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sexta-feira, 15 de abril de 2011

CORREIO BRAZILIENSE

Cavaleiro: vejam como a esquerdopatia é "da paz". Um lado matava, o outro também. Pergunto: para que chora a esquerdopatia nacional? Resposta: continuar a fazer o que sempre fizeram, mamar sem ter nem mesmo que chorar. O bebê pelo menos isto faz quando quer leite, certo?


Publicação: 14/04/2011 07:07 Atualização: 14/04/2011 07:12
O ex-presidente Emílio Garrastazú Médici, que governou o Brasil entre 1969 e 1974, poderia ter sido vítima de um atentado no Rio de Janeiro, durante a visita de seu colega argentino, Alejandro Lanusse. Um documento secreto produzido pelos militares brasileiros mostra que o plano estava sendo orquestrado por um grupo esquerdista chileno, auxiliado por brasileiros no exílio. O informe, que também foi repassado para a Polícia Federal da Argentina, está entre os mais de 35 mil papéis que o Centro de Informação e Segurança da Aeronáutica (Cisa) doou ao Arquivo Nacional, em Brasília.

A primeira informação sobre o suposto atentado foi dada pelas autoridades argentinas em 2 de março de 1972. “Grupo de bandidos e asilados brasileiros no Chile estaria empenhado na perpetração de um atentado terrorista (sequestro ou atentado à bomba) contra o presidente Médici. Tal atentado teria lugar antes da viagem do presidente Lanusse ao Brasil”, diz a mensagem enviada de Buenos Aires. O alerta foi dado pelo coordenador de operações do II Exército à chefia do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo e depois difundido para as áreas mais estratégicas do governo.

O suposto atentado seria executado por uma pessoa que estava asilada ou refugiada no Chile, segundo documentos secretos do Cisa. Ele só retornaria ao Brasil para praticar a “missão terrorista seletiva”, como classificaram os agentes da área de informação do governo. O grupo estrangeiro que daria apoio seria o Movimento de Izquierda Revolucionário (MIR), do Chile. Não há entre os papéis referências ao desfecho do caso ou se algum dos envolvidos chegou a ser preso. Os nomes constam no informe secreto, mas estão tarjados, ilegíveis, uma prática adotada pelo Arquivo Nacional.

O acervo do Cisa entregue esta semana tem mais de 35 mil documentos, ou cerca de 150 mil papéis que mostram vários momentos da vida brasileira. Contempla o período entre 1964, depois do golpe militar, e os anos 1990. Um relatório da Secretaria de Inteligência da Aeronáutica, por exemplo, faz elogios ao então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que pouco depois seria eleito presidente da República. “O sociólogo tem um currículo invejável, todo construído na esquerda e na oposição aos governos pós 1964”, indica um documento produzido em 12 de janeiro de 1994. O relatório — que deveria ser entregue ao então ministro da Aeronáutica — também faz um contraponto sobre as contradições de FHC como senador e como integrante do Executivo.

Monitor

Outros documentos mostram o monitoramento de grupos esquerdistas do regime militar. Todos os nomes de integrantes estão tarjados. Um dos casos é uma avaliação dos documentos apreendidos em um dos “aparelhos” (sedes) da Var-Palmares — organização a qual a presidente Dilma Rousseff pertencia —,no Rio Grande do Sul, em agosto de 1970. Outro arquivo, mais robusto, explica como o grupo agia, mas não há a revelação de nomes. Também constam do acervo arquivos incompletos ou mensagens sem relevância que estavam guardadas há décadas. 

Telegrama informa a possibilidade de que Médici sofresse ataque de grupo chileno aliado a exilados brasileiros

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".