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segunda-feira, 15 de março de 2010

Colômbia versus FARC: militares se candidatam

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA

As Forças de Unidade Nacional buscam opor-se com veemente decisão patriótica às intenções do Movimento Continental Bolivariano e do Foro de São Paulo de tomar pela força ou por ardis o poder na Colômbia, com o fim de impor a sinistra ditadura do proletariado.

Mediante uma aliança estratégica com o movimento ALAS, as Forças de Unidade Nacional (FUN) integradas por oficiais, sub-oficiais, soldados e agentes de polícia integrantes da reserva ativa da Força Pública, inscreveram vários de seus integrantes para as próximas eleições para o Senado e a Câmara de Representantes.

Em contraste com os conchavos eleitorais que os politiqueiros tradicionais fazem, este grupo de antigos militares e policiais elaborou um atrativo projeto político que pretende o fortalecimento das instituições, robustecer a estratégia de Segurança Democrática até convertê-la em uma política de Estado, melhorar substancialmente a educação e a investigação científica nas universidades, além de propender pela preservação e melhoria do meio ambiente.

Em segunda instância, as FUN buscam opor-se com veemente decisão patriótica às intenções do Movimento Continental Bolivariano e do Foro de São Paulo de tomar pela força ou por ardis o poder na Colômbia, com o fim de impor a sinistra ditadura do proletariado e, ao mesmo tempo, acabar com as liberdades ao estilo de Hugo Chávez Frías na Venezuela, com seu socialismo do século XXI, ou de Fidel Castro em Cuba.

Por analogia, as FUN se opõem às pretensões políticas das FARC, que tentam obter status de beligerância para constituir-se em um "exército do povo", paralelo, com domínio de um território, o qual implicaria a entrega da soberania nacional, como estavam conseguindo durante a vergonhosa administração Pastrana Arango, ou querem conseguir por meio da alcagüetagem de Colombianos pela Paz.

Para tal, as FUN propõem impulsionar a lei orgânica de Defesa e Segurança Nacional e complementarmente estar vigilantes para que as vitórias que as Forças Armadas conseguiram no campo de combate, não se convertam em derrotas nas eventuais mesas de negociação, nos tribunais judiciais e/ou nos ardis da guerra política pró-terroristas apadrinhada por governos marxistas e pelos comunistas colombianos.

Em consonância, as FUN propõem exigir que os membros das Forças Armadas que delinqüiram sejam julgados de acordo com as leis colombianas, mas também aos incursos em prováveis delitos, por causa e razão do serviço, lhes seja garantido o devido processo, se lhes julgue de acordo com pré-existentes, com juízes e tribunais da Justiça Penal Militar e com uma defesa técnica e idônea financiada pelo Estado.

Esta posição infere lutar para que se restituam o foro militar e o foro disciplinar, junto com a defesa da obrigatoriedade do serviço militar, catalogado como norma essencial para a defesa e segurança interna e externa da nação.

Ao mesmo tempo, defender o deteriorado e complexo sistema de saúde da Força Pública, cujo crescimento matemático e geométrico transbordou a capacidade orçamentária designada pelo Estado e converteu-se em um verdadeiro gargalo da garrafa para a administração militar e policial, na deterioração da saúde dos que entregam até a vida para garantir a paz e a tranqüilidade dos compatriotas.

Os programas das Forças de Unidade Nacional em aliança com ALAS deveriam ser normas permanentes, porém, a realidade é outra. Produto da demagogia e politicagem, as instituições armadas têm sido vistas pelos que governaram mal a Colômbia, desde a época santanderista, mais como um mal necessário do que como o verdadeiro patrimônio do povo colombiano e o sustentáculo da democracia assediada por terroristas, corruptos e delinqüentes de todas as laias.

Neste momento histórico em que abundam oportunistas se auto-atribuindo a continuidade da segurança democrática, mais para ganhar votos do que para levá-la à prática, as patrióticas e sérias propostas dos que com o uniforme defenderam as instituições, a soberania nacional e a integridade territorial, merecem que os eleitores colombianos votem em pessoas com desejo de continuar um serviço honesto e esmerado à nação.

Omito os nomes dos candidatos, em razão de que são muitos os companheiros de armas que hoje aspiram a conseguir um assento no Congresso, neste próximo 14 de março, porém os eleitores os poderão identificar com facilidade nas listas de ALAS e depositar seu voto pelos que verdadeiramente sabem, conhecem, crêem e defendem a Estratégia de Segurança Democrática que, graças à quota de sangue, suor e lágrimas de policiais e soldados, nos permitiu aos colombianos volta a crer no destino de um país livre, soberano e independente.


* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".