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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Polícia evita confronto entre manifestantes pró e contra Bolsonaro

FOLHA
09/04/2011 - 11h48

Cavaleiro: vejam que festival de idiotas, dos dois lados. "Ser heterossexual não é ser radical"? Bom, quem levanta tal bandeira já perdeu o "debate". Por algum acaso o problema é com o heterossexualismo, seus jumentos? Ou com o homossexualismo? Ou com a cor da pele?


UIRÁ MACHADO DE SÃO PAULO


Dois grupos, pró e contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), rivalizam no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, na manhã deste sábado (9).
De um lado, manifestantes gritam que "ser heterossexual não é ser radical". Eles saem em defesa de Bolsonaro, autor de polêmicas declarações sobre homossexuais e negros.
Outro grupo pede: "Fascistas, morram". Trata-se de uma reação aos simpatizantes de Bolsonaro.

O clima entre os dois pólos espessou em vários momentos. De vez em quando, os gritos param e começa bate-boca entre manifestantes. Quase houve confronto, mas policiais impediram.

Segundo o capitão da PM (Polícia Militar) Accarini, foram encontradas armas (não de fogo) de ambos os lados.

A polícia levou sete defensores de Bolsonaro para a delegacia, suspeitos de ter ficha de crimes de racismo. Alguns dos detidos traziam a palavra "skinhead" na camiseta.
Mastrangelo Reino/Folhapress
SAO PAULO,SP, BRASIL,09-04-2011.Manifestantes contra Bolsonaro.(Foto:Mastrangelo Reino / Folhapress COTIDIANO) *** EXCLUSIVO FOLHA DE SÃO PAULO***

'FORA KIT-GAY'
O grupo pró-Bolsonaro tem cerca de 40 pessoas (algumas mascaradas e de cabeça raspada) e, durante a manifestação, entoou algumas vezes o hino nacional. A certa altura, berravam: "Fora, kit-gay".

Também ostentam faixas em que pedem "fora, Battisti" (contra o ex-militante da extrema-esquerda italiano).

Outras bandeiras do grupo: "Pelo direito de educar nossos filhos" e "defendendo a família". São pleitos que vão ao encontro das posições de Bolsonaro, abertamente contra demandas como casamento gay e adoção de filhos por homossexuais.

O grupo anti-Bolsonaro é mais numeroso: reúne em torno de 70 pessoas. "Racistas, fascistas, não passarão" é um dos gritos de guerra.

Os cerca de 100 policiais presentes na área não impedem episódios pontuais de violência. Um manifestante do "time Bolsonaro" foi hostilizado por estar próximo ao grupo contrário ao deputado. Ele tomou um tapa ao tentar fugir. Seu agressor estava mascarado.

Por volta das 11h30, a Folha contou apenas duas mulheres e nenhum negro entre os pró-Bolsonaro (Cavaleiro: que idiotice este comentário). 

Do outro lado, a divisão de gêneros é maior, embora haja pouca participação de negros (Cavaleiro: ué, não contaram quantos negros tinham em uma manifestação contra o racismo do deputado? Só contaram de um lado? Porque não completaram a babaquice?).

De megafone em mãos, um dos simpatizantes do parlamentar, Eduardo Thomaz, 29, pedia "direitos humanos para humanos direitos". Segundo ele, há respeito à democracia e nenhuma oposição à outra ala da manifestação.

Por volta das 12h30, ele ajudou a organizar a saída "em grupo, pacífica, sem provocações".

POLÊMICA

No mês passado, ao humorístico "CQC", Jair Bolsonaro respondeu à cantora Preta Gil como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.

"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."

No dia seguinte, o parlamentar disse que se confundiu: achou que a pergunta se referia a um hipotético caso homossexual de um de seus filhos, e não a um romance com uma mulher negra.

Depois, voltou à carga contra os gays em várias ocasiões --disse "se lixar para esse pessoal aí".

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".