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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ONU cria o que poderá se tornar uma agência de bilhões de dólares para promover o feminismo radical

JULIO SEVERO
11 de agosto de 2010


Samantha Singson e Amanda Pawloski
NOVA IORQUE, EUA, 8 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família/C-FAM) — Na sexta-feira passada, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) votou para consolidar quatro órgãos separados da ONU dedicados às questões das mulheres numa nova entidade de igualdade de gênero chamada “Mulheres da ONU”. A resolução conferiu uma vitória para as feministas radicais que fizeram pressões políticas durante quatro anos em prol da criação da nova entidade, que é o esforço mais recente de uma promoção abrangente de introduzir ainda mais as questões das mulheres na agenda da ONU.
Depois de quatro anos de negociações às vezes difícil, os países membros concordaram em simplificar os esforços desconjuntados de quatro órgãos da ONU dedicados às questões das mulheres: o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para as Mulheres (UNIFEM), o Instituto de Pesquisa e Treinamento Internacional para o Avanço das Mulheres (INSTRAW), a Divisão para o Avanço das Mulheres (DAW) e a Secretaria do Assessor Especial das Questões de Gênero e Avanço das Mulheres (OSAGI).
A estrutura para as Mulheres da ONU é a Plataforma de Pequim, a qual pede um fim na discriminação contra as mulheres, principalmente frisando a educação, emprego, participação política e direitos humanos. Uma subsecretária-geral nomeada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, presidirá o novo órgão e países membros estão pedindo uma nomeação imediata antes que a Assembleia Geral se reúna em setembro. Muitos estão especulando que Michelle Bachelet, a ex-presidente do Chile, será escolhida. Bachelet é uma socialista que promoveu direitos reprodutivos e direitos das mulheres durante sua carreira política. A subsecretária-geral terá um mandato de 4 anos com uma possibilidade de um mandato renovável.
A campanha da Reforma da Arquitetura de Igualdade de Gênero (RAIG), uma coalizão de organizações feministas radicais e promotores do aborto, está fazendo pressão política implacável para criar uma super-agência da ONU para lidar com as questões das mulheres. Charlotte Bunch, diretora executiva do Centro para a Liderança Global das Mulheres e a principal defensora da campanha RAIG, disse: “Temos elevadas expectativas para essa nova agência… A coalizão de organizações das mulheres e outras organizações de desenvolvimento, direitos humanos e justiça social que desempenharam um papel importante nessa iniciativa agora terá seus esforços voltados para garantir que a nova agência tenha os recursos humanos e financeiros necessários para ter êxito”.
O novo órgão será governado por uma diretoria consistindo de 41 membros: 10 africanas, 10 asiáticas, 4 europeias orientais, 5 europeias ocidentais/outros estados, 6 latino-americanas/caribenhas e 6 de países contribuintes, dos quais 4 cadeiras serão designadas para os países doadores maiores e 2 cadeiras para doadores de países de desenvolvimento.
Alguns países membros têm expressado preocupação de que as culturas e objetivos dos países recebedores não seriam respeitados. A resolução reafirma que não há nenhuma abordagem igual para todos para a assistência de desenvolvimento, refletindo o que é geralmente uma separação entre países industriais ricos em que o feminismo radical domina e países mais pobres em que necessidades básicas têm de ser supridas.
Wendy Wright, presidente de Concerned Women of America, disse para Friday Fax de C-Fam: “As mulheres precisam de respeito e oportunidade, não uma agência global que exige dinheiro e poder para seus líderes elitistas endinheirados. O dinheiro seria mais bem investido indo diretamente para as áreas e pessoas em necessidade com programas que têm demonstrado funcionar, não para outra agência para dar mais poder para as pessoas que a administram”.
Esse artigo foi republicado com a permissão de www.c-fam.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10070812
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".