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quarta-feira, 17 de março de 2010

SEM PARTIDO, PELO BRASIL

Fonte: ViVerdeNovo
QUARTA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2010


Por Arlindo Montenegro


É difícil hoje definir esquerda ou direita. Mas é fácil saber quem tem consciência do significado de políticas coletivistas, aquelas defendidas por partidos rotulados de direita ou de esquerda, mas que se vendem igualmente e facilitam o jogo do poder global. São políticas predadores de braços abertos para as ongs que nem wwf e greenpeace, mensaleiros e também os engajados nas políticas ambientais. Estes, desinformadas dos reais propósitos de seus líderes, pensam defender propostas nobres.

Para a população em geral, a coisa política anda mais suja que pau de galinheiro. Aí é que o voto acaba sendo "contra alguém" e a favor compulsório do que parece ser o oponente. Entre Serra, dona Dilma, dona Marina ou os chefões do PSOL e do PSB a eleição não passa de um jogo entre amigos da mesma ideologia coletivista. Todos amigos íntimos, aplaudem os ditadores cubanos que prendem dissidentes e controlam até o pensamento.

Para estes o estado dá as cartas e a nação deve obedecer calada. O objetivo é o governo mundial, o poder internacional. A economia continua capitalista, pois todos sabem que, na economia do estado marxista, os trabalhadores, funcionários públicos todos, ganhando a mesma merreca, sem que se considerassem os méritos individuais, perdem a motivação. Fazem o mínimo. Erram muito. A qualidade final é desastrosa. E a inovação é proibitiva. Isto é inadmissível no mercado global.

A produtividade, a qualidade atributos do interesse individual, têm razão de ser, no ambiente competitivo, natural na economia capitalista. O modelo produtivo foi admitido pelos comunistas da Russia, China e satélites, propiciando alguns confortos até então desconhecidos e criando em muitos ocidentais, a ilusão de que o comunismo acabou. A riqueza continua concentrada em mãos estado capitalista, patrão e controlador maior. Alguns sócios são admitidos, os amigos do rei. É o que os coletivistas sonham aplicar por aqui, para fortalecer sua organização multinacional, o foro de São Paulo.

A União Européia, começa a sofrer os incômodos de uma autoridade não eleita e sim indicada por interesses das grandes corporações do bloco (veja o vídeo abaixo). As novas políticas e diretrizes econômicas resultam na redução de liberdades e aumento da insegurança. Na perseguição religiosa. No medo à invasão mulçumana. No aumento de grupos anárquicos insatisfeitos e desempregados em manifestações de violência. O poder político centralizado do que foi a URSS está sendo testado no mundo capitalista.



Aqui se ensaia o bolivarianismo e estamos começando a presenciar a discussão dos políticos que invadem os lares pela tv, contando lorotas. Os cidadãos que começam a discutir possibilidades, aqueles alfabetizados, são premidos a defender o mal menor, esquecendo que também é mal e pode vir a ter a mesma estatura do mal maior, que parece estar sendo descartado. Ainda não vivemos, nem os velhos, menos ainda as novas gerações, um ambiente em que o direito, a lei funcione como escudo protetor de todo cidadão honrado.

Não conhecemos a segurança que um estado democrático de direito pressupõe. Um estado mínimo, com a máxima liberdade para que a livre iniciativa e os empreendimentos sejam facilitados para multiplicar a riqueza, com a garantia de uma divisão digna, honesta. E não serão as políticas coletivistas que se fundamentam no estado todo poderoso, corrupto, corruptor e burocrático para vender facilidades aos amigos, os facilitadores da liberdade responsável.

Ao contrário, todos adotam políticas que sacrificam o indivíduo, para aumentar o poder dos que governam para o coletivo social, esquecendo que sem as escolhas e satisfação individual, o coletivo perece, se acomoda. As decisões de gestão se concentram num pequeno grupo de poder que assume o papel ditatorial, personificado em qualquer lider fabricado pela propaganda, pela marquetagem.

A pergunta é: você sente mais orgulho por ser brasileiro ou membro militante de qualquer partido? Que é mais importante, a defesa de interesses do Brasil nação ou do partido comprometido com um grupo de oligarcas e banqueiros, locais e transnacionais? Suas economias devem ser aplicadas para criar empregos ou para alimentar desempregados e agitadores políticos de um partido?

O fato é que existem muitas teorias, muitos brasís, muita promessa e muita falação. "Quem muito fala pouco faz". O país possui recursos invejáveis, mas não os controla. Soma crises continuadas, mais que sucessos. A iniciativa privada realiza, contra a burocracia, impostos extorsivos e promessas de um estado estado que dificulta a distribuição de renda, a educação, a segurança, os serviços de saúde e saneameento. O resultado das políticas impostas é o distanciamento da participação política, facilitando-se o domínio das idéias exóticas e da improbidade. Assim, nos condenamos a continuar colonia pela eternidade.

Chegamos a um ponto de ruptura. E para restaurar a qualidade de vida, para restaurar o orgulho de ser brasileiro, para restaurar o estado e confiar sua condução aos melhores cérebros, a convicção cívica carece alastrar-se, derramar-se e inundar as mentes em todos os rincões: fora com ongs, fora com políticas que prestigiam bancos e corporações corruptoras, nenhum voto aos "ficha suja".

Vamos dar o poder a quem possa liderar a marcha para fazermos o que nos benificie e não para fazer o que tem beneficiado unicamente os propósitos internacionalistas. Vamos escolher e executar uma terceira via democrática de direito. A solução não é dos políticos encerrados em seus partidos, nem é dada por instituições e empresas caabide de emprego de ativistas, que desviam fortunas tão fabulosas não se sabe prá quem, nem como, nem prá quê.

Vamos unir para inaugurar o contrário do que experimentamos até agora. Vamos aprender a praticar a democracia assumindo todos os deveres, todas as responsabilidades pela condução, pelas escolhas das nossas vidas e da educação dos nossos filhos. Se cada um for educado para superar-se sempre, se o governo apenas gerenciar na forma da lei, a liberdade e a segurança poderão florescer, com resultados diferenciados para a construção de uma nação independente e soberana, de fato e de direito.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".