QUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2010
Por Aliomar Janjaque
Os homossexuais cubanos enfrentam um crescente Estado homofóbico com números recordes de mudança de endereço (deportação), detenções, multas, cartas de advertências e de ameaças policiais para que os LGBT não retornem aos espaços públicos reconhecidos como pontos de encontro por instituições governamentais de saúde pública.
Dentre as instituições governamentais que têm reconhecido estes espaços está o Centro Nacional de Prevenção de AIDS e o Centro Nacional de Educação Sexual, dirigido pela doutora Mariela Castro Espín, filha do atual mandatário de Cuba que, nos dias 18 a 22 de janeiro, no Palácio de Convenções, organizou o V Congresso de Educação, Orientação e Terapia Sexual.
“O envio crescente às ruas de patrulhas de policiais armados e acompanhados por cães pastores puro-sangue sem focinheira, seguido de tumultos diários em espaços públicos sustentados por argumentos técnico-policiais de corte militar sobre a comunidade homossexual, gera diariamente mais de 30 prisões por razões de orientação sexual só na cidade de Havana”, disse Henri Solís Estevez, Coordenador Geral da “Festa Gay Liberdade”, e que também foi expulso de seu posto de trabalho, no final de 2009, por organizar atividades culturais para a comunidade LGBT dentro e fora da capital.
Estevez, de 27 anos, que ressaltou que a repressão policial anti-gay atinge níveis alarmantes na ilha de Cuba, citou a invasão policial executada na noite de última terça-feira (02/01/2010) no Capitólio, empreendida pela delegacia policial de Dragones, com um saldo de 15 jovens multados e ameaçados por forças policiais dentro da delegacia.
A direção nacional da Fundação Cubana LGBT Reinaldo Arenas está estudando as bases do 2º. Informe de Direitos Humanos e Orientação Sexual em Cuba, disse Mário José Delgado González, vice-presidente da ONG.
González, de 28 anos de idade, citou ainda que, ao se fazer referência à homofobia policial de Cuba, deve-se falar das ações oficiais de ódio contra a comunidade homossexual formada por pessoas de idades entre 17 e 35 anos, acrescentando que, na agenda de estudo da ONG para a realização do informativo (2009-2010), está em análise o convite da ILGA para que participem do Informe Mundial sobre Homofobia de Estado da ILGA, organização com sede e ligações na ilha com o Centro Nacional de Educação Sexual – CENESEX.
Por Aliomar Janjaque
Os homossexuais cubanos enfrentam um crescente Estado homofóbico com números recordes de mudança de endereço (deportação), detenções, multas, cartas de advertências e de ameaças policiais para que os LGBT não retornem aos espaços públicos reconhecidos como pontos de encontro por instituições governamentais de saúde pública.
Dentre as instituições governamentais que têm reconhecido estes espaços está o Centro Nacional de Prevenção de AIDS e o Centro Nacional de Educação Sexual, dirigido pela doutora Mariela Castro Espín, filha do atual mandatário de Cuba que, nos dias 18 a 22 de janeiro, no Palácio de Convenções, organizou o V Congresso de Educação, Orientação e Terapia Sexual.
“O envio crescente às ruas de patrulhas de policiais armados e acompanhados por cães pastores puro-sangue sem focinheira, seguido de tumultos diários em espaços públicos sustentados por argumentos técnico-policiais de corte militar sobre a comunidade homossexual, gera diariamente mais de 30 prisões por razões de orientação sexual só na cidade de Havana”, disse Henri Solís Estevez, Coordenador Geral da “Festa Gay Liberdade”, e que também foi expulso de seu posto de trabalho, no final de 2009, por organizar atividades culturais para a comunidade LGBT dentro e fora da capital.
Estevez, de 27 anos, que ressaltou que a repressão policial anti-gay atinge níveis alarmantes na ilha de Cuba, citou a invasão policial executada na noite de última terça-feira (02/01/2010) no Capitólio, empreendida pela delegacia policial de Dragones, com um saldo de 15 jovens multados e ameaçados por forças policiais dentro da delegacia.
A direção nacional da Fundação Cubana LGBT Reinaldo Arenas está estudando as bases do 2º. Informe de Direitos Humanos e Orientação Sexual em Cuba, disse Mário José Delgado González, vice-presidente da ONG.
González, de 28 anos de idade, citou ainda que, ao se fazer referência à homofobia policial de Cuba, deve-se falar das ações oficiais de ódio contra a comunidade homossexual formada por pessoas de idades entre 17 e 35 anos, acrescentando que, na agenda de estudo da ONG para a realização do informativo (2009-2010), está em análise o convite da ILGA para que participem do Informe Mundial sobre Homofobia de Estado da ILGA, organização com sede e ligações na ilha com o Centro Nacional de Educação Sexual – CENESEX.
Referências
MISCELANEAS DE CUBA. LA HOMOSEXUALIDAD EN CUBA ENCARA CRÍTICO ESTADO HOMOFÓBICO. JANJAQUE, Aliomar: 8/02/2010. Disponível em:
http://www.miscelaneasdecuba.net/web/article.asp?artID=25583.
Acesso em: 08/02/2010.
http://www.miscelaneasdecuba.net/web/article.asp?artID=25583.
Acesso em: 08/02/2010.
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