Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Da série: A arte de praticar esgrima com um muro.

 

Do Facebook:

Gabriel Marinato

Diante da foto de parte da biblioteca do Olavo sobre comunismo, apareceram alguns estudantes iluminados, com ares de superioridade infinita ( típico do universitário brasileiro), dando conselhos, empinando o narizinho, etc. Alguns comentários foram respondidos pelo próprio Olavo. É cada rojão na orelha, meus amigos, que se fosse comigo, eu desaparecia do mundo virtual por uns meses, diante de tal humilhação. Como eu adoro ver picareta desonesto ser humilhado em público, vou reproduzir alguns comentários seguido das patadas.

Da série: A arte de praticar esgrima com um muro.

Juliana Passos: ter livros ñ quer dizer que leu... e ler ñ quer dizer que entendeu...

Olavo de Carvalho: E você, já terminou de ler o Almanaque da Mônica?

Juliana Passos: Comunistinha que não leu o Almanaque da Mônica? Tanta leitura pra fazer um debate desse nível? Como eu disse, livros na estante não garantem nada. Mas se está tão interessado na minha formação, senhor, garanto que tenho uma biblioteca respeitável e pode conferir meu Curriculum Lattes, um documento público, para descobrir que já li vários Almanaques da Mônica e até um pouquinho mais, o que me dá discernimento para não ter dito nada de mal educado, nem ter feito afirmações acerca da história de alguém que eu não conheço. Como disse, livros na estante não querem dizer nada...

Olavo de Carvalho: Por acaso você já leu pelo menos metade do que tenho escrito sobre Marx? Uma fotografia de livros na estante, de fato, não prova que foram lidos. Para saber se o foram, você teria de ler o que escrevi sobre o assunto, e a própria suspeita que você lança contra mim com base na pura fotografia é prova cabal de que não leu. Mais do que mal educada, a suspeita é maliciosa, leviana e irresponsável. Se ela prova alguma coisa, é que você não passa de uma fofoqueira desprezível, que gosta de espalhar insinuações venenosas contra alguém do qual não sabe absolutamente nada.

Leandro Barbosa: Gosto muito de algumas asseverações do Olavo, e acho elas interessantes e relevantes para alguns assuntos. Agora, difícil é ver o bando de puxa sacos que sempre aparece para esfregar as bolas dele prazerosamente no rosto. O povo burro precisa de heróis, se não têm os cria...

Olavo de Carvalho: Estou desvanecido, comovido, lisonjeado com a sua condescencência paternal em aprovar, do alto da sua cátedra olímpica, algumas coisinhas que escrevi. Você é, na sua própria imaginação, tão superior aos meus demais leitores, não é mesmo? Sua presença nesta página é uma honra imerecida para todos nós. Por que não aproveita a ocasião para nos fornecer uma lista das suas realizações intelectuais internacionalmente reconhecidas? Talvez, diante de tanta grandeza, as olavettes todas parem de me prestar atenção e se convertam ao leandrobarbosismo. (A Melhor de todas).

Daniel Kosiński: Para as "Olavetes": busquem seu próprio caminho.

Daniel Kosiński: Para os "Marxistas" e "anti-Olavo-de-Carvalho-em-geral": Idem.

Olavo de Carvalho: Você é incapaz mesmo de imaginar que, se as pessoas estão lendo o que escrevo, é precisamente porque estão buscando os seus próprios caminho?. Ou por acaso só haverá uma maneira de buscar o próprio caminho, a maneira do Daniel Kosinski?

Daniel Rocha Chaves: Não sei pra que ele gasta tanto dinheiro em livros se ele não absorve o conteúdo deles

Olavo de Carvalho: Você fala no tom de quem já absorveu todo o conteúdo desses livros e está qualificado para julgar o meu entendimento deles desde o alto de uma montanha de conhecimentos. A quem você pretende enganar com esse blefe ridículo? Qual estudante brasileiro não sabe imitar esse tom e acreditar, no seu teatrinho interior, que está realmente impressionando a platéia? Isso é praticamente a única coisa que se aprende nas universidades deste país, e você aprendeu direitinho.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".