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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DITADURA GAY (ou GAYSTAPO) - DOIS CRIMES finalmente confessados

Fonte: JORNAL OPÇÃO
Goiânia, 12 de fevereiro de 2010


O Ministério da Saúde adverte: os gays são 11 vezes mais suscetíveis de pegar Aids que os heterossexuais — mas, criminosamente, o ministério se recusa a tratá-los como o grupo de risco que, de fato, sempre foram



...a população gay e HSH brasileira de 15 a 49 anos em 3,2% da população ou cerca de 1,5 milhão de pessoas, ou seja, os homossexuais nunca representaram entre 15 e 20 por cento da população



Como este é meu último artigo no Jornal Opção (estou deixando o jornal depois de 15 anos de trabalho e aproximadamente 800 edições cerzidas em madrugadas insones), começo com um desabafo: sinto-me muito cansado de escrever sobre movimento gay, violência nas escolas e frouxidão das leis penais. Mas, ironicamente, vou me despedir dos leitores abordando um desses temas — a ditadura gay que se estabeleceu na sociedade brasileira, sobretudo nas áreas de educação e saúde e também na imprensa, daí o fato de eu escrever este artigo nesta coluna.

Há muitos anos venho afirmando que as autoridades sanitárias brasileiras — e, infelizmente, ainda não conheço exceção — tornaram-se serviçais do movimento gay. Ao longo dos anos, secretários e ministros de saúde, bem como médicos, enfermeiras, psicólogos e outros profissionais da área, não relutam em fraudar a ciência — repito: fraudar a ciência — para proteger os gays de uma verdade que é incontestável: eles sempre foram e nunca deixaram de ser um grupo de risco para a disseminação da Aids. Sobretudo, quando têm um comportamento promíscuo.

“Estudos de comportamento sexual do Ministério da Saúde indicam que gays e HSH (homens que fazem sexo com homens) têm 11 vezes mais chances de serem infectados pelo HIV do que homens heterossexuais.” Essa afirmação consta de matéria publicada no Portal da Saúde, sítio oficial do próprio Ministério da Saúde, na terça-feira, 25, dia em que o ministro José Gomes Temporão anunciou um “plano inédito” para combater a Aids entre os gays. A matéria oficial informa: “Pela primeira vez, o Ministério da Saúde lançou um plano de ações para conter a incidência da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis entre gays, homens que fazem sexo com homens (HSH) e travestis”. Reparem na expressão: pela primeira vez. É quase um caso de prevaricação das autoridades, que merece investigação do Ministério Público, como veremos a seguir.

A reportagem do Portal da Saúde informa: “Segundo o Boletim Epidemiológico, houve um crescimento do percentual de casos de Aids entre homossexuais e bissexuais de 13 a 24 anos de idade, variando de cerca de 24%, em 1996, para aproximadamente 41%, em 2006. Na faixa etária de 25 a 29 anos, nessa categoria de exposição, a variação foi um pouco menor, mas também indicou crescimento: de 26% (1996) para 37% (2006). Já entre indivíduos de 30 a 39 anos, os índices apontam para uma pequena tendência de queda: de 30% (1996) para 28% (2006)”.

Em seguida, o Portal da Saúde mostra a comparação estatística que foi feita entre os casos de Aids entre os gays e entre as demais pessoas: “A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais (PCAP), de 2004, estima que a população gay e HSH brasileira de 15 a 49 anos em 3,2% da população ou cerca de 1,5 milhão de pessoas. A partir dessa base populacional, a PCAP calculou a taxa de incidência da Aids desse segmento em 226,5 casos por grupo de 100 mil habitantes, cerca de onze vezes maior que a taxa da população geral, que é de 19,5 casos por 100 mil”. Confrontado com esses dados, o ministro José Gomes Temporão teve de admitir: “É fundamental reconhecer a magnitude da Aids entre essa população e priorizar ações efetivas nessa área”.

Desde que a Aids surgiu no mundo, todos os países se esforçaram por monitorá-la diuturnamente.

O Brasil não ficou atrás e dispõe de um verdadeiro arsenal de informações sobre a doença — no Ministério da Saúde, nas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, nas universidades e demais centros de pesquisa espalhados pelo país afora. Logo, é praticamente impossível que toda essa gente estudada — com mestrado, doutorado e pós-doutorado em saúde até no exterior — não soubesse que a Aids vinha crescendo entre os gays durante todos esses anos. Também era impossível que essa gente diplomada não desconfiasse que os homossexuais nunca representaram entre 15 e 20 por cento da população — como o movimento gay afirma, sempre que quer justificar o financiamento público de suas paradas. Pasmem: depois de passar anos referendando a tese gay de que os homossexuais constituem quase 20 por cento da população (argumento que brandia contra católicos e evangélicos para justificar o investimento na Parada Gay), agora o Ministério da Saúde reconhece que os gays entre 15 e 49 anos não passam de 3,2 por cento da população.

Esses dados só agora revelados (apesar de conhecidos, não tenho dúvida), mostram que as autoridades sanitárias mentiram para a população ao longo de todos esses anos em que inundaram casas e escolas com pornografia disfarçada de prevenção, com a conivência da imprensa.

