Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 4 de dezembro de 2010

MST e novilíngua

MÍDIA SEM MÁSCARA

“Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da democracia e que o Partido era o guardião da democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra “duplipensar” era necessário usar o duplipensar”

George Orwell, que magistralmente registrou a capacidade de algumas pessoas de viver em contradição sem nunca reconhecer um erro. Orwell a chamou de “duplipensar



Se os pagadores dos impostos que o governo federal repassa ao MST ao menos sugerirem que alguma coisa aí está errada, serão automaticamente acusados de "criminalizar" o movimento e olhados com nojo por jornalistas, ongueiros e professores universitários.


Em 2007, o MST fechou duas vezes a Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale, impedindo o transporte de minério de ferro do Pará ao Maranhão. Os sem-terra incendiaram dormentes, cortaram cabos de fibra ótica e de energia e desmontaram trilhos. Meses depois, o juiz Carlos Henrique Haddad condenou líderes do bando a pagar multa de R$ 5,2 milhões à Vale. A resposta do MST, em nota: a sentença representava a "criminalização dos movimentos sociais que lutam por um Brasil melhor".

Ao longo de 2007, o MST invadiu três vezes a fazenda Boa Esperança, no Pontal do Paranapanema, São Paulo, e ignorou uma ordem de reintegração de posse. A juíza Marcela Papa ordenou que o MST pagasse indenização de R$ 150 mil ao dono da fazenda. Escutem a reação do líder do MST no Pontal, José Rainha: "Condenar um movimento social é condenar a democracia".

Se os pagadores dos impostos que o governo federal repassa ao MST ao menos sugerirem que alguma coisa aí está errada, serão automaticamente acusados de "criminalizar" o movimento e olhados com nojo por jornalistas, ongueiros e professores universitários plenamente conscientes de que a noção de crime é relativa: se for praticado por grupos abençoados pela esquerda, nem crime é, pra começo de conversa.

Esta semana, o Ministério Público de Pernambuco promoveu um Termo de Ajustamento de Conduta contra a Associação dos Militares de Pernambuco (AME) e a empresa de outdoors Stampa, que deverão exibir 21 outdoors com elogios ao MST a partir de março de 2011. A AME terá ainda que publicar retratações públicas ao MST no Diário Oficial de Pernambuco, no jornal interno da policia militar e no site da associação.

O crime cometido pela Associação dos Militares de Pernambuco foi hediondo: em 2006, a entidade espalhou pelas principais ruas do Recife e nas rodovias de Pernambuco outdoors e jornais com palavras consideradas difamatórias pelo MST. Tirem as crianças da sala e sintam o ódio secretado pelos malditos militares: "Sem Terra: sem lei, sem respeito e sem qualquer limite. Como isso tudo vai parar?"

Os comunistas da Comissão Pastoral da Terra e do Movimento Nacional de Direitos Humanos chiaram. Segundo eles, os outdoors patrocinados pelos militares "tinham o claro objetivo de criminalizar o movimento".

O MST não seria o que é hoje sem a colaboração da intelectualidade de esquerda. Nenhuma ONG foi consolar as famílias dos vigias executados por integrantes do MST durante o Carnaval do ano passado, em Pernambuco. Nenhum padre de passeata da Teologia da Libertação foi consolar os órfãos. A turma dos direitos humanos tirou férias. O terror é legitimado como resistência ao "sistema", ao "neoliberalismo", à "mídia golpista", ao "agronegócio". É o que está sendo ensinado aos estudantes de Jornalismo, Direito, Ciências Sociais, História, Geografia, Pedagogia etc. em todas as universidades bancadas pelos impostos dos malditos fazendeiros que produzem comida barata e farta e geram empregos no campo e na cidade.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".