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terça-feira, 26 de abril de 2011

DEXTRA, COM EXCLUSIVIDADE: Entrevista exclusiva com José Anselmo dos Santos, o "Cabo Anselmo"

DEXTRA, COM EXCLUSIVIDADE
TERÇA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2011


Depois de publicarmos em fevereiro último a entrevista que fizemos com a jornalista Graça Salgueiro, é a vez de trazermos agora para nossos distintos leitores a entrevista que fizemos na última segunda-feira, dia 18 de abril, com José Anselmo dos Santos, o "Cabo Anselmo", no escritório de seu advogado, em São Paulo.

A intenção de fazermos esta entrevista antecede em muito o próprio início deste blogue, em junho de 2010. Ela surgiu quando assistimos a entrevista que José Anselmo concedeu aos esquerdistas vagabundos do programa Canal Livre, na TV Bandeirantes, em setembro de 2009.

Como sempre acontece quando algum conservador ou alguém identificado com a Direita é entrevistado pela grande imprensa, a entrevista de José Anselmo à Bandeirantes foi apenas um pretexto para os entrevistadores destilarem seu ressentimento esquerdistóide adolescente, num clima de franca hostilidade ao entrevistado, a começar pela primeira pergunta que o moderador Boris Casoy lhe fez: "O sr. se considera um traidor?" A impressão que se tinha era a de que José Anselmo estava sendo entrevistado por membros da União da Juventude Socialista ou da União Nacional dos Estudantes , com os ridículos Fernando Mitre e Antônio Teles parecendo disputar entre si para saber quem hostilizava mais o entrevistado e fazia mais caras feias para ele.

Pensamos conosco: que palhaçada. Nós faríamos algo muito mais honesto se pudéssemos entrevistar este homem.

Depois que o blogue começou e entrevistamos a Graça, pensamos logo em tentar contatar o José Anselmo afim de fazermos uma entrevista com ele em um clima que não fosse o de um linxamento moral esquerdistinha-juvenil, típico do que a imprensa mainstream inevitavelmente faz com qualquer um que não se enquadre em suas fantasias ideológicas. O problema era: como achar esse cara?

Chegamos a ele por acaso. Um dia, conversando com nosso amigo Cavaleiro do Templo, eu lhe disse, já não me lembro por que, que gostaríamos de entrevistar o "Cabo Anselmo". Ele me perguntou se eu também o conhecia. Respondi que não e perguntei se ele sim, ao que ele retrucou afirmativamente. Falei: "Você conhece o Cabo Anselmo? Caramba! Põe a gente em contato com ele!" O resto é história.

O resultado da conversa de quase três horas que tivemos com José Anselmo dos Santos é o que está registrado no vídeo abaixo. Nela, o "Cabo Anselmo", um homem que viu e viveu alguns dos acontecimentos mais importantes da história brasileira recente, falou conosco, entre outros assuntos, sobre:

- Os mitos que a esquerda brasileira (embora não só ela, como ele deixa claro) criou ao seu redor;

- As outras entrevistas que ele já havia concedido à imprensa desde que ele deixou de cooperar com a polícia, em 1973;

- Os eventos do dia 25 de março de 1964 no Sindicato dos Metalúrgicos, no Rio de Janeiro, que lhe puseram no centro da atenção do país às vésperas da Contra-Revolução militar de 31 de março;

- Suas impressões pessoais sobre a Contra-Revolução;

- Os anos que passou em Cuba e suas impressões sobre o cárcere a céu aberto do "socialismo real";

- O retorno ao Brasil em 1970, sua vida como agente comunista e a prisão, em 1971;

- A colaboração com a polícia até o assim chamado "massacre da Chácara São Bento", em 8 janeiro de 1973, em cima do qual a esquerda tupiniquim construiu toda uma hagiografia mentirosa em torno dos seis comunistas subersivos lá mortos, sobretudo ao redor da uruguaia Soledad Barret Viedma, que estaria grávida de José Anselmo (pode escolher: de 4, 6 ou 7 meses, dependendo da narrativa);

- A recusa obstinada do governo federal, agora de propriedade particular do PT, em ao menos lhe restituir sua certidão de nascimento.
Esta foi a primeira vez que José Anselmo concedeu uma entrevista gravada em vídeo a um órgão jornalístico simpático à sua pessoa e ao trabalho inestímável que ele prestou ao país em reconhecer com humildade o erro no qual estava em atuar ao lado dos subersivos de esquerda e tentar se redimir passando a ajudar as Forças Armadas e as forças policiais da nação a combaterem os comunistas crápulas que lutavam para erigir no país um regime totalitário como o que impera até hoje na Ilha do Dr. Castro.

José Anselmo é uma figura humana com uma história extraordinária a contar. Além disto,  é um senhor articulado, bem-humorado e simpático. Ele e seu valente advogado tiveram a bondade de nos receberem em pessoa no saguão do prédio em que fica o escritório onde realizamos a entrevista e as horas que nossa equipe passou conversando com eles foram muito agradáveis, como vocês terão oportunidade de conferir por si mesmos.

Agradecemos de coração ao advogado  Luciano Blandy e ao Cavaleiro do Templo por terem tornado possível o registro deste testemunho sobre a  história nacional recente. Esperamos poder, com isto, ajudar a desconstruir a teia de mentiras que a esquerda brasileira teceu em torno do "Cabo Anselmo".

DEXTRA saúda em José Anselmo dos Santos um exemplo de patriota. É de se lamentar que os comunistas brasileiros que hoje trabalham para "restaurar na América Latina o que se perdeu no Leste europeu" (figuras sinistras como os terroristas Dilma Roussef, Franklin Martins e José Dirceu) não tenham cruzado com um José Anselmo naqueles anos. Guerra é guerra. Se tivessem tido o mesmo destino daqueles seis delinquentes comunistas da Chácara São Bento, estes três aí, entre vários outros, não estariam agora pavimentando o caminho seguro para o inferno socialista em que este país com centenas de milhões de pessoas se encontra.



Se você gostou desta entrevista, ajude o DEXTRA a realizar outras que você nunca vai ver na grande mídia esquerdista. Faça isso doando qualquer quantia, mesmo que seja apenas R$ 1,00. 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".