TERNUMA Bsb - TERRORISMO NUNCA MAIS
Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Em 21 de abril de 1993, dei meu voto para a Monarquia, aderindo à campanha “Vote no Rei”. Minha participação no plebiscito fez-me parte dos 7,5% dos votantes pelo 3º Império do Brasil. Perdi a parada e fui obrigado a votar, por mais três pleitos, em candidatos a mandatários desta República viciada e falida. Votei errado nos três.
Creio firmemente, entretanto, que nunca na história deste país a necessidade de um imperador impôs-se de maneira tão premente. Temo-lo de fato; falta-nos efetivá-lo de direito, sem nenhuma convulsão e na harmônica composição das forças políticas. O Imperador está diante de todos nós. Só nos falta entregar-lhe o cetro imperial para o regozijo de 80% dos brasileiros, segundo o que dizem os insuspeitos institutos de pesquisa.
Luiz Inácio Lula da Silva será Dom Pedro III e reinará absoluto!
Os arautos da dúvida e amantes do “deixa como está”, certamente argumentarão com o berço pobre desse homem e pela falta de sangue azul em suas veias. Berço pobre? Isso é piada, em vista dos berços e das alcovas dos reis absolutistas; faltavam neles até as mínimas condições de higiene, embora sobrassem filigranas de ouro nos penicos. E o sangue azul? Isso é balela, pois todo sangue é vermelho e o do nosso candidato a monarca é vermelhíssimo, como sói acontecer com seus parceiros latino-americanos das potências Cuba, Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela. Malgrado o berço pobre, o virtual monarca do Brasil fez o que quis fazer em penicos aceitos da nobreza do sindicalismo e de financiadores do grande baile da Ilha Fiscal ainda vindouro.
Notícias alvissareiras li por estes dias. Na primeira delas, soube da pretensão dos bastidores do governo petista de prorrogar o mandato de Lula por mais dois anos, transferindo as próximas eleições presidenciais para 2012. Na segunda, a êxtase: a convocação de uma Constituinte não sei para quê. Suponho que seja para a divinação de um soberano absoluto.
Para isso, todavia, em primeiríssimo lugar precisamos escoimar os vícios da nossa práxis política. Reformas constitucionais não são necessárias. Tudo pode continuar como aí está na estrutura legal; apenas algumas poucas adaptações, talvez – e digo isso sem grande convicção -, sejam oportunas.
Visualizo essas mudanças, fundamentalmente e antes de tudo, com a purificação das “zelites”. Imagino isso numa extrema unção a corruptos, comunistas, mensaleiros, “regenerados” criminosos políticos e outras figuras de rapina. Dez maracanãs, quinze morumbis, dezessetes mineirões e setecentos e vinte estádios de menor porte receberiam essa gente e todos nós assistiríamos, via satélite e pela internet, à grande remissão dos pecados. Incontáveis clones do Sumo Pontífice desceriam de helicópteros e ungiriam a todos. Xô satanases! Será o nascedouro de uma grande nobreza. De viscondes a barões nascerá a nova corte, sob a direção do maior dos nobres: o Duque José Dirceu.
Ao imperador Dom Pedro III, cortesãos renascidos. Dª Domitila de Castro, a revigorada Marquesa de Santos, substituirá com mais viço sessentonas guerrilheiras e psicoterapeutas sexuais tão em moda e candidatas a mandar em todos nós.
O nosso maior arquiteto, se ainda vivo estiver, modificará a sua obra e projetará na concha do Congresso um monumento ao monarca libertador.
Do pré-sal emergirão as nossas riquezas, que trarão meios e recursos para construção das Forças Armadas Imperiais. O Exército, inspirado pelo novo patrono, Marechal-de-Campo Carlos Lamarca, estará pronto a intervir, com presteza e extrema eficiência, na guarda do patrimônio da nobreza, no apartamento de brigas de cachorros bravos e em outras missões “constitucionais”, sem descurar-se de missões subsidiárias, como a “improvável” defesa da integridade territorial do Brasil.
Infelizmente, o Império terá gente que, nos subterrâneos, conspirará.
Ratos do esgoto que imaginavam lutar pela democracia, no máximo conseguirão pensões e indenizações do Estado por terem defendido, de armas nas mãos, uma República cruel. Quão nobre será a nobreza, nessa comiseração...
Dom Pedro III, antes de “noço” guia, será o condutor do III Reich que vai dar certo. As marolas da economia global levá-lo-ão ao grande destino.
Palavras da salvação...
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
wibiya widget
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
Nenhum comentário:
Postar um comentário