Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Obrigado, Presidente Uribe!

MÍDIA SEM MÁSCARA

Após vinte anos de utopias, erros e capitulações ante o terrorismo, a Colômbia estava em um beco sem saída. Uribe, porém, mostrou um novo caminho e provou que a chave da paz e da prosperidade do país está na derrota efetiva dos inimigos da paz, não nas concessões a estes.
Todos deveríamos agradecer ao presidente Álvaro Uribe desde onde estejamos e como possamos. Eu o farei desde Paris e mediante esta tribuna de "El Mundo", de Medellín. Escrevo estas linha em 6 de agosto, um dia antes da passagem do poder ao presidente eleito Juan Manuel Santos.
Durante estas últimas semanas, em atos massivos, em cidades e povoados, milhões de colombianos de todas as condições e idades expressaram seu afeto e gratidão pelo presidente Uribe. Milhares de pessoas escreveram discursos, editoriais, artigos e cartas para felicitá-lo. Não lembro de que no país, ao final de outros governos, tenha havido uma onda de simpatia assim tão franca e massiva para um presidente que entrega o poder.
Desde há mais de um ano, os colombianos decidiram que Álvaro Uribe é o melhor presidente que o país já teve. Eu compartilho desse sentimento. Uribe passará à história não só como um presidente imensamente popular, com 86% de favorabilidade ao final de seu mandato, mas como o grande estadista que conseguiu demonstrar, em oito anos de intenso e abnegado trabalho, lutando contra pressões imensas, que não havia uma muralha entre a segurança e a liberdade.
Ele descobriu essa profunda verdade e não ficou na mera estruturação de uma teoria senão que passou ao ato: inspirou e dirigiu um processo complicado no qual as energias do Estado e do povo foram, por fim, coordenadas para obter resultados. O brilhante balanço final é o que todos saudamos hoje.
Desde o começo de sua primeira campanha presidencial em 2001, tenho observado a atuação do Presidente Uribe. Desde então, sem excluir um só dia, segui sua ação iniciante por todos os meios ao meu alcance. Sou uma testemunha de seu grande amor pela Colômbia.
Após vinte anos de utopias, erros e capitulações ante o terrorismo, a Colômbia estava em um beco sem saída. Uribe, porém, mostrou um novo caminho e provou que a chave da paz e da prosperidade do país está na derrota efetiva dos inimigos da paz, não nas concessões a estes.
Uribe restabeleceu a aliança entre a cidadania e as Forças Militares, entre o Estado e a sociedade. Essa aliança parece intacta hoje. O novo presidente da República tem a enorme responsabilidade de preservá-la e consolidá-la. O crescimento econômico do país, a concórdia nacional, dependem disso.
Há povos que se dotam de heróis tutelares nos momentos mais infelizes de sua história. O fez a Grã Bretanha com Winston Churchill, em maio de 1940, e o fez a França, com o general Charles de Gaulle em junho de 1940. A Colômbia o fez em maio de 2002, ao eleger Álvaro Uribe e ao reelegê-lo em 2006. Muito resta por fazer, evidentemente. O importante é que agora nós colombianos sabemos o que é que falta fazer e como fazê-lo.
O presidente Juan Manuel Santos, o ex-presidente Álvaro Uribe, o uribismo popular, corrente que atravessa todas as correntes políticas colombianas, inclusive as mais sectárias, e os grandes partidos, têm diante de si a possibilidade de continuar fazendo da Colômbia, apesar de um contexto continental difícil, um país cada vez mais livre e mais dinâmico desde o ponto de vista político, espiritual, econômico, cultural e social. A unidade de todas essas forças é essencial para avançar.

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".