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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Destruição de Israel é iminente, diz o líder supremo do Irã: quem disse que Lula está preocupado?

Fonte: JULIO SEVERO
8 de fevereiro de 2010


Texto da
Folha Online

O líder supremo da República Islâmica do Irã, Ali Khamenei, afirmou neste domingo que a destruição de Israel é “iminente” e lançou um apelo à “resistência” contra o Estado judeu.

“Estou muito otimista quanto ao futuro da Palestina, e penso que Israel está em declínio”, declarou o aiatolá iraniano, na presença do líder do movimento radical palestino Jihad Islâmica, Ramadan Abdallah Challah.

“Com a vontade de Deus, a destruição de Israel será iminente”, insistiu, conclamando os muçulmanos a “continuarem com a resistência” e a “confiar na vitória”.

O Irã não reconhece a existência de Israel e apoia os movimentos radicais palestinos.

No fim de janeiro, o líder iraniano disse que o Estado de Israel estava “fadado à destruição”.

Em 2005, o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, afirmou que Israel deveria ser “varrido do mapa”. Ele ainda qualificou o Holocausto de “mito”, suscitando a indignação dos países ocidentais.

A retórica anti-israelense do regime xiita é um dos fatores que elevam a preocupação com o programa nuclear do Irã…



Texto de Julio Severo

O Brasil inteiro tem motivos de sobra para se preocupar com o tarado atômico do Irã — um termo que alguém usou muito sabiamente para descrever as pretensões atômicas de Ahmadinejad contra Israel. Graças a Lula, Ahmadinejad e seu radicalismo estão muito mais perto do Brasil do que gostaríamos que estivessem.

A visita do tarado atômico ao Brasil, por convite de Lula, provocou muita polêmica, pois Ahmadinejad chamou Lula de “meu amigo”. Por sua vez, Lula defendeu o direito de o Irã desenvolver um programa nuclear para “propósitos pacíficos” — cuja definição é indecifrável para a maior parte da mídia, mesmo diante da realidade patente de que os xiitas iranianos têm a opinião de que o mundo só terá paz quando Israel for varrido do mapa.

Para promover essa “paz”, Ahmadinejad até financia grupos terroristas que têm a meta de destruir Israel. Mas, sem dúvida alguma, uma bomba nuclear explodindo bem no meio de Israel garantiria a tão esperada Pax Iraniana. E, como sempre, Lula diria depois da tragédia: “Oh, eu não sabia de nada!”

Lula, que “não sabe” de nada, vive de modo bem despreocupado. É por isso que recentemente Celso Amorim — provavelmente o mais desastrado e patético ministro (produto legítimo made in PT) das relações exteriores que o Brasil já teve — esteve no Irã não só para agendar a própria visita de Lula ao Irã, mas também para negociar a venda de urânio brasileiro para o programa nuclear iraniano.

Seja o que for que o tarado atômico esteja tramando contra Israel, Lula não quer deixar a presidência sem antes dar uma mãozinha para seu amigo iraniano.

No passado, o Brasil não tinha nenhuma presença internacional marcante. Hoje, Lula não só colocou o Brasil no cenário internacional em importante papel negativo, mas também jogou-o no olho do furação profético ao se aliar às nações que querem a destruição de Israel.

Se Lula lesse o livro de Ester na Bíblia, ele entenderia que dá azar se aliar a um Hamã. Quanto a Ahmadinejad, ou o novo Hamã nojento, se ele fosse um muçulmano sincero, ele veria a incompatibilidade de se aliar a um presidente brasileiro cuja maior preocupação na vida é promover a sodomia — que, aparentemente, o islamismo não aceita.

Seria uma sorte muito grande para o Brasil (e para o Irã) se a bomba iraniana explodisse bem na hora da visita de Lula a Ahmadinejad, bem debaixo do nariz dos dois. Sem essas duas figuras, o mundo veria, independente dos pretensos propósitos “pacíficos” do programa nuclear iraniano, o resultado: mais paz para o Brasil e o Irã.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".