Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 15 de março de 2010

DEPUTADO DE SÃO PAULO VALE 11 VEZES MENOS QUE O DE RORAIMA

Fonte: JORNAL ACORDA BRASIL


As decisões governamentais não são tomadas ouvindo cada cidadão. Nosso sistema político é o representativo. Elas são tomadas pelas deliberações majoritárias dos representantes dos cidadãos. No Legislativo, a nível municipal, as decisões são das Câmaras de Vereadores. A nível estadual, das Assembléias Legislativas. A nível federal, do Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Vamos examinar o caso da Câmara dos Deputados. Como é um órgão representativo, cada cidadão deve considerar-se devidamente representado nele. O que é considerar-se devidamente representado? É haver igualdade na representação. Para ficar mais fácil de entender, vamos a um exemplo. Imaginemos que a representação política deva ser de um deputado federal a cada 1.000 habitantes. Essa relação deverá, então, ser constante para qualquer Estado. Quanto mais populoso ele for, mais deputados terá. Mas não é isso que acontece. É praticamente ao contrário. Quanto menos habitantes tem, mais deputados por 1.000 habitantes terá. Comprove por alguns exemplos no quadro abaixo.

  
RORAIMA   -  395.725 habitantes  - tem 8 deputados federais     
1 DEPUTADO A CADA 49.465 HABITANTES


AMAPÁ  -  587.311 habitantes  -  8 deputados federais
1 A CADA 73.413 HABITANTES


RIO GRANDE DO SUL – 10.582.840 habitantes  - 31 deputados federais
1 A CADA 341.381 HABITANTES


PARANÁ  - 10.284.503 habitantes    -  30 deputados federais
1 A CADA 342.816 HABITANTES


SANTA CATARINA  -  5.866.252  -  16 deputados federais
1 A CADA 366.640 HABITANTES


SÃO PAULO  -  39.827.570 habitantes  -  70 deputados federais
1 A CADA 568.965 HABITANTES


 
Pelo quadro, Roraima tem 1 deputado a cada 49.465 habitantes. São Paulo tem um deputado a cada 568.965 habitantes. O critério usado para a fixação dessas quantidades não é, portanto, igual. Se fosse, São Paulo deveria ter 805 deputados e não somente 70. É claro que isso seria um exagero. Que se mudasse, então, o critério. A Câmara dos Deputados não precisaria nem ter os atuais 513 deputados. A metade já bastaria. Mas o critério da fixação da quantidade de deputados em relação aos habitantes deveria ser o mesmo para qualquer Estado.

 

Muitos podem achar que o que acontece hoje é para proteger os Estados menos populosos. Não concordo com isso. Justamente aí pode estar uma das causas de nossos problemas.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".