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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O Obama real: Parte I

MÍDIA SEM MÁSCARA
Autor: 14 outubro 2008
Editorias - CulturaEstados Unidos
Livro revela os reais problemas de Barack Obama, sem cometer os erros de seus críticos habituais.

Livro revela os reais problemas de Barack Obama, sem cometer os erros de seus críticos habituais.

Os críticos do senador Barack Obama cometem um erro estratégico quando falam de seus “relacionamentos do passado”. Isso só dá aos seus muitos defensores na mídia a oportunidade de contra-atacar a “culpa por associação”. 

Sempre nos associamos a outras pessoas, seja no trabalho, em nossa vizinhança ou em nossas várias atividades recreativas. A maioria de nós não se preocupa com o que as outras pessoas com quem nos relacionamos pensam sobre política.

Relacionamentos são muito diferentes de alianças. Aliados não são somente pessoas que simplesmente estão no mesmo lugar que estamos, fazendo o mesmo que nós. Você escolhe aliados deliberadamente por alguma razão. O tipo de aliado escolhido diz algo sobre você.

Jeremiah Wright,  Michael Pfleger, William Ayers e Antoin Rezko, não são somente pessoas que simplesmente estavam no mesmo lugar e ao mesmo tempo que Barack Obama. Eles são pessoas com quem ele escolheu se aliar por anos, e entre alguns deles houve troca de substanciais quantias de dinheiro.

Alguns deram apoio político, outros apoio financeiro, às campanhas políticas de Obama. E Obama, em troca, retribuiu, seja com seu próprio dinheiro, seja com o dinheiro do contribuinte. Isso é uma aliança política conhecida – mas uma aliança não é simplesmente um “relacionamento” por se estar no mesmo lugar, ao mesmo tempo.

Obama poderia ter se aliado com outro tipo de pessoas. Mas, recorrentemente, ele aliou-se com pessoas que abertamente expressavam seu ódio pelos Estados Unidos. Por maior que seja o número de bandeiras americanas em seus palanques nesta eleição, esse fato não pode ser mudado.

Infelizmente, tudo o que a maioria sabe sobre Barack Obama é sua própria retórica e a de seus críticos. Além disso, alguns de seus mais irresponsáveis críticos têm feito as mais absurdas acusações – que ele não é um cidadão americano ou que ele é muçulmano, por exemplo.

O que tais falsas acusações promovem é o descrédito dos críticos de Obama em geral. Felizmente, há uma descrição documentada e factual do que Barack Obama tem realmente feito ao longo dos anos, em contraposição ao que ele tem feito ao longo desta campanha eleitoral, na forma de um “best-seller”.

O livro é intitulado “The Case Against Barack Obama“,de David Freddoso. Ele começa, na introdução, por repudiar aqueles críticos de Obama que “têm tentado meramente difamá-lo – alegando falsamente que ele recusa-se a saudar a bandeira dos Estados Unidos ou que tenha assumido seu mandato no senado jurando sobre o Corão, ou que ele nasceu num país estrangeiro.”

Este é um livro sério com 35 páginas finais de documentação para sustentar as coisas ditas no texto principal. Em outras palavras, se você não acredita no que é dito pelo autor, ele lhe mostra aonde ir para verificar os fatos.

Barack Obama ser o primeiro sério candidato negro à presidência dos Estados Unidos é o que muitas pessoas consideram impressionante, mas o que o levou a isso é pelo menos igualmente surpreendente.

A história da carreira política de Obama não é edificante. Ele obteve sua primeira vitória sendo o único candidato na cédula – depois de contratar alguém hábil para desqualificar os signatários das petições dos candidatos de oposição a respeito de qualquer questão técnica que eles pudessem alegar.

Apesar de suas atuais afirmações sobre “mudança” e “limpar a bagunça em Washington”, Obama não esteve ao lado dos reformadores que estavam tentando mudar o status quo da máquina política corrupta de Chicago e limpar a bagunça de lá. Obama apoiou a máquina de Daley e se contrapôs aos candidatos reformadores.

O senador Obama vende uma imagem que é diretamente oposta ao que ele tem feito por duas décadas. Suas fugas de seu passado têm sido tão impressionantes quanto as grandes fugas de Houdini. [*]

A razão de a maioria do público e da mídia estarem tão mesmerizados pelas palavras e pela imagem de Obama, e tão pouco interessados pela realidade factual, talvez se explique pelo que disse uma autoridade do Partido Democrata: “As pessoas não se aproximam de Obama pelo que ele fez, elas se aproximam dele pelo que esperam que ele possa ser.”

O livro de David Freddoso deveria ser lido por aqueles que querem saber quais são os fatos. Mas nem este livro, nem algo mais, vai provavelmente mudar as mentes dos verdadeiros fiéis crentes de Obama, que já se decidiram e não querem ser confundidos pelos fatos.

[*]  Harry Houdini, um húngaro-americano que viveu entre final do século XIX e início do século XX, é considerado o maior mágico que o mundo conheceu. (N. do T.)

Publicado por Townhall.com

Tradução de Antônio Emílio Angueth de Araújo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".