Terça-feira, Agosto 30, 2011
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Há pouco recebi um twitt da revista O Viés com um link para um artigo intitulado "Questões sobre Direito e Democracia". A revista digital O Viés foi idealizada e desenvolvida por dez estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Por um lado, fico muito satisfeito de descobrir que os alunos do Jornalismo da UFSM lêem o blog. O que já é um alento e agradeço a honra da leitura, mormente quando os leitores são jovens estudantes de jornalismo. Entretanto, depois de uma volta pelo site e a leitura de alguns textos, como aquele que me foi enviado, pude constatar que a exemplo de todos os cursos de jornalismo de instituições públicas e privadas, o de Santa Maria não foge à regra e foi lamentavelmente contaminado pela ideologia, ou seja, pela negação da realidade.
Faço essa crítica, honestamente, pelo respeito, o carinho e a compreensão que tenho pelos jovens. São os jovens, especialmente os universitários, aqueles que, teoricamente, podem realizar algumas mudanças que alterem o destino do Brasil num futuro imediato resgatando-o do atoleiro do atraso. Entretanto, se continuarem aprisionados pela idiotia da ideologia de viés esquerdista negando-se a encarar a realidade serão mais adiante - como de fato já o são - os reprodutores de uma visão de mundo completamente equivocada, para não dizer de total ignorância.
Devo assinalar, com tudo, que a revista eletrônica idealizada e editada por esse grupo de alunos é muito bem feita na sua forma, na apresentação gráfica e na boa utilização das ferramentas de navegação pelo site, com abertura rápida de suas sessões. É das poucas publicações eletrônicas de excelência que conheço, a mostrar que o grupo está sintonizado com as possibilidades infinitas que a tecnologica oferece ao jornalismo.
Este portanto é o dado positivo, enquanto o conteúdo editorial caberia em qualquer site do PT ou numa dessas ONGs que alardeiam que "outro mundo é possível". Sem falar no fato de que o vértice editorial da publicação inspira-se no deletério pensamento politicamente correto.
Em sua edição impressa e oferecida também na versão eletrônica pode-se comprovar o que acabo de afirmar. Dedica um generoso espaço a uma entrevista com um desses comunistas profissionais. Trata-se de Vito Giannoti, um italiano que até hoje tenta em vão levantar as massas contra a democracia e a liberdade. O incrível é que esse cidadão é convidado como conferencista para os estudantes - pasmem, de jornalismo! - e depois ganha pelo menos umas três páginas da revista feita pelos alunos para praguejar - pasmem novamente! - contra a liberdade de imprensa. Enquanto noartigo sobre direito a que me referi no início o próprio direito é passado na máquina de moer a democracia amparado na idiotia acadêmica de Tarso Genro e similares, o ativista velho de guerra Vito Giannoti, tripudia sobre a revista Veja, a qual qualifica de "bosta", para em seguida louvar a Carta Capital, editada pelo seu conterrâneo Mino Carta, publicação campeã do encalhe e que sobrevive de caraminguás oficiais do petismo como todos estão casados de saber.
E o comunista italiano vai mais além ao propor que os prefessores dos cursos de jornalismo mostrem que a liberdade de imprensa é uma palhaçada, que não tem liberdade de imprensa na periferia, mas apenas para os donos dos veículos de comunicão. E vai por aí. Vocês poderão ler tudo clicando AQUI.
Ao escrever este post o faço com tristeza. A primeira delas é de ter de amargar a verdade sobre eu mesmo que por um bom período da minha vida cai nas garras da idiotia esquerdista mentirosa e mistificadora. Já disse isso aqui no blog em inúmeras oportunidades. E agora repito, porque os estudantes de jornalismo de Santa Maria e de todas as faculdades e universidades brasileiras têm de saber. E é bom frisar que a minha conversão à democracia e ao liberalismo não se reveste de nenhum tipo de oportunismo, de nenhuma forma de vantagem pessoal, nenhum cargo, nada. Na verdade, a regra seria eu permanecer no estado jurássico e, como um fiel dinossauro continuasse a brigar com os fatos e, portanto, a mentir, e quem sabe a molestar intelectualmente os jovens idealistas que buscam a verdade e o saber nas escolas e universidades. Essa era da picaretagem e da empulhação ideológica em que os idiotas comemoram como "hegemonia das esquerdas", por certo me receberia de bom grado e hoje estaria eu ao lado da bandalha a proferir conferências e palestras em universidades, regiamente pago com o dinheiro tungado dos cofres públicos e lavado por essa miríade de ONGs ditas "libertárias". Ou ainda, como o Apedeuta, falando a peso de ouro remunerado pelo empresariado patrimonialista sabujo e mamador do erário via BNDEs.
O que alinhei acima explica as razões desse turbilhão de bobagens e mistificações politicamente corretas que se lê diariamente na grande imprensa. Tal realidade tende a ampliar-se porque os jornalistas que fazem a imprensa diária procedem desses centros de lavagem cerebral em que foram transformadaas as universidades. E isto não ocorre apenas no jornalismo, mas em todas as áreas, com destaque para as Humanas. É incrível como o aparelhamento das instituições de ensino, em todos os níveis, chegou a este ponto. Hoje para o sujeito passar num concurso de uma universidade federal terá que provar que é idiota ou então mostrar a carteirinha do PT. O senso crítico de realidade calcada nos fatos está sendo há anos sequestrado de forma vil e traiçoeira pelas universidades dominadas pela malandragem comunista. Com a chegada do PT ao poder foi atirada a pá de cal sobre qualquer possibilidade de avanço do conhecimento pautado pelos postulados da ciência.
Para concluir: jovens universitários com seus 20 anos de idade não conhecem velhos de guerra do ativismo comunista. Eles são pautados pelos professores.
E uma observação: a crítica que formulo neste post não é uma condenação aos alunos, mas à ideologização do ensino e, sobretudo, uma forma de instigar os jovens universitários de Santa Maria e de todo o Brasil a pensarem. E a primeira proposição que lhes faço é o seguinte: tentem encontrar uma só Nação socialista que seja democrática, que tenha liberdade ampla, alternância do poder e segurança jurídica.
Um comentário:
Infelizmente, ou felizmente, o tal Aluizio Amorin não percebeu que foi "contemplado" aleatoriamente em nossos twittes através de busca de palavras como "conservadorismo". Nunca li o blogue dele, a não ser no dia dessa postagem cômica.
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