Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Belloc em português, pela primeira vez

Fonte: BLOG DO ANGUETH
Sexta-feira, Novembro 27, 2009


O grande Hilaire Belloc encontra sua casa no Brasil. A Editora Permanência acaba de lançar As Grandes Heresias, livro por ele escrito em 1938. A Permanência foi fundada, entre outros, por Gustavo Corção e Júlio Fleishman. Dom Lourenço, filho do Dr. Júlio, acolhe agora Belloc na casa de Corção, um grande chestertorniano e certamente admirador de Belloc, embora nunca tenha lido menção a Belloc na obra de Corção.


Tocou a mim a tarefa da tradução da obra. Comecei-a no blog até que surgiu o interesse da Permanência. Para mim é muito significativo a publicação do livro, pois ele é o primeiro rebento do blog, rebento que sai do blog e ganha o mundo. Espero que o livro tenha para os leitores o mesmo impacto que teve para mim.

Em primeiro lugar, vê-se um verdadeiro historiador em pleno domínio de sua técnica. Em segundo lugar, vê-se um verdadeiro católico em pleno domínio de sua fé. Uma parte muito significativa da história da Igreja é contada no livro, mas não só. No livro, um período crucial do Império Romano ganha vida perante nossos olhos. Toda a trágica vida européia, do século VII ao século XVI, passa a desfilar à nossa frente. Quase participamos das Cruzadas com aqueles heróicos católicos nossos ancestrais. Sentimos todos os golpes desfechados contra a Igreja pelas sucessivas e diferentes heresias. Lutamos contra os cátaros que desejavam destruir a humanidade. Vemos o desenrolar de toda a Reforma e depois o amadurecimento de todos os seus frutos. Por fim, acompanhamos Belloc em sua análise da situação da Igreja no século XX, antes do Concílio Vaticano II, concílio este que realizou muitas das mais temerárias suspeitas do grande escritor.

Uma coisa posso garantir a todos os leitores do livro: nossa Fé será fortalecida com a leitura do livro.

Boa leitura a todos.

Auxilium Christianorum, ora pro nobis!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".