Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MUNDO CÃO

VIVERDENOVO
QUARTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

Outrora, na infância, ouví a frase: “quem pariu Mateus, que o embale”, referindo a responsabilidade doméstica sobre a educação dos filhos, dependentes de exemplos e de treinamento. No endereço http://escolaemcasa.blogspot.com/, está um artigo, “Controle da mente versus Educação”, Earle Fox, com links para estudos que tratam do tema, garimpados pelo incansável Julio Severo.

Os papéis e responsabilidades do homem e da mulher, masculino e feminino, são fixados na infância, no lar e na escola. Um grande nó é que os novos mateus, há meio século são dependentes de uma “babá eletrônica” que interfere na educação que os pais transmitem. E agora, pior, é o estado em obediência a instituições internacionais quem interfere, retirando dos pais a autoridade e a liberdade de educar os próprios filhos.

Novas leis punem os castigos domésticos. Novas leis mandam as escolas ensinar o desprezo às tradições culturais, mandam ensinar posturas sexuais às crianças antes de ensiná-las a pensar e buscar o conhecimento científico e histórico, técnico e humano. Antes de ensinar sobre as conquistas e o valor das liberdades numa democracia, o valor e a distinção dos indivíduos que contribuem para a evolução civilizada nas relações humanas.

No artigo de Earl Fox, se pode ler: “Antítese absoluta do comércio, da política e da educação honestos, o controle da mente agora está sendo rotineiramente utilizado pelas agências de publicidade, pelos políticos e pelas instituições de ensino em todo o mundo (especialmente por aquelas controladas pelo governo”. O veículo rotineiro desta lavagem cerebral massiva está em cada lar: a televisão.

Todas os novos aparatos tecnológicos podem servir a Deus ou ao diabo. Mas quando o estado assume de modo invasivo a educação e criminaliza a responsabilidade dos pais, impedindo-os de transmitir valores, impedindo a mesma informação que os pais necessitariam para entender a marcha dos acontecimentos, formam-se apenas novos seres abúlicos, desequilibrados e futuros alvos da repressão do mesmo estado.

Há uns quarenta anos os cinemas espalhados pelo Brasil exibiam uma série intitulada "Mundo Cão". Apresentavam-se as cenas de costumes alimentares exóticos, crueldades e comportamentos escandalosos. Nos nossos dias nada surpreende mais a ninguém. A Nova Ordem Mundial avança e os progressistas assimila tudo – crenças, valores, comportamentos - tudo quanto distinguia os humanos civilizados pelo cristianismo ou por outras religiões.

Acompanhamos, por decisão governamental, todo o progressismo ditado pela Nova Ordem Mundial. Estamos inseridos no contexto dos ditames da Onu e outras agências que promovem as novas leis que objetivam impor o aborto, a esterelização e o homossexualismo, que agora deve ser aceito e louvado como gênero. Um gênero que estava escondido. Agora temos: masculino, feminino e híbrido!

Já se insinua e sem demora os "cientistas" vão encontrar um meio de afirmar que se trata de uma descoberta "genética", algo assim como um hermafroditismo mental. Uma "brincadeira" da natureza, dando a luz a um ser que parece que é, mas não é. Isto que antes era apresentado como um comportamento do "mundo cão", aparece agora como um "direito de minoria". Ou será a ausência de uma educação doméstica rigorosa? Ou será o desequilíbrio educacional, a desnutrição, a pobreza, a ignorância que depende do "paternalismo do estado"?

É este estado que avança pelos caminhos do coletivismo, que se mantém como grupo de poder vitalício, quem dita as regras, quem distribui as drogas, quem fomenta a violência e joga uns de encontro aos outros, criando a distração que permite as manobras dos que governam o mundo cão, a grande empresa internacional do poder, que controla as mentes e influi nas vontades enfraquecidas, abúlicas, amedrontadas, homogeneizadas.

Que empresa fascinante! Agora todos podem adotar uma vida alegre e coletivamente irresponsável vestindo-se ou pintando os cabelos com as cores do arco-iris. Sem escolhas. Está tudo pré determinado pelo estado todo poderoso, único paridor de todas as verdades. Mestre supremo! Guia super-sapiente! O grande pai... ou big brother!

Vemos as imagens de violência, ouvimos sobre as dificuldades dos países "ricos", sobre o desprezo da China com os tratados internacionais, sobre o êxodo de quase 500 mil venezuelanos, sobre o aquecimento global (ainda bem que temos um Prof. Molión, que disse tudo e um pouco mais no "Canal (quase) Livre" da Bandeirantes) mas continuamos na cena, cumprimos direitinho o papel indicado pela Nova Ordem Mundial.

Os EUA, UK, Arabia Saudita, Espanha e México já passaram mais de 500 milhões de dólares para a Onu avançar com as agendas impositivas da nova sexualidade e a partir de Janeiro de 2011, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile vai gerir a agencia internacional da Onu para impor o poder lesbiano. Na junta executiva, entre outros, está o Brasil. Calma! Vem aí o "novo" big brother da globo, agora com muita cachaça, muita sacanagem e um grande prêmio para um novo herói ou heroína nacional.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".