Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O novo líder da Colômbia

Por e-mail, enviado pela GRAÇA SALGUEIRO do NOTALATINA.

Queridos meus,

Leiam este artigo do Estadão sobre as eleições na Colômbia. Há um parágrafo que foi colado do que eu escrevi e ia tudo razoavelmente bem, até que eles resolveram deixar cair a máscara e deram uma alfinetada no Uribe.
Esta gentalha não perdoa mesmo, putz! Destaquei em vermelho pra vocês verem. Leiam também o comentário de um leitor no final.
Estou preparando uma edição do Observatorio brasileño sobre o coronel Plazas. Quando ficar pronto, envio.
Beijos!
      
        Graça



O novo líder da Colômbia

23 de junho de 2010 | 0h 00


O Estado de S.Paulo
Um telefonema do dirigente equatoriano Rafael Correa e uma nota da chancelaria venezuelana deram ao presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, a base sobre a qual o sucessor e afilhado de Álvaro Uribe poderá normalizar as relações do país com os vizinhos bolivarianos, como prometeu durante a campanha. Ele obteve no segundo turno realizado domingo uma vitória consagradora. Recebeu 9 milhões de sufrágios - mais do que qualquer outro candidato ao governo nacional na história colombiana. Sete em cada 10 votantes marcaram o seu nome. O adversário Antanas Mockus, do Partido Verde, mal chegou aos 30%.
Equador e Colômbia estão praticamente rompidos desde março de 2008, quando Santos, então ministro da Defesa, ordenou um ataque aéreo a um acampamento das Farc, do lado equatoriano da fronteira entre os dois países. Mais do que depressa, Hugo Chávez mobilizou tropas e fechou a embaixada venezuelana em Bogotá. A hostilidade a Uribe chegou ao auge no ano passado quando ele autorizou a presença de militares americanos em bases colombianas de combate ao narcotráfico. O comércio entre os dois países despencou.
Na manhã seguinte ao pleito, Correa e Santos tiveram uma conversa "muy amable", no dizer do colombiano, sobre os passos a serem dados para a reconstrução das relações bilaterais. A rigor, a iniciativa de estender a mão foi de Santos. Na campanha, ele se comprometeu a entregar ao Equador cópias dos arquivos do computador do número dois das Farc, Raúl Reyes, morto no ataque. Pouco depois, Bogotá difundiu a versão de que os dados capturados indicavam que a narcoguerrilha tinha vínculos com os governos de Quito e Caracas.
Já a nota de felicitações do Ministério do Exterior da Venezuela contrasta com uma declaração de Chávez às vésperas do primeiro turno do pleito colombiano. O caudilho, bem ao seu estilo, disse que não receberia Santos jamais. Agora, a mensagem de Caracas representa um aceno contido. Afirma que a Venezuela estará "atenta" não apenas às manifestações do novo governo, mas às suas ações que possam levar a "relações de sinceridade e respeito". Vindas de quem vêm, essas palavras podem significar hoje uma coisa e amanhã o contrário. Do lado colombiano, de todo modo, não parece haver motivo para eternizar a animosidade com o vizinho.
Em comparação com o presidente que lhe transferirá o cargo em 7 de agosto, Santos é menos propenso a atitudes belicosas. Isso não o impediu de conduzir com invariável firmeza a política de "seguridad democrática" de Uribe, que tirou o gás das Farc e devolveu ao povo colombiano, em quase todo o país, o direito elementar de ir e vir sem o risco de sequestros e atentados. Também a criminalidade das quadrilhas da droga diminuiu acentuadamente, embora a Colômbia continue a ser o primeiro produtor mundial de cocaína. Esses avanços, associados a um crescimento econômico médio acima de 4% nos anos Uribe, premiaram o presidente com índices lulistas de popularidade. (Esta comparação é torpe, descabida e mentirosa, porque Uribe é DE FATO adorado pelo povo que o faz de graça e por pura gratidão, ao contrário do asno brasileiro que COMPRA aplausos, pesquisas e títulos no exterior! E este parágrafo e o seguinte não foram copiados do meu artigo?).
Isso foi crucial para o triunfo de Santos, mas seria equivocado ver nele apenas a sombra do padrinho - ou crer que este continuará dando as cartas na Casa de Nariño. Por maior que seja a dívida do primeiro com o segundo e ainda que não devam mudar nem as linhas mestras da sólida política econômica do país, nem a determinação de perseverar no combate sem tréguas à narcoguerrilha, nada mais natural que Santos procure dar à sua gestão uma fisionomia própria. Tem condições para tanto - desde o fato de pertencer a uma tradicional família política (seu tio-avô foi presidente e seu primo é vice de Uribe) até a ampliação da maioria parlamentar governista que acompanhou a sua vitória.
Acrescida de novos parceiros, a base de Santos ocupará nada menos de 86% das 268 cadeiras da Câmara dos Deputados. O ponto de partida para a construção da identidade de seu governo é o apelo à "unidade nacional" em que tem insistido. Para isso, as urnas deram ao presidente eleito toda a legitimidade a que poderia aspirar.

 1  AUREO TORRES DE OLIVEIRA JUNIOR
      23 DE JUNHO DE 2010 | 7H 38

A crítica velada a Uribe é descabida. Se a Colômbia goza de uma relativa paz social deve ser creditado a suas ações políticas e até militares. O desejo repentino de PAÍSES "BOLIVARIANOS" se aproximarem de Santos deve ser visto com muitas reservas, pois, afinal, não há motivos para se confiar em nenhum dos seus líderes, principalmente o caudilho Chaves que financiou a campanha de Mokus. A estabilidade e o prolongamento da paz social que impera na Colômbia, passa pela continuada ação de combate a NARCOGUERRILHA e de uma boa distância do bolivarianismo comunista ,atrelado aos ditadores irmãos de Cuba.Não cabe ao governo colombiano iniciativas para restabelecer a diplomacia com esses ditos bolivarianos. Qualquer iniciativa neste sentido, a Colômbia sairá sempre perdendo. A jogada é legalizar a NARCOGUERRILHA, anistiando, aparentemente num primeiro momento e depois participar da vida política, assaltando o poder, como fizeram no Brasil.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".