Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Plantando racismo

ARISTÓTELES DRUMMOND

Aristoteles Drummond, jornalista, é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro

Quem conhece os estados brasileiros onde existem populações indígenas instaladas, percebe que o paternalismo do Estado brasileiroem relação aos silvícolas está sendo exagerado, permitindo desperdício do dinheiro público, falta de segurança para obras de infraestrutura e mesmo atividades privadas. E, o que é pior, um sentimento de revolta na população civil que cresce visivelmente.

Exemplo maior é Roraima. Lá, os rizicultores foram, desnecessariamente, expulsos de suas terras, onde, inclusive, contavam com apoio de parte dosíndios. Hoje vivem na miséria e a região deixou de produzir e até exportar arroz para Manaus. Com 10% da população de Roraima, as reservas representam mais de 70% da área do estado.

Mas em outros estados, e muito em função de obras públicas, as exigências materiais beiram o absurdo. Encarecem obras, criam territórios sem controle e deixam a população sendo manipulada, quando não explorada. Alguém precisa levantar esses privilégios e custos. Deve ter muitaONG metida nisso.

O nosso Brasil, como entendeu Gilberto Freyre, está mudando. Planta-se ressentimento para com os índios, que têm todos os direitos e nenhum dever. Cria-se certa instabilidade com esta história de “quilombolas”, que também beira o ridículo, mas que tem levado intranquilidade a milhares de famílias e até a cidades inteiras.Em Belo Horizonte surgiu um “quilombo” em pleno Grajaú, bairro da classe média.

Não dá para entender os objetivos desse tipo de ação, que vai ganhando espaço na máquina pública, no Judiciário e colocando o nosso Brasil em situações ridículas perante a investidores estrangeiros – como ocorre nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, principalmente. Mas, em Santa Catarina, onde a escravidão foi diminuta, tem uma cidade sem crônica de abrigar população de origem africana que está sob ameaça de um grupo que reinvidica a área central do município. E são mais de mil as áreas requeridas no pequeno estado, exemplo de distribuição de terras produtivas no Brasil. Não bastasse o Código Florestal, que quase liquida seu agronegócio.

Esse assunto não comporta tolerância. Nada mais sagrado para a índole do brasileiro do que a paz e a fraternidade numa sociedade reconhecida pelo seu pluralismo racial internacionalmente.

Mas na verdade o clima anda ruim . Quem não tiver sangue índio ou de origem africana acaba sendo considerado de uma raça exploradora e devedora da sociedade . Os ganhos dos índios são verdadeiramente inacreditáveis. Até o Porto de Santos tem uma obra para melhorar seus acessos sem licença por, eventualmente, provocar barulho que pertube a vida de um grupo indígena, que mora cerca de quinze quilômetros da obra.

A falta de reação a estes absurdos é muito preocupante. Mostra uma sociedade acomodada a retroceder no progresso e na dignidade.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".