Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ASSÉDIO IDEOLÓGICO: AS UNIVERSIDADES COMO CENTROS DE LAVAGEM CEREBRAL DOS ESTUDANTES

BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Terça-feira, Agosto 30, 2011




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Há pouco recebi um twitt da revista O Viés com um link para um artigo intitulado "Questões sobre Direito e Democracia". A revista digital O Viés foi idealizada e desenvolvida por dez estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Por um lado, fico muito satisfeito de descobrir que os alunos do Jornalismo da UFSM lêem o blog. O que já é um alento e agradeço a honra da leitura, mormente quando os leitores são jovens estudantes de jornalismo. Entretanto, depois de uma volta pelo site e a leitura de alguns textos, como aquele que me foi enviado, pude constatar que a exemplo de todos os cursos de jornalismo de instituições públicas e privadas, o de Santa Maria não foge à regra e foi lamentavelmente contaminado pela ideologia, ou seja, pela negação da realidade. 
Faço essa crítica, honestamente, pelo respeito, o carinho e a compreensão que tenho pelos jovens. São os jovens, especialmente os universitários, aqueles que, teoricamente, podem realizar algumas mudanças que alterem o destino do Brasil num futuro imediato resgatando-o do atoleiro do atraso. Entretanto, se continuarem aprisionados pela idiotia da ideologia de viés esquerdista negando-se a encarar a realidade serão mais adiante - como de fato já o são - os reprodutores de uma visão de mundo completamente equivocada, para não dizer de total ignorância.
Devo assinalar, com tudo, que a revista eletrônica idealizada e editada por esse grupo de alunos é muito bem feita na sua forma, na apresentação gráfica e na boa utilização das ferramentas de navegação pelo site, com abertura rápida de suas sessões. É das poucas publicações eletrônicas de excelência que conheço, a mostrar que o grupo está sintonizado com as possibilidades infinitas que a tecnologica oferece ao jornalismo. 
Este portanto é o dado positivo, enquanto o conteúdo editorial caberia em qualquer site do PT ou numa dessas ONGs que alardeiam que "outro mundo é possível". Sem falar no fato de que o vértice editorial da publicação inspira-se no deletério pensamento politicamente correto. 
Em sua edição impressa e oferecida também na versão eletrônica pode-se comprovar o que acabo de afirmar. Dedica um generoso espaço a uma entrevista com um desses comunistas profissionais. Trata-se de Vito Giannoti, um italiano que até hoje tenta em vão levantar as massas contra a democracia e a liberdade. O incrível é que esse cidadão é convidado como conferencista para os estudantes  - pasmem, de jornalismo! - e depois ganha pelo menos umas três páginas da revista feita pelos alunos para praguejar - pasmem novamente! - contra a liberdade de imprensa.  Enquanto noartigo sobre direito a que me referi no início o próprio direito é passado na máquina de moer a democracia amparado na idiotia acadêmica de Tarso Genro e similares, o ativista velho de guerra Vito Giannoti, tripudia sobre a revista Veja, a qual qualifica de "bosta", para em seguida louvar a Carta Capital, editada pelo seu conterrâneo Mino Carta, publicação campeã do encalhe e que sobrevive de caraminguás oficiais do petismo como todos estão casados de saber.
E o comunista italiano vai mais além ao propor que os prefessores dos cursos de jornalismo mostrem que a liberdade de imprensa é uma palhaçada, que não tem liberdade de imprensa na periferia, mas apenas para os donos dos veículos de comunicão. E vai por aí. Vocês poderão ler tudo clicando AQUI.
Ao escrever este post o faço com tristeza. A primeira delas é de ter de amargar a verdade sobre eu mesmo que por um bom período da minha vida cai nas garras da idiotia esquerdista mentirosa e mistificadora. Já disse isso aqui no blog em inúmeras oportunidades. E agora repito, porque os estudantes de jornalismo de Santa Maria e de todas as faculdades e universidades brasileiras têm de saber. E é bom frisar que a minha conversão à democracia e ao liberalismo não se reveste de nenhum tipo de oportunismo, de nenhuma forma de vantagem pessoal, nenhum cargo, nada. Na verdade, a regra seria eu permanecer no estado jurássico e, como um fiel dinossauro continuasse a brigar com os fatos e, portanto, a mentir, e quem sabe a molestar intelectualmente os jovens idealistas que buscam a verdade e o saber nas escolas e universidades. Essa era da picaretagem e da empulhação ideológica em que os idiotas comemoram como "hegemonia das esquerdas", por certo me receberia de bom grado e hoje estaria eu ao lado da bandalha a proferir conferências e palestras em universidades, regiamente pago com o dinheiro tungado dos cofres públicos e lavado por essa miríade de ONGs ditas "libertárias". Ou ainda, como o Apedeuta, falando a peso de ouro remunerado pelo empresariado patrimonialista sabujo e mamador do erário via BNDEs.
O que alinhei acima explica as razões desse turbilhão de bobagens e mistificações politicamente corretas que se lê diariamente na grande imprensa. Tal realidade tende a ampliar-se porque os jornalistas que fazem a imprensa diária procedem desses centros de lavagem cerebral em que foram transformadaas as universidades. E isto não ocorre apenas no jornalismo, mas em todas as áreas, com destaque para as Humanas. É incrível como o aparelhamento das instituições de ensino, em todos os níveis, chegou a este ponto. Hoje para o sujeito passar num concurso de uma universidade federal terá que provar que é idiota ou então mostrar a carteirinha do PT. O senso crítico de realidade calcada nos fatos está sendo há anos sequestrado de forma vil e traiçoeira pelas universidades dominadas pela malandragem comunista. Com a chegada do PT ao poder foi atirada a pá de cal sobre qualquer possibilidade de avanço do conhecimento pautado pelos postulados da ciência.
Para concluir: jovens universitários com seus 20 anos de idade não conhecem velhos de guerra do ativismo comunista. Eles são pautados pelos professores.
E uma observação: a crítica que formulo neste post não é uma condenação aos alunos, mas à ideologização do ensino e, sobretudo, uma forma de instigar os jovens universitários de Santa Maria e de todo o Brasil a pensarem. E a primeira proposição que lhes faço é o seguinte: tentem encontrar uma só Nação socialista que seja democrática, que tenha liberdade ampla, alternância do poder e segurança jurídica.

Um comentário:

Anônimo disse...

Infelizmente, ou felizmente, o tal Aluizio Amorin não percebeu que foi "contemplado" aleatoriamente em nossos twittes através de busca de palavras como "conservadorismo". Nunca li o blogue dele, a não ser no dia dessa postagem cômica.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".