Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O GENERAL TEM RAZÃO

Fonte: HEITOR DE PAOLA


SEM COMENTÁRIOS



A Comissão da "Verdade"?



Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa



10/02/2009




A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.


A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.


A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras.


Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.


A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.


A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.


Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.


Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.


COM COMENTÁRIO:


HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES


Ternuma Regional Brasília


Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


Quando o Ministro da Defesa assumiu, e recordemos, cheio de ameaças e natural prepotência, como se dirigindo a um bando de moleques, asseverou para os presentes, em especial os Comandantes de Força, seus principais subordinados algo como “quem não quiser trabalhar bem e nos conformes pode ir embora”, trememos diante da fera, e na oportunidade, redigimos um texto de título “Haverá Choro e Ranger de Dentes”. Nosso vaticínio estava correto.


Posteriormente, elaboramos o “Haverá choro... I, o II, até o V” e deixamos para lá, tantos foram os ranger de dentes. Assim de lá para cá, o genérico foi “carcando” sem dó nem piedade. Uma mordida cá, outra acolá, e como ninguém chia, a tônica foi atravancar.


No Ministério, foi mobiliando ao seu bel prazer, expurgando opiniões contrárias (de militares, inclusive a do Gen. Santa Rosa, um velho desafeto), figuras de sua antipatia, etc.


Ao que parece, o General estava até aqui, na garganta do “Jim das selvas”. Agora, ao opinar com propriedade e substância, sobre o que todos sabem quanto aos reais propósitos, difíceis de dissimular, da inefável “Comissão da Verdade”, foi devidamente exonerado.


Realmente, com a exoneração sumária do Gen. Santa Rosa, acabamos de assistir ao fenômeno almejado pela vingativa esquerda, o da praticidade da subordinação do Poder Militar ao Poder Político.


Aguardem que ainda não terminou. “Haverá muitos choros e incontáveis ranger de dentes”.


Brasília, DF, 11 de fevereiro de 2010


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".