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segunda-feira, 11 de abril de 2011

HOW TO TALK TO A LIBERAL (if you must)

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Por Rosana Magrini

Baseado no capítulo 1. do best-seller "Como falar com um esquerdista (se não tiver jeito)", Ann Coulter.

• Primeiro: Nunca entregue o jogo no primeiro tempo. O esquerdista sempre vai falar: “Tá bom, Stalin era de esquerda e era horroroso, mas Hitler era de direita.” Era de direita uma pinóia! Eu sei que vai ser demorado explicar pro esquerdista que isso não é verdade, mas não entregue os pontos de cara. Se a discussão tiver que começar com o básico, que comece.

• Segundo: Nunca comece na defensiva. A não ser que você tenha feito parte do governo do PT, tenha roubado mais que em qualquer período da história republicana brasileira, esteja envolvido com acusações de assassinato, lavagem de dinheiro, remessa ilegal de dólares, financiamento ilícito de campanha ou ache qualquer uma dessas coisas práticas normais, quem precisa se defender são eles. Você não tem um monte de cadáver para esconder no armário. Em resumo, não fique na defensiva, parta para o ataque de cara.

• Terceiro: Você deve irritá-lo. Se o esquerdista ainda não perdeu a fala, ainda não te olha com ódio, com vontade de partir pra cima de você, alguma coisa você não está fazendo certo. Os esquerdistas não ficam indignados quando se contam mentiras a respeito deles. Nessa linha eles são muito bons. O que os aborrece enormemente é quando a verdade é dita. Você tem um leque enorme de opções: pode citar Stalin, Fidel, Leste Europeu, Camboja, China, Lula, Chavéz, etc. Eles irremediavelmente vão citar o imperialismo americano. Pergunte que países no mundo sofrem com esse imperialismo. Você deve então começar a notar os sinais de irritação.

• Quarto: Nunca peça desculpas, jamais faça um elogio, em hipótese alguma seja cortês com um esquerdista e nunca os apóie. Paulo Maluf subiu no palanque de Marta Suplicy, foi p/ cadeia. Roseana Sarney apoiou o PSDB e quando era sua vez de concorrer, levou uma rasteira, assim como Itamar Franco. O PFL insiste em poupar o presidente, apenas para ver o PT atirar mais e mais, sendo acusados de nazistas. Eles desconhecem qualquer noção de cordialidade, democracia, debate de idéias, essas frescuras pequeno-burguesas. Eles não foram educados assim, conhecem apenas a linguagem da porrada. Qualquer coisa diferente disso não é entendida por eles. O politicamente correto é o maior engodo. Pegue pesado, bata sempre e bata forte.

• Quinto: Não se deixe corromper pela sedução da esquerda. Essa é especial para a juventude, mas vale para todos. Não tem nada mais na moda do que uma camiseta do Che Guevara, do que se dizer preocupado com justiça social, meio-ambiente, aquecimento global, distribuição de renda, direito das minorias, entre outros chavões esquerdistas. Se você acha exagero, assista a MTV ou a Globo e veja o que é mais in, cool, fashion: mostrar que estudou um pouquinho e que a melhor solução, ou a menos ruim, é mesmo o livre mercado, ou gritar que quem diz isso é um neoliberal insensível que não tem nenhuma preocupação com a justiça social.

• Sexto: Seja sempre receptivo aos esquerdistas que começam a perceber o erro que estão cometendo. Este que vos escreve já votou no PT e outros na juventude também acreditaram na balela comunista e seus derivados. Churchill disse que uma pessoa que aos 20 anos não é de esquerda não tem coração. Um que ainda é aos 30 não tem cérebro. Tenha paciência, especialmente com os jovens que estão procurando as respostas. No entanto, se o esquerdista tem mais de 40 anos, é caso perdido.

Recomendo então o uso dos tópicos acima.

• Finalmente, esteja pronto para os melhores argumentos dos esquerdistas: xingamentos. Enquanto o esquerdista não te chamar de neoliberal, ele não vai sossegar. No momento que ele te chamar de nazista, você pode dar o debate por encerrado se quiser. Você está desempenhando o terceiro tópico de forma satisfatória. Fascista, conservador, insensível, hipócrita, viúva da ditadura, machista e reacionário também fazem parte do leque do que eles consideram argumentos. Quando qualquer uma dessas coisas for dita com ódio sincero, você venceu o debate, não tem porque continuar. Vá lavar a louça, comprar umas frutas ou passear com o cachorro, mas não perca mais o seu tempo. 

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Bom, sem um treinamento assim fica mesmo difícil de se lidar com militantes treinados, principalmente ao se conviver num ambiente cultural que favorece as atitudes esquerdistas.

Mas também precisa ser escrita uma versão destas táticas para o ambiente em sala de aula. Neste contexto, a estratégia sugerida se divide em duas partes. Vamos a elas:

1- Conquistar credibilidade e respeito às suas declarações.
Para o primeiro passo, o estudante ou frequentador da sala de aula deve se preparar antecipadamente, e investir nas falhas indiretas que os professores cometem por causa da mentalidade esquerdista que lhes deixam uma perspectiva incoerente do mundo. O professor deve ser questionado em formas de pergunta, com ironia disfarçada e crescente, e se possível propor se suas soluções não são as mais razoáveis.

2- Argumentar com fontes bibliográficas. 
Neste segundo passo, o professor deve ser conduzido, mediante perguntas dissimuladas e de retórica, a expressar mais diretamente o que ele afirma de modo implícito. Uma estartégia para isso é perguntar a ele o que motiva essa ou aquela posição. Quando este professor finalmente chegar a uma afirmação cujo conteúdo você tem evidências bibliográficas de que sejam uma desinformação, e ao invés de negá-lo diretamente, comece por citar a fonte que vai usar: "Existe um livro..." ou "Existe um autor...", dê uma pausa de uns 5 segundos para obter a audiência da platéia, então cite o título, o autor, ou vice versa, e relate o conteúdo que refuta tudo o que o professor diz. Essa técnica de abordagem vai fazer o professor ficar desorientado pois não vai perceber que está sendo refutado até que o golpe final seja dado. Isso exige preparação antecipada e memorização de cabeça das fontes usadas. Isso surpreenderá o estudante brasileiro que está acostumado a ouvir declarações baseadas em mero palpite.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".