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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Hugo Chávez no pico da aura

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
JUAN VIVES | 09 FEVEREIRO 2010

Ramiro-Chavez

A segunda missão de Ramiro é liquidar Chávez, no caso da perda total do poder por causa de um golpe de Estado.



A chegada intempestiva de Ramiro Valdés à Venezuela, se é uma ingerência grave nos assuntos internos do país, não esconde de nenhuma maneira nem para ninguém o caráter ultra-repressivo do homem mais sanguinário do regime cubano. A parte visível de sua missão é a de organizar a repressão violenta para estancar na medida do possível a queda do bolivarianismo, que conseqüentemente afundaria com a Nicarágua, Cuba, Equador e Bolívia, que conseguem manter-se graças ao petróleo venezuelano.


A segunda missão, até agora não comentada, é a de manter Hugo Chávez no poder, custe o que custar, e que ele não faça como no primeiro golpe de Estado quando abandonou o poder durante dois dias e se pôs a chorar como uma prostituta.


Fidel os prefere mártires a exilados políticos.


O caso de Salvador Allende é eloqüente desta política intransigente do líder cubano. Mandou matar Allende para que não se exilasse. Não obstante, que os chilenos de esquerda tanto quanto os de direita não tenham querido admitir a realidade, algum dia a verdade será restabelecida. Nessa oportunidade utilizaram oficiais do Ministério do Interior cubano. Para regular o caso Chávez, se for necessário, mandaram-lhe o mais sinistro da cúpula cubana, o homem que é doutor Honoris Causa em repressão e conspirações "tout azimut".


Ramiro deve ter Chávez sob pressão e não deve perdê-lo de vista; que em um momento de tensão não afrouxe e espante a mula e se ponha a chorar como da primeira vez. O destino de Cuba e o que resta de vida ao regime cubano passa por Caracas, e as estruturas governamentais cubanas preferiram mandar um governador cubano como se se tratasse de uma província do império romano (não americano, como costumam dizer agora), como na Roma Antiga.


Que Ramiro vai exercer uma repressão brutal contra o povo venezuelano é uma realidade. Menos visível é a pressão que ele está metendo ao louco do Chávez e, embora não tenha vocação para mártir, dizem que ele sozinho se matou como "Chacumbele", ou melhor, que o imperialismo o matou. A segunda missão de Ramiro é liquidar Chávez, no caso da perda total do poder por causa de um golpe de Estado.


Nas últimas semanas chegaram à Venezuela vários vôos especiais (charters) com tropas cubanas. Em sua maioria do Ministério do Interior, das Reservas do Alto Comando (RAM, em sua sigla em espanhol) e de tropas especiais. A cifra situa-se entre 800 e mil efetivos. Indiscutivelmente querem afiançar Chávez no poder, custe o que custar; o problema reside em que não têm outro líder para substituir. Estes reforços vêm somar-se aos milhares de oficiais do Ministério do Interior e do Minfar (Ministério das Forças Armadas Revolucionárias), que já estão em terras venezuelanas e que têm o controle do país desde os pontos-chave, porém nem assim conseguem salvar a ditadura chavista. A Venezuela cambaleia e Cuba também; pode-se dizer que ambos os regimes desaparecerão quase em uníssono.


A decisão de eliminar Chávez em caso de descalabro total não é nada novo nem será o primeiro magnicídio planejado e executado desde Cuba. Fidel ordenou o assassinato de Salvador Allende, assassinou o ex-presidente cubano Osvaldo Dorticós, mandou matar o general Caamaño da República Dominicana e esteve profundamente implicado na conspiração do KGB para a eliminação de Agostinho Neto, o ex-presidente de Angola.


Estes quatro magnicídios são mais ou menos conhecidos em detalhes, alguns aceitos outros ainda sob a neblina da propaganda castro-comunista. Ocorrerá como a morte de Stalin: todos os segredos e os assassinatos ordenados pelo ditador comunista sairão à luz e que depois não venham dizer que não sabiam. Nas esferas do poder em Cuba se conhece as arbitrariedades e os crimes dos irmãos Castro.


Resta pouco a Chávez; porém, o maior perigo que corre o aprendiz de ditador, provém do controlador que Havana acaba de lhe enviar e que não duvidará um instante em lhe arrancar a cabeça para que acabe como um homem, e não chorando porque perdeu o poder...

Fonte: http://baracuteycubano.blogspot.com


Tradução:
Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".