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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fazendo caridade para o Hamas

MÍDIA SEM MÁSCARA
BRUNO PONTES | 09 AGOSTO 2010
Desde que Israel reagiu às agressões do Hamas, em janeiro de 2009, uns 400 foguetes foram lançados de Gaza em direção a alvos civis israelenses. Nas redações, ninguém tomou conhecimento, nem usou o adjetivo obrigatório: "desproporcional".

Na instituição acadêmica Sapir, próxima a Sderot, cidade ao sul de Israel, funciona um centro de fisioterapia e outras atividades terapêuticas para crianças com necessidades especiais. Famílias de todo o país procuram a unidade, que não existe mais*.
No sábado, 31 de julho, ela foi atingida por um foguete Qassam, lançado da Faixa de Gaza pelo Hamas, uma das muitas entidades filantrópicas que trabalham humanitariamente pela aniquilação de Israel, auxiliadas por seus porta-vozes na grande imprensa internacional.



Em qualquer outro dia, crianças e funcionários morreriam. Por sorte, era Shabbat, o dia de descanso dos judeus, e o local estava vazio. Algumas das crianças atendidas ali sofrem justamente de stress pós-traumático. O trauma de viver num lugar alvejado por foguetes todo santo dia.


Sempre que toca uma sirene, e elas tocam diariamente, um foguete do Hamas está a 15 ou 30 segundos de distância. É o tempo de correr e encontrar abrigo, e que Deus os ajude. Num dia bom, o telhado de uma casa será despedaçado e alguém sairá levemente ferido.



O fato de o Hamas ter feito mira em um centro de fisioterapia para crianças com necessidades especiais levaria uma pessoa simplória a incriminar o Hamas. Mas a verdadeira culpa, os setores esclarecidos sabem, é de Israel, que teimosamente se recusa a ceder ante as "forças de resistência", obrigando o Hamas a recorrer a este tipo de expediente.


A Sapir já havia sido atacado três vezes. Em fevereiro de 2008, o estudante Roni Yechiah morreu ferido por um Qassam que caiu no estacionamento da instituição.



Desde que Israel reagiu às agressões do Hamas, em janeiro de 2009, uns 400 foguetes foram lançados de Gaza em direção a alvos civis israelenses. Nas redações, ninguém tomou conhecimento, nem usou o adjetivo obrigatório: "desproporcional".

O que não falta para as 
forças de resistência do Oriente Médio é o dinheiro dos governos ocidentais. A última contribuição brasileira, por exemplo, foi de módicos 25 milhões de reais. No dia 20 de julho passado, o Estadista Global assinou a doação dessa insignificância à Autoridade Palestina. Lula diz que é para "reconstruir Gaza".

Mas quem manda em Gaza não é a Autoridade Palestina, é o Hamas, desde 2007. Se antes as doações internacionais à Autoridade Palestina iam parar nas contas suíças de Yasser Arafat, hoje a solidariedade financia os foguetes do Hamas e o terror contra Israel. Lula talvez saiba disso, sendo amigo-irmão de Mahmoud Ahmadinejad.
É claro que os israelenses farão os reparos no centro terapêutico e seguirão a vida. Em breve o Hamas joga outro foguete. Quando isto acontecer, somente a reação israelense será noticiada.
Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".