é mera “vitrina” de propaganda do regime.
Os fiéis devem professar a fé em secreto. Se forem descobertos numa missa podem ser presos, torturados e condenados à pena capital. O simples fato de possuir uma Bíblia é crime punível com a morte.
Mons. Hong Yong-ho foi nomeado Vicário Apostólico de Pyongyang em 24 março de 1944 pelo Papa Pio XII. Em 10 março de 1962 a Santa Sé elevou o Vicariato à condição de diocese em protesta contra a perseguição do regime comunista.
Mons. Hong tornou-se um símbolo da resistência católica, mas hoje está “desaparecido”. Se ele estiver vivo teria mais de cem anos, e o Vaticano julga que “não pode se excluir que ainda esteja prisioneiro em algum campo de reeducação”.
Enquanto isso, na Coréia do Sul, num regime de liberdades, os católicos aumentam continuadamente e já superaram a barra de 10% da população total, segundo a agência UCANews.
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame.
Olavo de Carvalho, íntegra
aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
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Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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