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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um terrorista ao seu lado, e com passaporte venezuelano

MÍDIA SEM MÁSCARA

O Hezbollah está a 90 milhas, em Cuba, e se prepara para atacar. Podem entrar no país que quiserem porque têm documentos legítimos que os apresentam como venezuelanos.
Estimados ouvintes e leitores, os que conhecemos a infinita tenacidade dos terroristas e a maldade dos que lhes dão apoio, quando repetimos e repetimos que estão ao nosso lado, que os terroristas respiram atrás de nossas cabeças, que nos cercam, que os cremos como inofensivos vizinhos, não é paranóia; é simplesmente o conhecimento de uma realidade tenebrosa em um mundo que parece que espera as ações malfeitoras para depois choramingar hipocritamente pelos mortos destes criminosos. A respeito, quero responsavelmente compartilhar com todos os que ouvem esta Trinchera diária da Radio Mambí e lêem as transcrições que se fazem delas, que o sinistro grupo Hezbollah abriu uma base de operações em Cuba. É como ouviram: a 90 milhas, num momento quando todos sabemos que os cubanos castristas dirigem os serviços de identificação da Venezuela, e devem estar cedulando e dotando de passaportes venezuelanos a quantos terroristas o requeiram.
O jornal israelense Yediot Aharonot, publicou ontem em suas páginas que a organização terrorista libanesa xiita Hezbollah (Hizb Allah, ou Partido de Deus) estabeleceu um centro de operações em Cuba, buscando expandir suas atividades terroristas. Como primeira prioridade está a execução de um atentado contra objetivos israelenses na América do Sul, de acordo com o revelado em um informe do periódico italiano Corriere Della Sera.
De acordo com este aterrador informe, de um jornal tão prestigioso como o Corriere Della Sera, três membros do Hezbollah já chegaram a Cuba para estabelecer na ilha uma célula terrorista.
A célula incluiria 23 operações, eleitas por Talal Hamia, um alto membro da organização terrorista xiita, encarregado da cobertura da operação. Muitos já acreditam que esse primeiro atentado que se preparará desde Cuba terá como objetivo vingar a morte do cabeça do grupo, Imad Mughnyeh.
Mughnyeh, um bestial terrorista responsável por numerosos atentados contra objetivos israelenses, entre eles os mortíferos ataques contra a embaixada de Israel e o centro comunitário judeu AMIA em Buenos Aires, em 1992 e 1994, respectivamente, foi abatido em Damasco no ano de 2008, quando saía da embaixada da Irã.
Esta espécie de escritório terrorista com sede em Cuba já adiantou muito suas operações, e o primeiro plano é o chamado “caso caribenho” que conta com um orçamento de um milhão e meio de dólares, que realmente não custa muito imaginar qual cúmplice os deu... E algo que não pode passar despercebido, nem cair nessa apatia e nessa irresponsabilidade que está comendo milhões e que são as melhores aliadas dos terroristas, é que a base de operações na ilha de Cuba foi concebida, a princípio, para propósitos logísticos, inclusive a coleta de inteligência, a armação de redes e a falsificação de documentos.
Repito: a falsificação de documentos com a designação de Hugo Chávez para esta ação aos funcionários da tirania castrista, e uma empresa de fachada de nome Albet - do governo cubano [1] -, que levará centenas de milhões de dólares para dirigir toda a data de identificação e estrangeira dos 30 milhões de venezuelanos, onde será tão simples colar uns quantos terroristas que gozarão de documentos tão iguais e legais quanto os meus ou os do resto de nós.
O jornal italiano Corriere Della Sera frente a este caso simplesmente lembra que, desde há bastante tempo detectou-se atividade da organização Hezbollah na América do Sul, principalmente no Brasil, Paraguai e Venezuela. E junto a esta aterradora notícia temos, estimados ouvintes, que o Comandante da Retaguarda Israelense, general Eyal Eisenberg, advertiu sobre “uma ameaçadora guerra em múltiplas frentes” e “um inverno radical islâmico”. Eisenberg deu estas declarações no Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Tel Aviv ontem mesmo. Disse o importante militar israelense que “Parece uma primavera árabe, mas também pode ser um inverno fundamentalista islâmico. Isto nos leva à conclusão de que neste processo a longo prazo, a probabilidade de uma guerra total está crescendo”.
“O Irã não abandonou seu programa nuclear. Pelo contrário, continua à toda velocidade”, assegurou o militar. “No Egito, o Exército está colapsando sob a pressão de freqüentes operações de segurança, e isto reflete-se na perda de controle do Sinai e na transformação da fronteira com Israel em uma fronteira infestada de atividades terroristas, com a possibilidade de que o Sinai caia sob o controle de uma entidade islâmica”. E agora assumamos com maturidade que, com uma base do Hezbollah em Cuba, já não devemos estar egoisticamente tranqüilos. Já não são israelenses, muito longe de nós, os que vão ser explodidos, desmembrados.
O Hezbollah está a 90 milhas, em Cuba, e se prepara para atacar. Podem entrar no país que quiserem porque têm documentos legítimos que os apresentam como venezuelanos. Podem ir à Miami como qualquer cubano castrista que agora serão bem-vindos lá. Comecem a se preocupar, porque um terrorista do Hezbollah pode estar a seu lado neste mesmo momento.

Nota da tradutora: 
[1] A esse respeito, ver meu artigo “Cubazuela ou Venecuba, uma amarga realidade”.
Fonte: Gentiuno
Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".