VEJA
31/01/2012 às 21:16
Ministra Eliana Calmon: alvo do corporativismo de setores do Judiciário (Foto: veja.abril.com.br)
O arquivamento, pela Procuradoria-Geral da República, das representações apresentadas pela Associação dos Magistrados Brasileiros e da (AMB), pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) contra a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, é para se comemorar.
Os pedidos rejeitados queixavam-se de uma possível “violação de sigilo funcional” porque a ministra divulgou, no curso de investigações que — felizmente — realiza, operações financeiras consideradas “atípicas” pelo órgão oficial encarregado de fiscalizá-las, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda.
Eliana Calmon tem executado com firmeza seu trabalho de apurar irregularidades na magistratura e, por causa disso, vem sendo alvo do cerrado corporativismo de amplos setores da magistratura.
O Supremo Tribunal Federal deve julgar, nesta quarta feira, dia 1º, ação de entidades de magistrados desejosas de tolher a amplitude dos poderes do Conselho Nacional de Justiça. É possível que a decisão da Procuradoria Geral da República influencie o julgamento do STF.
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