SÁBADO, 6 DE FEVEREIRO DE 2010
No atual cenário político nacional, em que os jovens são descaradamente doutrinados nas escolas; em que os socialistas já se enraizaram profundamente nas mídias que moldam a opinião pública; em que a teologia da “libertação” há tempos se empenha em destruir a Igreja; em que o Estado manifesta cada vez mais a sua face predatória, aumentando os impostos e restrições e gastando dinheiro público em projetos “sociais” que não trazem nenhum benefício à população; há ainda uma instituição que, mesmo sendo constantemente pisoteada, tenta sobreviver a tudo isso. Trata-se das Forças Armadas, a única instituição interessada em resguardar a honra e a dignidade nacional.
De fato, observamos uma campanha de difamação em curso neste momento com o propósito de minimizar a credibilidade nacional nas Forças Armadas, atribuindo-lhe uma imagem de “instituição retrógrada, com valores antigos e de cabeça ultrapassada”. A seguir, analisamos esta questão mais detalhadamente a partir do caso do “general homofóbico”.
Campanha de difamação
A partir do momento em que “descobriu” os recentes comentários do General-de-Exército Raymundo Nonato de Cerqueira Filho e do Almirante-de-Esquadra Alvaro Luiz Pinto, o “movimento gay”, eterno obediente dos preceitos revolucionários, já saiu em disparada no sentido de promover uma campanha de difamação e uma série de ataques às Forças Armadas, sob o pretexto de “combater a homofobia”.
Em questão de horas, manifestos produzidos pelos autodeclarados “representantes da população homossexual brasileira” foram divulgados na mídia, sendo o caso amplamente discutido, inclusive na televisão.
Com os pronunciamentos de repúdio às declarações desses militares, sob o falso manto da defesa da dignidade homossexual, o movimento LGBT revela seu interesse em acirrar o ódio às Forças Armadas, da mesma forma que o faz quando distorce informações sobre a Igreja Católica. É risório, neste momento, querer defender o direito do homossexual servir à pátria, aliás, direito que já é garantido, dando a entender que qualquer cidadão brasileiro deve poder entrar no serviço militar, desde travestis, drag-queens e homossexuais efeminados até bêbados e vagabundos heterossexuais. O serviço demanda postura, que se respeite isto!
Trata-se, na verdade, de uma tentativa de criar um fato político, uma nova crise nas Forças Armadas, usando o general Cerqueira Filho como bucha de canhão, quando a última ameaça, relacionada ao Plano Nacional de Direitos Humanos – III, nem começou a esfriar.
Segundo o general, a “vida militar se reveste de determinadas características, de tipo de atividade, inclusive em combate, que pode não se ajustar ao comportamento desse indivíduo [homossexual]. A maior parte dos Exércitos do mundo não admite. Não é que o indivíduo seja um criminoso. Não sou contra o indivíduo ser [homossexual], cada um toma sua decisão. Se ele é assim, talvez haja outro ramo de atividade que ele possa desempenhar”. De fato, é ilusório crer que um drag-queen, uma travesti ou mesmo um efeminado tem competência para enfrentar uma cena de combate armado com a missão de defender a pátria. Aliás, desconheço um travesti, drag-queen ou efeminado que tenha o real interesse de ingressar nas Forças Armadas: nenhuma dessas pessoas quer, nunca conheci alguém assim que quisesse. Seja como for, o general expressou acrescentou também que nada tinha contra homossexuais.
O general também disse que “o indivíduo (homossexual) não consegue comandar” e não seria obedecido pela tropa. A liderança é fator fundamental e uma tropa não sobrevive ou sequer alcança seus objetivos em missões militares se o líder não tem capacidade de fazer com que seus subordinados o obedeçam. Quem pode testemunhar sobre experiências desse tipo? Somente os militares. E se o general disse isso é porque já deve ter ocorrido algum caso assim.
Além da imparcialidade de seus comentários, notamos também sua sinceridade. Num país em que a hipocrisia e a falta de caráter parecem ser o perfil ideal das lideranças políticas, observar um militar com um pingo de sinceridade é altamente meritório. Estes senhores, assim como quaisquer outras pessoas, têm todo o direito de dizer o que pensam e julgam pertinente mencionar acerca do serviço militar, uma atividade que não é fácil, é intensa, merece dedicação, vontade, aptidão, etc.
A vida militar
Numa instituição em que as pessoas são preparadas fisicamente, mentalmente e moralmente para, na melhor das hipóteses, em tempos de paz, servir de exemplo à população e, na pior das hipóteses, em caso de guerra, suportar e vencer situações extremas e adversas, o serviço militar certamente não é para qualquer um, seja homossexual ou heterossexual.
