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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

COMUNISMO NA POLÔNIA AGORA É CRIME!!! ASSIM QUE SE FAZ!!!

NA POLÔNIA APOLOGIA AO COMUNISMO AGORA É CRIME

Por Francesco Tortora (Corriere della sera, Nov/27/2009)


MILÃO - Vinte anos após a queda do Muro de Berlim, decidiram derrubar as estátuas de Lênin e Marx e seguir as democracias ocidentais. Recentemente, os políticos poloneses apresentaram uma emenda de alteração da Lei ordinária, proibindo quaisquer símbolos dos países comunistas do Leste Europeu.

O Senado aprovou uma alteração ao artigo 256 do Código Penal, que considera ilegais todos os símbolos comumistas. Qualquer pessoa que os use ou tenha a posse pode pegar até dois anos de prisão por ter cometido o crime de "apologia do comunismo".


Na próxima segunda feira(30/11/09) o Presidente da República Leck Kaczynski sancionará a Lei, que provavelmente entrará em vigor a partir do próximo ano. Neste ponto, até mesmo usar camiseta com a imagem de Che Guevara, ou simplesmente cantar a Internacional nas ruas de Varsóvia será considerado um crime na Polônia.



ALTERAÇÃO - A nova lei proíbe expressamente todas as imagens que exaltem qualaquer sistema antidemocrático: proibe "a fabricação, distribuição, venda ou posse dos objetos que lembrem os símbolos do fascismo, do comunismo e outros totalitarismos.


Um dos principais promotores da Lei é Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do Presidente da República e líder do partido de oposição, “Lei e Justiça ". Segundo Kaczynski, esta lei é sagrada, porque o comunismo é um símbolo negativo dos anos '900, 'Nenhuma imagem do comunismo tem o direito de existir na Polônia - disse à mídia local, o líder da oposição - A comunismo e seu sistema de genocídio deve ser comparado com o nazismo. "

Muitos historiadores poloneses compartilham a tese de Kaczynski: “O comunismo era um sistema terrível e assassino, causador da morte de milhões de pessoas”, disse o historiador Wojciech Roszkowski. "Não é errado comparar com o nazismo - enfatiza o estudioso polonês - e por isso os dois sistemas e os seus símbolos devem ser tratados da mesma maneira."

Passado que está presente - Embora os comunistas não tenham qualquer influência política na Polônia, parece que o passado ainda está no presente. Nas últimas semanas, a Polônia foi, o país que mais lutou contra a candidatura de Massimo D'Alema, para Ministro Chanceler da União Européia.

Tombinsky, Embaixador da Polónia na UE, definiu D'Alema, como "um problema", devido a seu passado comunista e afirmou que, era mais adequado para ocupar a posição "uma pessoa cuja autoridade não pudesse ser contestada por causa da afiliação política no passado".

Recentemente, o lançamento do filme do diretor Andrzej Wajda, que conta a história do massacre de Katyn, durante a Segunda Guerra Mundial (os soviéticos assassinaram mais de 20.000 soldados poloneses e civis) suscitou uma onda de ódio renovado contra os opressores russos.


LIBERDADE DE EXPRESSÃO
- Conforme salientou o Times de Londres, o objetivo dos políticos poloneses é claro: "tornar invisível o comunismo." O Ministro de Relações Exteriores, Radoslaw Sikorski, ressaltou que o Palácio da Cultura e da Ciência, o mais alto arranha-céus da Polónia, deve ser demolido, porque foi um presente de Stalin para os cidadãos de Varsóvia.


Não importa que, ao longo dos anos, se tenha tornado um dos símbolos da cidade: "Se demolido, a Polónia, também teria a imagem dos restos do comunismo, como a Alemanha tem os restos do Muro de Berlim. Até mesmo em termos ecológicos é uma construção muito poluente. "



A batalha contra o comunismo tem o apoio do público e da imprensa: "O ponto central é demonstrar que não há nada de romântico ou engraçado no comunismo", disse um repórter polonês ao “The Times”. "O comunismo - continua o jornalista - não era um jogo. Nem a ideologia que aquecia o coração. O comunismo, deixava o coração doente, murcho e frio.”



Fonte: http://www.corriere.it/esteri/09_novembre_27/polonia-simboli-comunisti-francesco-tortora_391878b8-db58-11de-abc5-00144f02aabc.shtml


Tradução livre, por Arlindo Montenegro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".