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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Livro ensina como cometer delito com pretexto de educar

O DIA
25/09/2011 0:56

Rio - Um dos cinco livros mais vendidos na última Bienal pelo Grupo Editorial Record e um manual prático de picaretagem, com dicas certeiras para quem quer cometer pequenos delitos ou até grandes crimes. O ‘Livro Maldito’ (The Book of Bad, em inglês) chegou às livrarias cariocas há mais de um mês, mas já provoca polêmicas ao ensinar, por exemplo, a fazer coquetel molotov, a assaltar bancos e até fugir da prisão.

Na apresentação, o autor americano Christopher Lee Barish diz que o conhecimento sobre o funcionamento de golpes, delitos e crimes podem livrar as pessoas de serem vítimas. Morador de Nova Iorque, ele é descrito no livro como alguém que já vivenciou as experiências de ser um cara mau: “Na juventude, recebeu um curso completo sobre todo o tipo de jogatina e como cultivar plantinhas ilegais. A partir daí, passou a estudar outras atividades criminosas”.

Dividido em duas partes, uma seção para picaretas e outra para criminosos, o livro ensina truques, com a intenção de divertir e de educar. “Os bandidos, os criminosos e a polícia sabem muito bem tudo o que está aqui. Então, por que você não deveria saber?”, questiona o autor, no livro. As dicas também podem servir para quem cometeu deslizes, como o capítulo dedicado aos que querem se livrar de multas de trânsito.

A editora Best Seller, que distribui a publicação no País, vendeu 450 exemplares na Bienal e alerta na apresentação do livro. “A prática de certos atos aqui descritos pode sujeitar o autor a severas sanções”, diz.
‘Pode ser considerado apologia’

Ex-secretário Nacional de Segurança Pública, o coronel José Vicente da Silva acredita que o Ministério Público deve dar atenção à publicação, já que o teor pode ser considerado apologia ao crime. “O MP deve verificar se o livro se enquadra nos casos de apologia ou de outra atitude criminosa”.

Barish é diretor de agência de publicidade e também escreveu ‘The Armchair Quarterback Playbook’ (Guia do Zagueiro de Poltrona). Já ganhou dois prêmios por seus trabalhos.

CAPÍTULOS

COQUETEL MOLOTOV
O quinto capítulo apresenta, com ilustrações, como fazer o artefato. “Com um arremesso certeiro, que atinja o tanque de combustível, você pode explodir um tanque do Exército”, explica o autor no livro.

MORTE FORJADA
O capítulo 91 ensina a forjar a própria morte. O autor escreve que, ‘um falso sequestro, pode ser uma ótima maneira de se começar uma nova vida’.

DINHEIRO FALSO
No 28º capítulo, o autor ensina truques e técnicas para quem está com a conta no vermelho e precisa fabricar dinheiro, literalmente. O livro ensina três métodos: o da lavagem, o dos cantos cortados e o cheque em branco.

ASSALTO A BANCO
No capítulo 30, Barish ensina a assaltar uma agência bancária e divide a ação em duas etapas: o assalto com a ajuda de um informante e uma invasão armada. Mas recomenda atenção ao atirar. “Mirar abaixo da cintura pode te livrar da acusação de homicídio”, ensina.

FUGIDINHA DA CADEIA
Na apresentação do livro, o autor sugere que o leitor ‘“faça esta viagem e aprenda até mesmo a fugir da prisão’, tema do último capítulo, que ele chama de redenção. Barish sugere alguns métodos, incluindo fuga solitária, fuga em grupo ou durante visitas e trabalhos na cadeia. Até jogando charme você consegue escapar, de acordo com o livro.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".