Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Brasil “dependência colonial” da China?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA AMÉRICA LATINA?
segunda-feira, 25 de abril de 2011


Presidente Dilma Rousseff chegada
a Sanya, China
Foto Roberto Stuckert-PR
Após uma semana na China, a viagem da presidente Dilma Rousseff amoleceu em matérias de direitos humanos ‒ parece que serão enrijecidos só no Brasil ‒ e concentrou-se no comércio.

Qual foi o balanço?

Um jornal econômico ‒ “Valor” 14.4.2011 ‒ o fez em editorial, apontando para uma inquitante conclusão: o Brasil progride para ser uma colônia comercial da China. Só comercial?

Eis as conclusões principais do jornal:


“A parte política pode ter dado alguma esperança à diplomacia brasileira, embora nada garanta.

“Na questão dos direitos humanos, sobre os quais a China não aceita a menor interferência externa, os dois países estabeleceram que fortalecerão consultas bilaterais e ‘promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas’.

“Provavelmente, haverá um fluxo de experiências de mão única, vinda do Brasil, pois a China é uma ditadura de partido único que não aceita os menores indícios de democracia em seu sistema político.

“A ofensiva (chinesa) na África e na América Latina está bem adiantada, e há poucas coisas que desviam os chineses de seu objetivo de obter garantia de acesso a matérias-primas para seu país.
As relações comerciais com o Brasil guardam a forma da velha dependência colonial: commodities em troca de bens manufaturados. 

“A China tornou-se uma ameaça para vastos setores industriais domésticos, com sua moeda e produtos baratos. O governo chinês não gasta um tostão que seja em nome de solidariedades abstratas. A maioria dos investimentos prometidos na viagem de Lula em 2004 não ocorreu.

“Até há pouco, o padrão chinês de investimento no Brasil se caracterizava por baixos aportes em projetos baratos, especialmente na Zona Franca, com larga escala de importação de componentes vindos da China e países da Ásia.

“A promessa da Foxconn de investir US$ 12 bilhões para a produção de displays (telas de computador e tablets) no país, que criaria 100 mil empregos, poderia indicar alguma mudança, mas deve ser vista com desconto. Empresários brasileiros apontam que o valor do investimento está superestimado.

“Os chineses agora avançam rapidamente e, em 2010, foram os maiores investidores do Brasil, com grandes aquisições na área de distribuição de energia, petróleo e minério de ferro.
Presidente Dilma Rousseff cumprimenta presidente
da China, Hu Jintao. foto Roberto Stuckert-PR
“Até agora parece pouco interessante aos chineses fabricarem algo além de bens de consumo, para atender a um mercado doméstico em franca ascensão. Boa parte da demanda brasileira é atendida por importações chinesas, favorecidas por um câmbio valorizado.

“Quanto à abertura de seu próprio mercado, é bom ser realista. O Brasil esperou anos para vender carne suína aos chineses e eles agora prometeram comprar alguma coisa de três frigoríficos brasileiros.

“O governo chinês não deu autorização à Embraer para fabricação de novos jatos porque rivalizava com projetos semelhantes domésticos.

“Segunda potência mundial, a China não tem muitos motivos para fazer algo mais que concessões cosméticas ao Brasil.”

Se as concessões chinesas foram cosméticas, o que dizer das brasileiras ao gigante comunista?

Em qualquer caso, de um lado ou do outro as vantagens todas foram para o socialismo internacional.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".