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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Matarazzo responde a Haddad e lembra que cracolândia se consolidou durante a gestão do PT em SP

REINALDO AZEVEDO
16/01/2012 às 23:26


Por Bernardoi Mello Franco, na Folha Online:
O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo Andrea Matarazzo, secretário estadual de Cultura, subiu o tom contra o PT e vinculou o partido à disseminação do crack na cidade. “O governo do PT consolidou o crack na região central”, disse. “O crack foi consolidado no governo do PT e foi crescendo e crescendo”.
Matarazzo se referiu indiretamente à gestão da petista Marta Suplicy na prefeitura da capital (2001-04), em entrevista antes do segundo debate entre os concorrentes à chapa tucana, numa universidade em Santo Amaro (zona sul). O PSDB controla o governo estadual desde 1995, quando Mario Covas assumiu o Palácio dos Bandeirantes.
O pré-candidato José Aníbal, secretário estadual de Energia, também aproveitou a polêmica sobre a operação da PM na cracolandia para criticar o governo federal. “Hoje o SUS não financia o tratamento dos dependentes químicos”, disse. O presidente municipal do PSDB, Júlio Semeghini, secretario estadual de Planejamento, fez um balanço da ação da PM e defendeu Alckmin. “A operação pode ter alguns desvios, mas o objetivo é único, resgatar as pessoas.”
Provável adversário dos tucanos na eleição de outubro, o ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), classificou a ação de “desastrada” e afirmou, ementrevista à Folha, que a repressão violenta a usuários de crack contradiz o discurso do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
DEBATE
Ao falar sobre a cracolândia no evento, o deputado federal e também pré-candidato Ricardo Tripoli culpou o PT pela entrada da droga no país. “Eles estão há nove anos no governo [federal] e não fizeram nada para que os entorpecentes não entrassem pela Bolívia. Agora vêm aqui dar palpite na política de São Paulo.”
Tripoli chamou Haddad de “paraquedista” e reclamou de suas criticas à politica de segurança do Estado. Ele acusou o PT de autoritarismo na escolha do candidato, sem a realização de prévias. “Lula não é mais presidente, mas manda em todos eles”, disse. “Não vamos fugir da briga. Eles já estão correndo. A eleição vai polarizar, sim. Vai ser o confronto entre as propostas e a verdade do PSDB e a mentira e a falsidade do PT”, afirmou Tripoli.
Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".