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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Evangélicos americanos começando a repensar o controle da natalidade

JULIO SEVERO
20 de janeiro de 2012


ROCKFORD, Illinois, EUA, 11 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Um recente livro de um dos mais importantes estudiosos do mundo em questões de família examina como os líderes evangélicos de meados do século XX seguiram as tendências culturais predominantes e apoiaram o controle da natalidade e, mais raramente, o aborto.
O livro, intitulado “Godly Seed: American Evangelicals Confront Birth Control, 1873-1973” (Semente Piedosa: Evangélicos Americanos Confrontam o Controle da Natalidade, 1873-1973), escrito pelo Dr. Allan Carlson, chega num momento em que alguns evangélicos americanos estão repensando sua posição na questão do controle da natalidade. Por exemplo, há seguidores do Quiverfull Movement (Movimento da Aljava Cheia), que “aceitam apaixonadamente seus filhos como bênçãos de Deus”, evitando não somente o controle da natalidade artificial, mas até mesmo o planejamento familiar natural. Desse jeito, eles dizem que “confiam no Senhor para decidir o tamanho da família”.
“Criados dentro de um movimento religioso que tem quase que uniformemente condenado o aborto, muitos jovens evangélicos estão começando a perguntar se o aborto pode de modo satisfatório ser isolado da questão da contracepção”, diz a descrição do livro pela editora. “Um número significativo de famílias evangélicas está, nas últimas décadas, rejeitando o uso do controle da natalidade e está voltando à prática de confiar em Deus em questões de decisões com relação ao tamanho da família”.
O Dr. Allan Carlson, que trabalha para que a família natural seja reconhecida como a unidade básica da sociedade, é o presidente do Centro Howard para a Família, Religião & Sociedade e o fundador e secretário internacional do Congresso Mundial de Famílias.
Em seu livro recente, Carlson examina o ensino cristão histórico com relação ao controle da natalidade e descobre as origens de tal ensino na igreja primitiva, de acordo com a editora. Ele examina uma mudança nos argumentos por trás desse ensino feitos pelos reformadores do século XVI e traça os efeitos dessa mudança durante todo o final do século XX.
Os elogios ao novo livro do Dr. Carlson já estão aparecendo.
“A oposição ao controle da natalidade é amplamente vista como uma ‘questão católica’. O historiador Allan Carlson demonstra que na realidade histórica, as igrejas cristãs eram unidas em sua oposição à contracepção até 1930”, disse a Dra. Jennifer Roback Morse, fundador e presidente do Instituto Ruth.
“Carlson mostra habilmente como a mudança ocorreu, por meio de uma combinação de táticas tipo ‘dividir para conquistar’ empregadas pelos grupos de controle populacional, esgotamento intelectual entre as grandes denominações protestantes e sentimentos anticatólicos entre os evangélicos. Livro que recomendo fortemente”.
Russell D. Moore, deão da Escola de Teologia do Seminário Teológico Batista do Sul, disse que os argumentos “fortes e implacáveis” de Carlson indicam que “talvez o evangelicalismo americano inconscientemente tenha trocado a Bendita Virgem Maria por Margaret Sanger”.
Esta não é a primeira vez que Carlson tem lidado com a questão complexa do controle da natalidade. Num artigo de muita força que apareceu na revista Touchstone intitulado “Sanger’s Victory: How Planned Parenthood’s Founder Played the Christians—and Won” (A Vitória de Sanger: Como a Fundadora da Federação de Planejamento Familiar Brincou com os Cristãos — e Ganhou), Carlson frisou o que ele argumenta era a “estratégia brilhante” de Sanger para criar uma “visão favorável ao controle da natalidade, uma visão que faria uma brecha na oposição tradicionalista”.
“Ao demonizar apenas a Igreja Católica… e ao afirmar defender a consciência protestante contra a opressão de Roma, ela deixou a impressão de que os protestantes estavam do lado dela, na aparente esperança de que isso acabaria se cumprindo como uma profecia”, diz ele.
Numa conferência cristã de outubro passado em Chicago, Carlson falou sobre o que ele chamou de uma verdade simples, isto é, que “as comunidades cristãs fiéis produzem abundância de filhos, e ao fazer isso, mudam este mundo”. Ele apontou para o fato de que desde o começo do Cristianismo há o que ele chamou de um firme “consenso reprodutivo” de que aqueles que creem em Cristo se opõem ao aborto, infanticídio, mentalidade contraceptiva e divórcio fácil.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
Artigo de Julio Severo publicado em 2006 pelo Centro Howard para a Família, Religião & Sociedade.
Artigos sobre o controle da natalidade:

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".