A declaração de Barack Obama de que, se eleito, desejaria sentar e conversar (com Ahmadinejad) "sem pré-condições" foi bastante discutida neste pais (Estados Unidos). É um elemento chave que diferencia sua política da de Jonh McCain, o qual rejeita conversações incondicionais com Tehran.
Mas o que pensa a República Islâmica? Repórteres da midia estatal iraniana perguntaram recentemente a um alto funcionário do Iran qual a sua impressão a respeito de conversações com os Estados Unidos. Parece que o Iran tem suas próprias "pré-condições" e elas não levam a crer numa abertura, nem mesmo numa reunião de cúpula em futuro próximo.
Mehdi Kalhor, Vice-Presidente do Media Affairs iraniano, disse que os Estados Unidos deveriam fazer duas coisas antes de qualquer conversação.
1. As tropas americanas devem deixar o Oriente Médio - incluindo presumivelmente países como Iraque, Qatar, Turquia e qualquer outro lugar onde se encontrem soldados americanos na região.
2. Os Estados Unidos deveriam cessar seu apoio a Israel.
Até que os Estados Unidos preencham ambas as exigências, conversações estão fora dos planos, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica. Kalhor teria dito: "se eles (Estados Unidos) seguirem nosso conselho, o terreno para tais conversações estará aplainado".
O Iran é um dos mais espinhosos e urgentes assuntos da política externa a serem enfrentados pela próxima Administração americana. Se Obama chegar a ocupar o Oval Office em 20 de janeiro, ele pode ter que tomar conhecimento de que a solução para este problema não é tão fácil como entrar numa sala e conversar com os iranianos "sem pré-condições".
Mas o que pensa a República Islâmica? Repórteres da midia estatal iraniana perguntaram recentemente a um alto funcionário do Iran qual a sua impressão a respeito de conversações com os Estados Unidos. Parece que o Iran tem suas próprias "pré-condições" e elas não levam a crer numa abertura, nem mesmo numa reunião de cúpula em futuro próximo.
Mehdi Kalhor, Vice-Presidente do Media Affairs iraniano, disse que os Estados Unidos deveriam fazer duas coisas antes de qualquer conversação.
1. As tropas americanas devem deixar o Oriente Médio - incluindo presumivelmente países como Iraque, Qatar, Turquia e qualquer outro lugar onde se encontrem soldados americanos na região.
2. Os Estados Unidos deveriam cessar seu apoio a Israel.
Até que os Estados Unidos preencham ambas as exigências, conversações estão fora dos planos, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica. Kalhor teria dito: "se eles (Estados Unidos) seguirem nosso conselho, o terreno para tais conversações estará aplainado".
O Iran é um dos mais espinhosos e urgentes assuntos da política externa a serem enfrentados pela próxima Administração americana. Se Obama chegar a ocupar o Oval Office em 20 de janeiro, ele pode ter que tomar conhecimento de que a solução para este problema não é tão fácil como entrar numa sala e conversar com os iranianos "sem pré-condições".
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