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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Alerta aos pais: Ministério da Saúde difundirá nas escolas públicas manuais de educação sexual

INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA

19, junho, 2010



O ministro José Temporão apresenta
os manuais de educação sexual
que serão distribuídos para alunos da rede pública.



Atilio Faoro

E
starão os pais brasileiros advertidos de que o Ministério da Saúde vai violar o direito reservado aos genitores de dar aos seus filhos uma educação apropriada sobre o delicado tema da sexualidade?
Sob o pretexto de “combater as doenças sexualmente transmissíveis”, o ministro da Saúde, José Temporão, apresentou no último dia 16, em Brasília, a série de histórias em quadrinhos de “educação para a sexualidade” para estudantes do programa “Saúde e Prevenção nas Escolas” (SPE). A publicação vai ser enviada para cerca de 600 escolas públicas que fazem parte do programa, com alunos de 13 a 25 anos. As revistas em quadrinhos, falam de assuntos como “diversidade sexual, direitos sexuais e reprodutivos e como é viver e conviver com o HIV”.
Como se sabe, pululam hoje os manuais de educação sexual baseados na ausência de referência moral na conduta sexual e na desvinculação entre a relação sexual e o matrimônio. Ao mesmo tempo, tais manuais insistem em apresentar aos jovens como “normais” certas condutas contrárias à ordem natural e à lei divina como os atos entre homossexuais e lésbicas, o vício solitário, etc. Para os autores, – que utilizam geralmente ilustrações pornográficas e uma linguagem vulgar – as regras morais cristãs que devem orientar o comportamento humano são atacadas como “preconceito”. A permissividade total é erigida como norma de conduta e a castidade estigmatizada como “repressiva”.
Neste sentido, qual será o denominador comum das atuais publicações do Ministério da Saúde? Falando sobre o tema, enfatizou o ministro Temporão: “Há muito preconceito, intolerância, cinismo. Nós estamos tirando o véu de cima desses temas e enfrentando-os da maneira como eles devem ser enfrentados”.
Ao afirmar a sua intenção de “tirar o véu de cima destes temas” e investir contra “o preconceito, a intolerância, o cinismo”, o ministro Temporão revela o fundo ideológico da iniciativa: eliminar as regras morais ensinadas pela Igreja católica na matéria. Ademais, não compete ao Estado nem à escola abordar este tema, mas aos pais, como os primeiros e naturais responsáveis pela educação moral de seus filhos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".