E só estão revelando que os homossexuais têm 11 vezes mais chances de pegar Aids que os heterossexuais, — fato que sempre souberam, — porque sabem que a ditadura gay já foi plenamente implantada no país e não existe a menor chance de a população perceber que foi enganada e se revoltar, exigindo que as campanhas contra a Aids passem a ter também um cunho moral, como querem as igrejas, incentivando a fidelidade sexual.

Depois de tanta lavagem cerebral em favor dos gays, nem mesmo esses dados gritantes serão suficientes para que as pessoas percebam que os gays continuam sendo (e nunca deixaram de ser) grupo de risco. Prova disso é que, mesmo diante desses dados que mostram que as campanhas calcadas na camisinha fracassaram completamente, o Ministério da Saúde vai continuar investindo na pornográfica campanha do preservativo.

Há cerca de dez anos (creio que em 1999), eu que não sou estatístico nem autoridade sanitária, tendo por base as próprias informações do Ministério da Saúde, escrevi um artigo em que duvidava da eficácia das campanhas de prevenção à Aids centradas na camisinhas e afirmava já no título do referido artigo: “O problema da Aids é moral, sim”. Era época do Plano Real e das crises asiáticas e a moeda sofria ataques especulativos. Então, fiz a seguinte comparação:

“Infelizmente, antes de imaginar o que é o amor, sonhar com ele, enaltecê-lo, domar-se num ato de entrega a outrem, o jovem aprende que, numa relação entre homem e mulher, nunca existe sentimento, mas apenas a lei do custo-benefício — um prazer a ser conquistado e uma Aids a ser evitada. A relação sexual tornou-se um mercado, regido por uma taxa de câmbio — a camisinha. Basta ajustá-la ao pênis que não haverá ataque especulativo da Aids. E a moeda do prazer não sofrerá queda nessa bolsa de valores sexual. Só que esse plano de estabilização do HIV comporta um sério problema — o especulador do sexo, como o das bolsas, gosta de correr riscos. E o prazer, seu capital volúvel, não se intimida em destruir famílias, engravidar meninas e disseminar a Aids”.

Depois desse artigo, um dos primeiros em que abordei a questão da Aids, escrevi muitos outros, a maioria deles, condenando a distribuição de preservativos para crianças do ensino fundamental.

Quando, já no governo Lula, Kelly Key foi convidada para estrelar a campanha de Aids, escrevi um artigo afirmando que o Ministério da Saude estava financiando o estupro de crianças. Na época, o ministro Humberto Costa disse que Kelly Key transmitia “a imagem de uma menina que tem poderes de decisão numa relação sexual”. Diante dessa declaração estapafúrdia do ministro, escrevi: “Só o cinismo ou a loucura — cada vez mais comuns entre as elites brasileiras — pode levar um ministro de Estado a pensar que uma criança de 13 anos tem autoridade sexual sobre seu parceiro adulto, a ponto de exigir dele que use camisinha. Se uma criança tiver tanta força moral assim, como imagina o ministro, obviamente é porque tem família, recebeu uma sólida educação, logo, é impossível que vá para a cama antes dos 14 anos.

Se uma menina faz sexo em idade tão tenra, esse sexo só pode ser clandestino, porque nenhum pai ou mãe o aceitaria. E, sendo precoce e clandestino, só pode ser moralmente atormentado e, por natureza, inseguro. Só duas categorias de pessoas podem pensar de modo diferente: os que prostituem crianças e merecem um par de algemas e os que perderam o juízo e são dignos da camisa-de-força”.

Em 2005, constatei, estarrecido, que portadores de HIV vinham sendo privilegiados em concursos públicos em detrimento de portadores do Trypanossoma cruzi, que transmite doença de Chagas. Em 3 de abril daquele ano, publiquei um artigo denunciando que os editais para contratação de servidores exigem exame Machado Guerreiro para detectar e expurgar os doentes de Chagas, ao mesmo tempo em que os portadores de HIV já não podem ser impedidos nem de trabalhar como bombeiros, profissão que lida diretamente com sangue, em acidentes, em que o risco de contaminação é muito grande. Na época, escrevi: “Mas não é apenas sob o aspecto técnico que a preferência por ‘aidéticos’ em detrimento de ‘chagásicos’ é um erro. Moralmente ela é injustificável. O descendente de lavrador que, como a Berenice de Carlos Chagas, contraiu o Trypanossoma cruzi aos 3 anos de idade por morar em condições precárias é uma vítima do Estado. Merecia indenização do erário e não ser preterido num concurso público pelo drogado de classe média, que, como o cantor Cazuza, contraiu o HIV promovendo orgias homossexuais regadas a drogas injetáveis. O Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) que faz essa opção pelo aidético depravado em detrimento do chagásico excluído é um Estado insano, imoral e criminoso. Enquanto não perceber essa realidade trágica e não se revoltar contra ela, a nação brasileira assistirá esse país chafurdando, cada vez mais, em sua inegável condição de República de Bandidos — um lugar em que, efetivamente, o crime compensa”.

Para perceber essas coisas (que são tão óbvias), não é preciso ser religioso nem homofóbico (como diz o movimento gay), basta ter bom senso e não se deixar levar pelo dogma da ciência, que, como dizia Durkheim e já o sabia Machado, é o pior dogma que existe.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".