Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 26 de abril de 2011

TV: os próprios atores reconhecem o veneno.

IPCO
20, abril, 2011


Seremos responsáveis pela lama que nossos filhos recebem todo o dia da televisão. Se até os próprios atores reconhecem isso, por que fechamos os olhos?
Paris, 1968. O mundo parou para ver a revolta de um magote de estudantes da Universidade da Sorbonne que vociferavam: “É proibido proibir”.
Nesse slogan, os rebeldes apontavam para um novo “ideal de vida”, em que todas as sadias barreiras da moral, da disciplina e dos bons costumes estariam eliminadas. Maio de 1968, data da Revolução da Sorbonne foi um marco inicial a partir do qual tem-se proliferado a devassidão por todos os meios possíveis: pela moda, pela arte, por novas doutrinas, etc. E, durante anos, um instrumento foi muito útil para essa corrente ideológica : a televisão.
A TV tornou-se um dos maiores difusores desse “ideal de vida libertário”. E a maneira mais eficaz de forçar a Opinião Pública a seguir suas metas é fazê-la acreditar que “todo o mundo pensa assim”. Ái de quem discordar! Será logo tachado de “retrógrado”. Ir contra esse “ideal de vida” é inadmissível. Mais que proibido proibir, é proibido discordar!
Tal é o mau exemplo que a TV nos passa que até atores de programas televisivos reconhecem. Conforme notícia do site do Yahoo Brasil (11/3/2011), a atriz Carolina Dieckmann declarou que seus filhos “não assistem televisão aberta. Hoje não há motivos para assistirem”. O novelista Walcyr Carrasco disse ter “pena” de Carolina, pois deve “ser horrível trabalhar em um meio que ela não suporta, a ponto de pedir que seus filhos não assistam”. Quem está dentro sabe mais de perto a composição do veneno produzido, e os possíveis efeitos…
Há quem diga que os programas televisivos, as novelas por exemplo, são boas, pois “representam a realidade, e a realidade deve ser vista de frente!” Na verdade, o mundo das novelas não reproduzem a vida real de hoje, mas tenta fabricar a realidade de amanhã, caso as pessoas se deixem influenciar pelas novas  modas e idéias sugeridas subrepticiamente pelo programa.
Outra consideração ainda me vem à mente: muita gente não percebe que muitos de seus problemas familiares – a rebeldia de seus filhos, por exemplo, ou a infidelidade conjugal – entram em seus lares por influência da televisão, cujo lema subjacente é o “proibido proibir”.
E o leitor, o que pensa disso? Deixe seu comentário!

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Discurso de posse do presidente eleito da França, Nicolas Sarkozy




VOU REABILITAR O TRABALHO!  




Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas.

O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada.

Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1.968 não se podia falar da moral. Haviam-nos imposto o relativismo.

idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto quanto o mestre, que não se pode dar notas para não traumatizar o mau estudante.

Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável.

Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbone: “Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar”.

Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo.

Assassinaram os escrúpulos e a ética.

Uma esquerda hipócrita que permitia indenizaçõesmilionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor.

Esta esquerda está na política, nos meio de comunicação, na economia.

Ela tomou o gosto do poder.

A crise da cultura do trabalho é uma crise moral.

Vou reabilitar o trabalho.

Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa: “abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude”.

Os vândalos são bons e a polícia é má.

Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinqüente, inocente.

Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transportecoletivo.

Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados.

Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.

Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa.

Essa esquerda que desde maio de 1.968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República.

Isto não pode ser perpetuado num país como a França e por isso estou aqui.

Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar.

Quero criar uma cidadania de deveres;

“PRIMEIRO OS DEVERES, DEPOIS OS DIREITOS”.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".