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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Obama se abstém de saudação da Páscoa, mas celebra feriados muçulmanos

JULIO SEVERO
27 de abril de 2011

WASHINGTON, D.C., EUA, 26 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Os meios de comunicação conservadores estão em fervilhação depois que o presidente Obama negligenciou dar uma declaração de Páscoa, após um ano inteiro em que ele várias vezes comemorou feriados muçulmanos com uma série de declarações.

No domingo a rede noticiosa de televisão Fox News fez uma reportagem mostrando que, diferente dos anos anteriores, Obama negligenciou dar uma declaração em comemoração ao feriado cristão mais sagrado do ano.
O presidente, que indiretamente mencionou a Páscoa em seu discurso semanal, na segunda-feira foi anfitrião, na Casa Branca, de festividades seculares com foco na saúde exibindo um “jardim de ioga” junto com os tradicionais ovos de Páscoa. Obama e sua família realmente participaram de uma reunião de igreja no domingo, diferente do Natal, um dia que a família de Obama não vem querendo comemorar religiosamente a cada ano desde que Obama ganhou a eleição presidencial em 2008.
Pesquisas de opinião pública estão mostrando uma forte corrente de ceticismo entre os americanos com relação à fé que Obama professa, com uma pesquisa de opinião pública do Pew Research de agosto de 2010 mostrando só 34 por cento crendo que ele é cristão.
Media Matters for America, uma organização esquerdista de fiscalização aos meios de comunicação que recentemente lançou um ataque organizado contra a Fox News e outros canais conservadores, criticou ferozmente a “falsa polêmica” ao apontar que a maioria dos presidentes dos EUA jamais fez uma “proclamação” de Páscoa.
“Se esse ataque dos meios de comunicação conservadores não tem como objetivo central lançar dúvida no Cristianismo de Obama, então qual é seu objetivo? As rotulações específicas que os comentários de Obama sobre a Páscoa recebem? Dá um tempo, gente”, Todd Gregory, de Media Matters, se queixou.
Contudo, a Fox News e outros canais frisaram que a omissão de uma declaração de Páscoa foi particularmente significativa à luz da abundante celebração que Obama fez dos feriados muçulmanos no ano passado, inclusive o Ramadã, Eid-ul-Fitr, Hajj e Eid-ul-Adha.
“O presidente Obama deu mensagens especiais para a Páscoa judaica, para o Ramadã dos muçulmanos e para o feriado Diwali dos hindus. Mas e para a Páscoa cristã? Nada”, escreveram os editores do jornal Washington Times na segunda-feira.
Além disso, as primeiras duas declarações de Páscoa de Obama foram criticadas como inapropriadamente “inclusivas” por celebrarem, nas palavras da declaração de 2009, “o espírito comum de humanidade que habita todos nós — judeus e cristãos, muçulmanos e hindus, crentes e descrentes igualmente”. Em comparação, as declarações de Obama nos feriados muçulmanos não mencionaram outras religiões.
Em seu café da manhã de Páscoa na terça-feira passada, os convidados incluíam líderes cristãos esquerdistas e a Irmã Carol Keehan, a diretora da Associação de Saúde Católica que os bispos dos EUA puniram por abandonar a liderança católica para oferecer apoio decisivo para a lei de reforma de Obama do sistema de saúde pública que expande os procedimentos de aborto.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".