Mesmo para um heterossexual, ser militar é sinônimo de sacrifício: o indivíduo corre o risco de viver até três anos numa cidade desconhecida e ter de se mudar para outro lugar, é obrigado a estar disponível 24 horas por dia, além de ficar distante dos seus entes queridos.
No caso de um homossexual, que sacrifícios ele teria que fazer? É fato amplamente conhecido que boa parte dos homossexuais, assim como das mulheres, tem fetiche sexual por homens de farda. Não seria leviano argumentar que, para alguns gays interessados em ingressar no serviço, servir à pátria seria um objetivo que passaria ao segundo plano, frente às fantasias de “tomar ducha com um bando de homens pelados”.
Ora, se o indivíduo tem esse fetiche, o problema é dele, mas com toda certeza um quartel militar não é o local adequado para satisfazer suas necessidades sexuais. E, nestes casos, aplicar punições a militares flagrados atacando sexualmente seus próprios companheiros de caserna não é um ato de “discriminação”, mas de bom senso e justiça.
Além do exemplo citado na publicação anterior, sabemos de outros casos de cidadãos homossexuais que, no momento do alistamento, chegaram a mencionar sobre sua homossexualidade, a fim de evitar problemas futuros, tendo o militar responsável respondido que isto não seria relevante desde que obedecidas as normas e a hierarquia militar, honrasse a farda e não adotasse posturas não-condizentes com a de um militar exemplar. Num outro exemplo de um conhecido, o sujeito chegou a servir a Marinha como médico, sempre resguardando a sua ética profissional. Por ocasião de sua dispensa do serviço, recebeu elogios e foi parabenizado pelo trabalho realizado.
O Código Penal Militar
O artigo 235 do Código Penal Militar, que impede “praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar (Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano)”, de forma alguma é discriminatório, já que não proíbe o ingresso do homossexual nas instituições militares, nem condena apenas os atos libidinosos homossexuais, mas também os heterossexuais. Por isso mesmo, a matéria publicada no site do jornal O Estado de S. Paulo, onde se lê a afirmação seguinte do senador Eduardo Suplicy, é um puro exemplo de empulhação jornalística:
O senador [Eduardo Suplicy] lembrou que o Código Penal Militar, que considera crime a homossexualidade, não tem mais aplicação “em função da vigência da atual Constituição, que veda discriminações de qualquer natureza”.
Comparação com o Don’t Ask, Don’t Tell
Comparações com a política norte-americana “Don’t Ask, Don’t Tell” - DADT não param de ser feitas, sobretudo elogiando a “atuação” do presidente Barack Obama no “combate” à mesma. Este é um assunto já citado inúmeras vezes neste blog, tendo sido revelada a falsidade de Obama pelo menos em duas ocasiões, vale dizer, durante a Marcha Nacional ao Congresso e também no caso judicial “Log Cabin Republicans vs. Estados Unidos da América". Para saber mais, leia nossa última publicação a respeito.
Comparação por comparação, o DADT (defendida por Bill Clinton e pelo Partido Democrata, não nos esqueçamos!) é uma lei que não se compara ao Código Penal Militar brasileiro, já que proíbe o ingresso do homossexual ainda que este seja um sujeito de postura e desempenho admiráveis. Tal dispositivo não existe no Brasil, e o resultado dessa comparação inevitavelmente comprova que a situação brasileira é melhor. Entretanto, quando se diz que “ao melhor estilo ‘Don’t ask, don’t tell’, [...] que é o retrato da hipocrisia das Forças Armadas norte-americanas, combatida diretamente pelo presidente Barack Obama” tenta-se contrapor a imagem de bom-mocismo socialista com a “malvadeza” das Forças Militares.
Cilada para o General?
Numa seção de sabatina do Senado, a pessoa indicada a um determinado cargo é submetida a questionamentos dos senadores. Todo mundo sabe o que pensam os militares acerca da homossexualidade. Alguém fez uma pergunta, e o General a respondeu. A questão que coloco aqui é a seguinte: QUEM fez esta pergunta? Procurei na internet e só achei UMA ÚNICA FONTE que fornece esta informação, a qual, aliás, é mais preciosa do que muitos poderiam imaginar: o senador Eduardo Suplicy. Há algo mais esclarecedor que isto?
O senador Suplicy fez uma pergunta (que ainda não veio a público, incrível isso), e o general expressou suas sinceras opiniões a respeito. Imediatamente, houve reação de vários setores políticos do país, da Ordem dos Advogados do Brasil, do próprio senador Suplicy e de vários grupos homossexuais, os quais tiveram seus manifestos de repúdio publicados, além de aparecerem na televisão. É extremamente suspeito que uma reação de tal magnitude e tão bem coordenada tenha surgido num curto período de 24 horas e de forma espontânea. Não seria ingenuidade deixar de suspeitar que armaram uma cilada para o general.
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