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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Vaselina Obamista e Ron “KGB” Paul: a Anti-América.

STATO FERINO
Posted by Stato Ferino on janeiro 7, 2012


Em Washington, a grama começa a crescer para cima, enquanto os rios nascem na foz e as vacas obamistas põem ovos em ritmo frenético. Afinal, nem poderia ser diferente. A verdade é que, em ano eleitoral, a lógica da traição à Democracia e à soberania se mantém com disciplina férrea na esquerda americana, como (por que não dizer?) na esquerda de qualquer parte.
Seguem alguns fatos esclarecedores a respeito, incluindo a postura do Governo Obama e os pródomos das Eleições de 2012 para a Presidência dos EEUU:
Fim da Guerra no Iraque? É fato público que mal as tropas estadunidenses deixaram o Iraque, o governo autônomo daquele País se debate em uma crise que já se adjetiva institucional. A expulsão, pelo governo xiita, de líderes sunitas, incluindo o vice-presidente iraquiano, é ao mesmo tempo causa e reflexo das ondas de violência que recentemente vêm convulsionando o País (mais detalhes aqui), obviamente despreparado, em sua própria estrutura atual, para a estabilidade democrática.
A ameaça iraniana toma corpoA seu passo, o xiita Irã promove “exercícios militares” (lançamento de mísseis) e recrudesce as ameaças à presença americana no Meio-Oriente. Aqui, vídeo sobre o assunto.
A “reação” letárgica (culposa ou dolosa?) de Hussein Obama. Diante de tais cenários, agregados que estão às penúrias geradas pela crise de papéis de 2008 e à necessidade de alavancar o Erário, Barack Obama encontrou seu bode expiatório suficiente e chinfrim (o corte de gastos) para promover o desleixo americano para com a defesa do ideário democrático no mundo; assim é que fechará seu mandato com um pesado corte orçamentário contra as Forças Armadas dos EEUU, em tempos nos quais inimigos nucleares e fundamentalistas demonstram inaudita agressividade para com o País. Aqui, notícia sobre a medida e suas prováveis consequencias.
Seria como curar cirrose com uísque, ou nos enganamos, de modo que Obama está com a razão quando aposta no poder de convencimento do diálogo brando e do afago delicado na cabeça do inimigo que, por sua vez, xinga e apedreja? Ou seria, ainda, mais plausível que o presidente americano simplesmente não queira a preservação da ordem política dos Founding Fathers no País, e tampouco o vigor democrático ao redor do mundo, procurando apenas untar suas intenções com um discurso de tolerância criminosa – como aquela de quem pede educadamente ao vizinho  que desocupe sua cama e sua esposa, pois já passa da hora de dormir?
Ron Paul, estrela russa. Sequer no partido Republicano as coisas vão às mil maravilhas para a Democracia. Nada obstante a força da candidatura de Mitt Romney, apoiado por McCain e pelo Tea Party, os chorumes da esquerda angariaram também ali infiltração perigosa, especialmente possibilitada pela ala do Senador Ron Paul, candidato à Presidência manifestamente apoiado pela China e pela Rússia putinista, inclusive em sua TV Estatal (vejam aqui as razões e circunstâncias do suporte russo a Paul).
Ocorre que o dito parlamentar, embora propugne uma política econômica austera e indutora, manifesta-se explicitamente favorável a toda a tendência “juridificadora” que este blog alcunhou de “ditadura do politicamente correto”, com todas suas vilezas e engodos assassinos. É claro, ainda, que tal processo de inversão das liberdades obviamente representa o esfacelamento completo da estrutura político-cultural americana, eminentemente conservadora e baseada no trabalho, na livre iniciativa, na livre associação e na família. É mais que óbvio, assim, que disso decorreria também a perda da força – e da liderança – de que dispõem os EEUU já há um século, enfraquecimento esse que aliás já vem em curso galopante. Ron Paul, além de visar a institucionalização de tal projeto corrosivo dos princípios basilares do País, é também (como Obama) a favor da retirada das tropas americanas de todo o planeta – o que representaria, em verdade, apenas a externalização de seu projeto interno. Eis, em suma, as causas dos champagnes que russos e chineses reservam para uma eventual vitória de Paul nas prévias republicanas.
E então? A saúde da Democracia no mundo – da qual os EEUU sempre foram o carro-chefe, esgoele-se a molecada barbada das Revoluções de Shopping Centers – verdadeiramente padece com a persistência de tais ameaças endêmicas, precisamente no País em que seus valores e instituições pioneiramente a cimentaram em sua plenitude. As eleições de 2012, por isso, representam mais um passo importante da história, talvez ora decisivo para a liberdade  no mundo, dado o perigoso estado em que esta já se encontra. Nesse contexto, o único e verdadeiro auspício de esperança concernente às Eleições é a notável incompetência do Governo Obama ao lidar com a crise, fruto da necessidade de cumprir os milagres eleitoreiros que o então candidadato prometera em sua campanha;
De fato, infelizmente (ou felizmente) só gritar “Yes, We Can” e “Hope” não basta para arcar com o ObamaCare. É importante salientar que nem tudo, entretanto, é economia, de modo que tanto a eleição de Obama quanto a de Paul (um liberal tanto no sentido econômico quando no sentido cultural-estadunidense do termo) representariam um combustível potente para o ânimo traidor que já corrói Washington, afastando o País e o planeta dos princípios constitucionais e culturais que representaram a maior fatia de algum êxito que a Democracia já tenha conquistado ao redor do mundo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".