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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Afinal, Um Presidente Muçulmano

JULIO SEVERO
4 de outubro de 2011

Eleições Americanas 2012: Latinos, negros e outros grupos podem estar deixando a base do Presidente Obama, mas os muçulmanos se mantêm firmes.  Aparentemente eles têm um laço especial, surgido de uma convergência de interesses.


Na primeira vez que Barack Hussein Obama tomou posse em janeiro de 2009, tinha 92% de aceitação entre a população negra, 72% entre a latina e 58% entre a branca, de acordo com a Gallup.
Desde então, seu índice mensal de aceitação caiu oito pontos entre os negros, 27 entre os latinos e 25 entre os brancos.
Os negros estão frustrados com o insucesso de Obama em criar empregos durante uma recessão que atingiu mais fortemente os afro-americanos. A discórdia está tão grave que até a bancada negra do Congresso americano está alfinetando o primeiro presidente negro da história.
Enquanto isso, os latinos estão irritados com a falha de Obama em forçar no Congresso a anistia dos imigrantes ilegais.
Pesquisas mostram também que ele perdeu espaço entre os partidários independentes, e os jovens também desanimaram com ele.
Obama vem perdendo boa parte da sua base eleitoral de 2008, com uma exceção notável: os muçulmanos. Eles se mantêm incrivelmente leais ao presidente. Aliás, o entusiasmo deles até aumentou.
No mês passado, o Pew Research Center divulgou uma pesquisa entre muçulmanos americanos que foi quase completamente ignorada. Ela descobriu que os muçulmanos aprovam com larga vantagem a maneira com que Obama vem conduzindo o seu cargo. Mais de três quartos (76%) o aprovam, comparado a apenas 46% do restante da população.
O presidente Bush, por outro lado, juntava meros 15% de aprovação entre os muçulmanos. “Os muçulmanos claramente consideram Obama um aliado”, disse o Pew no relatório.
Obama tomou posse prometendo melhorar as relações com o mundo islâmico, e cumpriu sua promessa com louvor. O Pew descobriu que quase dois terços dos muçulmanos nos EUA dizem que Obama costuma tratá-los bem, e apenas 4% o veem com hostilidade.
E muitos o enxergam como um deles. Um em cada dez diz acreditar que o presidente é muçulmano, enquanto um terço afirma não saber ou não querer responder.
Suas inúmeras concessões a muçulmanos foi outra das razões para torná-lo tão popular na comunidade.
Obama indicou um número recorde de muçulmanos para o seu governo, incluindo pelo menos três agentes da fundamentalista Irmandade Islâmica para cargos na Casa Branca, de acordo com o reformista muçulmano Tarek Fatah. Obama também arquivou inquéritos contra integrantes da Irmandade Islâmica atuando nos EUA, enquanto que lá fora livrou o caminho para que ela implantasse suas teocracias.
Há tantos muçulmanos tomando o lado de Obama também porque ele lhes prometeu mais “serviços sociais” (incluindo “empregos, educação, saúde e direitos civis”) como parte da sua nova política antiterrorista.
Isso é música para seus ouvidos. De acordo com a nova pesquisa, os muçulmanos adoram um Estado grande tanto quanto Obama. A grande maioria afirma preferir um Estado maior, com mais serviços do que um Estado menor, com menos.
De fato, 68% deles afirmam preferir um governo ainda maior e mais atuante do que o dos planos de Obama.
O seu principal eleitorado, afinal, pode ser o de muçulmanos. Parecem estar rezando na mesma cartilha.
Tradução: Luis Gustavo Gentil
Fonte em português: www.juliosevero.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".