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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Exército teve ''célula'' de guerrilheiros em 1970, diz documento

ESTADÃO
15 de abril de 2011 | 0h 00

Cavaleiro: queriam matar o governante militar que era aplaudido no Maracanã, enquanto o salafrário-mor do Lula recebeu vaias lá (lembram?). E ainda dizem que estão do lado do povo. Esquerda é mentira que leva à miséria, à desgraça e à destruição. De tudo. Menos deles mesmos, claro.

Grupo VAR-Palmares se infiltrou em prédio do setor militar onde hoje funciona o 32º Grupo de Artilharia de Campanha


Felipe Recondo e Leonencio Nossa - O Estado de S.Paulo
O grupo guerrilheiro VAR-Palmares, que tinha na sua coluna a atual presidente Dilma Rousseff, conseguiu nos anos do regime militar (1964-1985) se infiltrar numa unidade do Exército em Brasília. Uma "célula" da organização composta por seis militares desviou armas e ainda planejou levar o arsenal da Granja do Riacho Fundo, uma das residências oficiais da Presidência da República à época.
Documento da Aeronáutica, que integra um acervo revelado pelo Estado e entregue em 2010 ao Arquivo Nacional, revela que, no dia 13 de janeiro de 1970, uma equipe de inteligência do Exército prendeu dois cabos e quatro soldados que integravam uma "célula" da VAR-Palmares no 8.º Grupo de Artilharia Antiaérea, atual 32.º Grupo de Artilharia de Campanha, instalado no Setor Militar Urbano.
Os militares do VAR-Palmares já tinham as chaves das "Reservas de Material Bélico das Baterias" e tinham planejado levar além das armas dessa dependência o armamento da guarda da Granja do Riacho Fundo, uma das residências do presidente da República. A VAR-Palmares teve entre seus integrantes a atual presidente Dilma, presa no dia 16 de janeiro de 1970, três dias após a queda da "célula" na unidade do Exército em Brasília.
Tarja preta. O líder dessa "célula" era um soldado que seguia orientações de líderes da VAR-Palmares de fora de Brasília. O grupo era integrado ainda pelo irmão de um soldado e outros oito civis. O Arquivo Nacional, seguindo determinação da atual legislação, encobriu com tarja preta os nomes dos integrantes do movimento.
A infiltração foi descoberta numa vistoria de rotina nos armários dos militares. Na busca por materiais furtados, foi encontrado um livro intitulado A verdade sobre Cuba no armário de um dos militares. Interrogado, ele confessou pertencer à organização da VAR-Palmares e nominou os demais militares que integravam essa célula infiltrada.
Uma sindicância foi instaurada e, conforme relatório secreto do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (CISA), os militares seriam responsáveis por jogar uma bomba na fachada do Banco do Brasil no fim de 1969. Além disso, já haviam feito e distribuído para outros integrantes da VAR-Palmares cópias das chaves de onde era guardado o armamento da unidade e tinham levado 20 manuais de tática de guerrilha e munição calibre 45 e estariam planejando o sequestro do comandante da 11.ª Região Militar.
No dia da ação do grupo no quartel, conforme documento secreto do CISA, as sentinelas que estivessem de serviço "seriam mortas a sangue frio". De acordo a Aeronáutica, os seis militares não levantavam suspeita sobre sua atuação política, inclusive porque "impressionavam seus superiores hierárquicos pela pontualidade e excelente apresentação militar".
Por conta dessa descoberta, a Força Aérea Brasileira (FAB) recomendou que os comandantes de todas as unidades fizessem, com frequência, vistorias nos armários de soldados e cabos em busca de indícios da ligação dos militares com "organização subversivo-terrorista".
A recomendação foi encaminhada a todas as unidades da FAB apenas em outubro de 1972, documento classificado como secreto e que também integra o acervo aberto ao público na última terça-feira pelo Arquivo Nacional. 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".