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terça-feira, 4 de outubro de 2011

História da Literatura Ocidental, por Otto Maria Carpeaux

LIVRARIA DO SENADO FEDERAL

Imagem de capa da obra: História da Literatura Ocidental (Coleção)
História da Literatura Ocidental (Coleção)
Otto Maria Carpeaux



Esta obra monumental, composta por quatro volumes, é uma das mais importantes obras publicadas no Brasil no século XX. O jornal Folha de São Paulo, ao findar o século passado, reuniu vários especialistas para escolher as cem melhores obras de não-ficção do século XX. A História da literatura ocidental de Carpeaux alcançou o 18 lugar. É uma obra fundamental da bibliografia literária e da cultura brasileira. Vários estudiosos a ela se acercaram não apenas para conhecer a fundo o percurso de homens, livros, movimentos literários, mas também para compreender a história das idéias no mundo ocidental. Só como compêndio da literatura universal já justificaria sua terceira edição, com acréscimos e dados informativos que não compunham as outras edições. É que a História da literatura ocidental é um dos livros para entender um dos teóricos da civilização brasileira que foi o austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux. No primeiro volume de sua História da Literatura Ocidental, Carpeaux parte da Antiguidade greco-latina, passa pelas expressões literárias da Idade Média e analisa o Renascimento e a Reforma. No segundo volume, o autor desta obra, que Carlos Drummond chamou "livro-chave essencial: a cada página suscita um problema, desvenda um significado, abre um caminho", faz a exegese do Barroco e do Classicismo no mundo ocidental. Aqui estão analisados a poesia, o teatro, a epopéia e o romance picaresco, entre outros temas e autores, como Cervantes, Góngora, Shakespeare e Molière. Ainda no segundo volume, continua o estudo do neobarroco, o Classicismo racionalista, o pré-romantismo, os enciclopedistas e o que chama de O Último Classicismo (Classicismo Alemão, Alfieri, Chénier, Jane Austen). O terceiro tomo refere-se à literatura do Romantismo até nossos dias. Um diversificado e denso estudo sobre as causas sociais e estéticas do Romantismo. Os grandes autores do período foram acuradamente estudados (um elenco incomparável e uma hermenêutica rigorosa). Nele também está incluído o nosso Romantismo com substancial contribuição para entendimento de autores brasileiros como José de Alencar, Castro Alves, Álvares de Azevedo e até mesmo o Machado de Assis da sua primeira fase, cunhada de romântica. Ainda neste terceiro volume, estão o Realismo e o Naturalismo e seu espírito de época. Balzac, Machado, Eça, Tolstói, Zola, Dostoiévski, Melville, Baudelaire, e mais Aluísio Azevedo, Augusto dos Anjos, Graça Aranha e Mário de Andrade, entre tantos autores, aqui são estudados para expressar um período de grande transformação social com o aparecimento do marxismo e das lutas sociais mais politizadas. O último e quarto volume traz extensa análise sobre a atmosfera intelectual, social e literária do fin du siècle e o surgimento do Simbolismo e aquilo que o autor chama de "A época do equilíbrio europeu". E, por fim, envereda pelas vanguardas do século XX e faz esboço das tendências contemporâneas. Carpeaux encerra assim sua obra monumental, grandiosa não somente pela extensão e abrangência de autores e estilos de época, mas também pela verticalidade com que analisa e aprofunda cada época, autor e assunto. "Uma obra monumental", classificou o escritor Herberto Sales, seu primeiro editor. Elogiado por Antonio Candido, Carlos Drummond de Andrade, Álvaro Lins, Aurélio Buarque de Holanda e inúmeros outros intelectuais e escritores, a História da literatura ocidental, de Otto Maria Carpeaux, é obra definitiva, enciclopédica e multidisciplinar que deve fazer parte de toda biblioteca que leva este nome.

Descrição física: V1: 541p.; V2: 1354p.; V3: 2086 p.; e V4: 2879 p.
Editor: Conselho Editorial do Senado Federal
Edição: 1ª
Ano: 2008
Edições do Senado Federal Volumes 107-A, 107-B, 107-C e 107-D.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".