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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

DALTONISMO MENTAL

VIVERDENOVO
QUARTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2010

Por Arlindo Montenegro

Os iranianos, de acordo com suas leis, vão executar uma mulher, por apedrejamento. A coisa acontece em praça pública. A mulher é enterrada até a cintura. E uma testemunha ou o Juiz, atira a primeira pedra de tamanho especificado na lei – não pode ser grande para matar de imediato, nem tão pequena que não cause uma lesão dolorosa. Depois a primeira pedra, a turba completa a execução.

O rosto da condenada estará coberto. A cada pedrada vão aparecendo as manchas sangrentas no tecido. A lei manda que o suplicio seja lento. Nem se sabe quanto tempo um ser humano vai aguentar, de pedrada em pedrada, de traumatismos no cráneo, na face na parte superior do corpo, até que a sangria, ou Alá, determine a parada cerebral e/ou cardíaca.

Num texto do jurista Luiz Flávio Gomes, há uma citação do filósofo iraniano Ramim Jahanbegloo: “os indivíduos devem pertencer a um grupo religioso e sua vida cotidiana deve reger-se pelas tradições normativas desse grupo, que se julga possuidor da verdade divina, do ‘caminho acertado’, da validez absoluta dos seus dogmas e dos seus princípios.”

Quanta similitute com o "caminho acertado de validez absoluta" do marxismo. Talvez por isto condenaram e executaram à pena de morte por fome toda a população ucraniana. Talvez pela validez absoluta das idéias de Lenin e Stalin, assassinaram com um tiro na nuca em Katyn, mais de 20 mil oficiais e membros da elite polonesa, numa operação negada até há poucos anos.

Nos estamos também envolvidos pelo "caminho acertado de validez absoluta" do que quer o Foro de São Paulo e o PT cumpre, isolando os militares, comprando os parlamentares e seus partidos, chantageando empresários, desobececendo as leis e calando os juízes.

Não apedrejamos mulheres, mas ainda e cada vez mais as temos como objetos de prazer. O jornalista ilustre mata a namorada e não vai para a cadeia, nem com reza braba! Agora, quando a mulher é bandidona, que nem aquela que roubou milhões do INSS, aí ganha um emprego público. Quando pousa ao lado de fuzil FAL, assalta bancos, planeja e ajuda a colocar bombas que matam sentinelas, aí então...

Que diria Cecília Meirelles? "Depois ficou tudo triste/ como o nome dos defuntos/mar e ceu morreram juntos." Ou: "Por trás das nuvens, porém, sabíamos que durava, gloriosa e intacta, a lua". Certo será dizer que uma "Guerreira" diria um palavrão. E que Rachel de Queiroz faria um discurso inflamado. Nossas mulheres, as mais valorosas, estão hoje olhando a cena, brigando umas, calando e esperando, outras, frustradas.

Não apedrejamos mulheres, mas os brasileiros e outros gentios de nações vizinhas e do mundão, estão sendo apedrejados por uma turba de daltônicos mentais. Pessoas que parecem limitadas, simplificadas, homogeneizadas, pasteurizadas, traduzindo o mundo e a natureza humana de modo semelhante ao mundo das cores para os daltônicos. Esses estão limitados pela propria natureza de perceber a variedade e vibração da luz que reflete a vida.

Os que apedrejam mulheres e exterminam populações "para reduzir o contingente humano de bocas inúteis", são daltônicos mentais e tratam de eliminar e calar quem não pense e aja de acordo com sua visão do mundo e quem se recuse a obedecer seu mando. Apedrejam a inteligência com as pedras da ideologia. São intolerantes diante da liberdade e responsabilidade dos indivíduos que sentem a presença de Deus.

Falam num idioma restrito e incoerente. Mentem como crianças e negam como narcotraficantes e outros bandidos: quando a polícia os colhe com as drogas ou burlando a lei em flagrante desprezo, agredindo a vida alheia, o discurso é o mesmo: armação, foi plantada, não fui eu, não me pertence, não sabia, a culpa é do outro.

E como aprenderam do ambiente que agridem, pedem a presença da imprensa para registrar como os policiais são desumanos, pedem a cobertura de representantes da justiça que interpretam as leis e perpetuam a impunidade, propiciando à nação os riscos de toda natureza, negando à nação o direito que, na condição de daltônicos mentais associam aos seus senhores.

Os marxistas que nos governam e pretendem manter-se no poder eternamente, agem como possuidores de uma verdade divina, como guias para o "caminho acertado’, da validez absoluta dos seus dogmas e dos seus princípios.” São tão fundamentalistas e cruéis como os que apedrejam mulheres. Quem aprendeu dos ancestrais que "numa mulher não se bate nem com uma flor", que se cuide.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".