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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A revolução da coabitação: as crianças estão pagando o preço

JULIO SEVERO
2 de outubro de 2011

12 de setembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Tenho algumas notícias boas e ruins sobre a frente de batalha do casamento. Primeira, a boa notícia: De acordo com um novo estudo elaborado pelo Instituto de Valores Americanos e pelo Projeto Casamento Nacional da Universidade da Virginia, o índice de divórcio para casais casados com filhos caiu quase ao índice do início da década de 1960, quando John F. Kennedy era presidente.
Mas essa notícia não é tão boa quanto parece, pois a notícia ruim praticamente a elimina. Cada vez menos pessoas estão se incomodando de casar. O índice de coabitação — “viver junto” — está explodindo. O estudo revela que a coabitação aumentou catorze vezes mais desde 1970. Isso significa que cerca de 30 por cento das crianças nascem para casais que vivem juntos hoje. Enquanto isso, outros 20 por cento das crianças são parte de um domicílio onde houve coabitação em algum ponto de seus anos de crescimento.
Isso significa que aproximadamente metade de todas as crianças americanas viveu num lar em que os adultos estão meramente vivendo juntos em vez de casados.
Os que hoje defendem uma “moderna estrutura de família” nos dirão que isso não é nada importante, que se dá importância exagerada a um anel de casamento no dedo. As crianças, dizem, acabarão bem de ambos os jeitos. Pois bem, o fato é que um casamento intacto coloca as crianças à frente de crianças em outros tipos de domicílio. Rich Lowry, editor do National Review, que rotula a atual tendência de uma “revolução de coabitação”, comenta: “Crianças de domicílios onde há coabitação tendem a ficar para trás em relação às crianças em famílias de casamento intacto em indicadores sociais cruciais e não têm uma situação econômica muito melhor do que a situação de filhos de mães solteiras”.
As pessoas que são parte de domicílios onde há coabitação, de acordo com o estudo, relatam “mais conflito, mais violência e níveis mais baixos de satisfação e fidelidade”. Crianças em tais situações enfrentam reais riscos emocionais e físicos.
Jennifer Roback Morse da Organização Nacional em Defesa do Casamento relata que crianças que vivem com sua mãe e o namorado dela têm uma probabilidade 33 vezes maior de serem abusadas do que aquelas que vivem com seus pais biológicos. Além disso, crianças em domicílios onde há adultos sem parentesco com elas têm uma probabilidade 50 vezes maior de morrerem de ferimentos provocados, em comparação com crianças que vivem com ambos os pais biológicos.
Apesar de todos os problemas bastante relatados do casamento nestes dias, os relacionamentos de coabitação são frequentemente menos estáveis também. Lowry diz que os casais amigados que têm um filho têm probabilidade dobrada de se separarem se se casarem. Essa é uma diferença imensa.
Lowry diz: “O que se vê é que as crianças se beneficiam da estrutura, rituais e identidade que vêm com um casamento permanente entre seus pais. E o próprio ato de ser fiel às normas do casamento torna os adultos melhores parceiros conjugais e pais”.
Então, por que é que o casamento é mantido em tão baixa consideração hoje, ao ponto em que algumas pessoas estão dispostas a sacrificar seus filhos no altar da conveniência? Pois bem, uma das razões poderia ser que ninguém está vendo como é que se parece um bom casamento. A defesa do casamento envolve mais do que só falatório. Será que nós cristãos estamos tendo o compromisso de mostrar aos nossos vizinhos o amor, a fidelidade e a alegria que devem acompanhar um casamento fundado em Deus e Seu plano para o florescimento humano?
Além disso, quando foi a última vez que você ouviu seu pastor fazer uma pregação sobre os perigos da coabitação? A sua igreja está fazendo tudo o que pode para preparar os jovens casais para o casamento e ajudar os casamentos que estão em dificuldades?
Se não, então toda a nossa defesa da importância do casamento provavelmente não terá a atenção de ninguém. E as crianças de nossa nação é que sairão perdendo.
Publicado com a permissão de Breakpoint.org

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".